Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2017. === Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-07T19:01:09Z
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Previous issue date: 2017-11-30 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). === Devido à constante mudança e alteração dos solos por meio de interferência humana, uma nova classificação foi empregada para melhor discriminação: os Antropossolos. Esses são classificados como decapíticos quando há remoção dos horizontes superficiais. Substratos minerados apresentam atributos muito diversos daqueles presentes em solos e são materiais que limitam severamente o desenvolvimento vegetal devido a fatores físicos, químicos e biológicos desfavoráveis, baixa capacidade de retenção de água, baixa concentração de matéria orgânica e de nutrientes disponíveis, cuja consequência é o prejuízo da sucessão ecológica local. Uma forma de recuperar esses solos é por meio do tratamento com lodo de esgoto, o qual repõe a matéria orgânica e proporciona crescimento vegetal espontâneo. Estudos ainda são necessários para avaliar a eficácia do tratamento, bem como o impacto que esse tratamento pode causar e também o mapeamento desses solos reconstruídos com lodo de esgoto. O propósito deste trabalho foi analisar o comportamento espectral de duas áreas de antropossolos decapíticos revegetados há duas décadas com lodo de esgoto no Distrito Federal, por meio de espectroscopia de reflectância. As amostras também foram submetidas à difratometria de raio X (DRX), como forma de validação da identificação de minerais dos espectros. Foi observada diferenças na dinâmica mineralógicas ao se comparar as amostras de solo pós tratamento e o substrato. Após a aplicação dos métodos, cálculo de profundidade de feição e intensidade integrada dos picos, foi verificado o grau de correlação entre os métodos para as razões de caulinita e gibbsita para o Latossolo e Cambissolo de, respectivamente, 0,92 e 0,98, e para hematita e goethita de, respectivamente, 0,70 e -0,81. Foi observada ainda a presença de todos os minerais citados em ambos os tipos de solo, sendo que o Cambissolo se diferencia pela presença do mineral ilita. As parcelas de substrato apresentaram teor mais caulinítico, enquanto as parcelas que foram submetidas à incorporação do lodo de esgoto apresentaram teor mais gibbsítico. Já na análise discriminante, duas hipóteses foram testadas: a separação do tipo de solo e solos tratados e não tratados. A espectroscopia de reflectância apresentou maiores valores de probabilidade de acerto com todos os minerais e razões em comparação com o método de DRX. Em relação às diferentes profundidades analisadas, as duas primeiras profundidades (0-5 e 5-15 cm) do solo tratado com lodo de esgoto apresentaram maiores registros do mineral gibbsita, o que reforça a ideia de o manejo exercer algum tipo de influência na dinâmica mineralógica do solo, uma vez que a profundidade de 15-30 cm apresentou maior similaridade com a parcela de substrato. Isso pode indicar que o lodo de esgoto é um elemento catalisador do processo de intemperismo biológico, o qual contribuiu de maneira indireta para a alteração química observada nas parcelas do solo. === Due to the constant change and alteration on the soils through human interference, a new classification is applied for better discrimination: the Anthroposols. These are classified as decapitated when the superficial horizons are removed. These mineralized substrates present very different attributes from those present in soils and are materials that severely limit plant growth and development due to unfavorable physical, chemical and biological factors, such as: soil structure, low water retention capacity, low organic matter concentration and available nutrients, the consequence of which is the damage to the local ecological succession. One way to recover these soils is through treatment with sewage sludge, which replenishes the organic matter and provides spontaneous plant growth. Studies are necessary to evaluate the effectiveness of the treatment as well as the impact that this type of treatment can cause, along with a better mapping of these revegetated soils. The purpose of this work was to analyze the spectral behavior of two areas of decapitated Anthroposols recovered with sewage sludge in the Federal District, by means of reflectance spectroscopy, in a way that it was possible to create a spectral library for this new subclass of the Anthroposols. The samples were also exposed to Xray diffraction (XRD), to validate the identification of minerals of the spectrum. Differences in the mineralogical dynamics were observed when comparing the soil samples after treatment and the substrate. After the implementation of the methods, calculation of feature’s depth and integrated intensity of the peaks, it was verified a degree of correlation between the methods for the kaolinite and gibbsite ratios and the Oxisols and Inceptisols, respectively, of 0.92 and 0.98, and for hematite and goethite of, respectively, 0.70 and -0.81. It was also observed the presence of all the minerals mentioned in both types of soil, and the Inceptisols is distinguished by the presence of the illite mineral. The substrate portions had more kaolinite content, while the portions that were submitted to the incorporation of the sewage sludge presented more gibbsite content. Furthermore, in the discriminant analysis, two hypotheses were tested: the separation of soil type and treated or untreated soils. Reflectance spectroscopy presented higher values of probability of success with all minerals and ratios compared to the XRD method. In relation to the different depths analyzed, the first two depths (0-5 and 5-15 cm) of the soil treated with sewage sludge presented greater records of the gibbsite mineral, which reinforces the idea that the management exerts some type of influence in the mineralogical dynamics of the soil, since the depth of 15-30 cm presented greater similarity with the substrate portion. This may indicate that sewage sludge is a catalyzer element of the biological weathering process, which, in turn, contributed indirectly to the chemical alteration observed in the soil portions.
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