Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2016. === Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-06T15:20:44Z
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2016_JaneWalkíriadaSilvaNogueira.pdf: 24795586 bytes, checksum: 03fc2292a00a49bcce31eb4559eccd02 (MD5) === Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-11T17:40:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_JaneWalkíriadaSilvaNogueira.pdf: 24795586 bytes, checksum: 03fc2292a00a49bcce31eb4559eccd02 (MD5) === Introdução: Dentre as atribuições da equipe de enfermagem dentro de uma unidade de terapia intensiva, tem-se a realização da higiene bucal. Esta, além de ser um cuidado que proporciona manutenção da higiene e do conforto, tem sido abordada, na literatura científica, como uma prática de controle de infecção e uma medida que visa a segurança do paciente.Desta forma, torna-se crucial conhecer como os profissionais de enfermagem realizam a higiene bucal de pacientes dependentes de cuidados a fim não só de apreender a importância que se tem dado à esse tipo de assistência, mas também com o objetivo de clarear os pontos necessários para o reforço e treinamento da equipe. Objetivo: Analisar as medidas de higiene bucal adotadas por profissionais de enfermagem em pacientes dependentes em uma unidade de terapia intensiva. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, de caráter exploratório, com abordagem quantitativa associada a observação direta estruturada, não participativa, tendo como foco as práticas de profissionais de enfermagem relacionadas aos cuidados bucais de pacientes dependentes. Desenvolveu-se em uma unidade de terapia intensiva adulto de uma instituição pública de ensino localizada na cidade de Brasília, Distrito Federal. A amostra foi composta por 61 técnicos de enfermagem e 43 pacientes que estavam sob os seus cuidados. Utilizou-se um instrumento estruturado com itens relacionados aos perfis dos pacientes e dos profissionais, associado a um ckecklist para observação sequencial sobre as práticas de enfermagem realizadas antes, durante e após os cuidados bucais nos pacientes. Utilizou-se a estatística descritiva e os recursos do software estatístico SPSS, versão 18.0, para a análise dos dados. Resultados: A maior parte dos pacientes era do sexo masculino, com mais de 50 anos, dentados, internados na unidade há menos de dez dias, sob ventilação mecânica invasiva por meio de tubo orotraqueal ou traqueostomia. Hipertensão arterial sistêmica foi a comorbidade mais frequente. O acidente vascular encefálico constituiu o principal motivo de internação. Houve diferença significativa entre os pacientes que desenvolveram ou não pneumonia associada a ventilação mecânica no que tange ao tempo de internação na unidade de terapia intensiva (p-valor 0,000). Quanto aos profissionais, a maior parte era do sexo feminino, com média de 36,8 anos de idade, e trabalhava em média há 10 anos na área da enfermagem e há 6 anos em uma unidade de terapia intensiva. Utilizou-se as recomendações da Associação de Medicina Intensiva Brasileira como padrões de competência para avaliar as práticas sobre cuidados bucais executadas pelos técnicos de enfermagem. Destes, a maior parte (72,1%) não seguiu as recomendações. Apenas 27,9% dos profissionais conseguiu cumprir parcialmente as práticas recomendadas.A maioria não recebeu informações ou capacitações sobre cuidados bucais pela instituição na qual trabalha e não soube informar sobre a existência de um protocolo na unidade sobre higiene bucal. Conclusão: Os resultados apontam que as práticas relacionadas aos cuidados bucais dos profissionais observados mostraram estar pouco sustentadas em evidências científicas ou mesmo na necessidade de cada paciente internado na unidade de terapia intensiva. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT === Introduction: The attributions of the nursing team in an intensive care unit include the oral hygiene of patients. In addition to ensuring the maintenance of hygiene and comfort, this practice has been addressed in the literature as an infection control measure, that is also aimed at patient safety. Hence, it is essential to learn how the nursing team performs the oral hygiene of care-dependent patients, not only to apprehend the importance that has been given to this type of care, but also with the objective to clarify the points needed for the knowledge reinforcement and training of the team. Objective: To analyze the preventive oral hygiene measures adopted by nursing professionals in full care-dependent patients in an intensive care unit. Method: This was a descriptive exploratory study, with a quantitative approach, in combination with direct, structured and non-participant observation, focused on the practices of nursing professionals regarding the oral care of patients fully dependent on their care. It was developed at the adult intensive care unit of a public teaching hospital located in the city of Brasília, Federal District. The sample was made up of 61 nursing technicians and 43 patients under their care. The authors used a structured tool with items related to the profiles of the patients and professionals, and a checklist for observation of the nursing practices performed before, during and after oral care is provided to patients. Data were analyzed using descriptive statistics and the resources of the statistical software SPSS, version 18.0. Results: Most of the patients were men, aged over 50 years, full-toothed, who had been hospitalized for less than 10 days, and under invasive mechanical ventilation through an orotracheal or tracheostomy tube. Systemic arterial hypertension was the most frequent comorbidity. Stroke was the main reason for hospitalization. There was a significant difference between patients who developed or not pneumonia associated with mechanical ventilation as regards the length of stay in the intensive care unit (p-value 0.000). Regarding professionals, most were women, with a mean age of 36.8 years, who worked for a mean of 10 years in the nursing area and for 6 years in intensive care. The recommendations of the Brazilian Association of Intensive Care Medicine were used as competence standards to assess the oral care practices of nursing technicians. Of these, most (72.1%) did not follow the recommendations. Only 27.9% of the professionals managed to comply partially with the recommended practices. Most did not receive information or training on oral care at the institution where they work and could not inform the existence of a protocol in the unit for oral hygiene. Conclusion: The results show that the oral hygiene practices of the professionals observed were poorly based on scientific evidence or even on the need of each patient hospitalized in the intensive care unit. ________________________________________________________________________________________________ RESUMEN === Introducción: Entre las obligaciones del equipo de enfermería en una unidad de terapia intensiva corresponde considerar la ejecución de la higiene bucal. Además de ser un cuidado que mantiene la higiene la comodidad, ha sido abordada en la literatura científica como práctica de control de infección como medida que observa la seguridad del paciente. Consecuentemente, es esencial saber cómo aplica el equipo de enfermería la higiene bucal en pacientes dependientes de cuidados, no sólo para entender la importancia que se le otorga a este tipo de atención, sino también para determinar los puntos necesarios para capacitar entrenar al equipo. Objetivo: Analizar las medidas preventivas de higiene bucal adoptadas por profesionales de enfermería en pacientes totalmente dependientes de cuidados en una unidad de terapia intensiva. Método: Investigación descriptiva de carácter exploratorio, con abordaje cuantitativo asociado a la observación directa estructurada, no participativa, con foco en las prácticas profesionales de enfermería relacionadas a la higiene bucal en pacientes totalmente dependientes de cuidados. Se desarrolló en una unidad de terapia intensiva adultos de institución pública de enseñanza ubicada en Brasilia, distrito federal. Muestra compuesta por 61 técnicos de enfermería, además de 43 pacientes bajo los cuidados de estos profesionales. Se utilizó un instrumento estructurado con ítems relacionados al perfil de los pacientes los profesionales, asociado a un check-list para observación secuencial de las prácticas de enfermería realizadas antes, durante después de la higiene bucal en los pacientes. Se aplicó estadística descriptiva con apoyo del software estadístico SPSS-versión 18.0 para analizar los datos. Resultados: La mayoría de los pacientes era de sexo masculino, de más de 50 años, con dentadura completa, internados en la unidad con menos de diez días, bajo respiración artificial invasiva mediante tubo orotraqueal o traqueotomía. La hipertensión arterial sistémica fue la comorbilidad más frecuente. El principal motivo de internación consistió en accidente vascular cerebral. Existió diferencia significativa entre pacientes que desarrollaron neumonía asociada a respiración artificial los que no la desarrollaron en lo que respecta al tiempo de internación en la unidad de terapia intensiva (p-valor 0,000). Respecto a los profesionales, eran mayoritariamente de sexo femenino, con media de 36,8 años de edad. La mayor parte trabaja en promedio hace diez años en el área de enfermería, con 6 años de experiencia en unidad de terapia intensiva. Se utilizaron las recomendaciones de la Asociación Médica de Terapia Intensiva Brasileña como estándares de competencia para evaluar las prácticas sobre cuidados bucales ejecutados por los técnicos de enfermería. De ello, la mayoría (72,1%) no siguió tales recomendaciones. Solamente el 27,9% de los profesionales consiguió cumplir parcialmente las prácticas recomendadas. La mayoría no recibió información ni capacitación sobre cuidados bucales de parte de la institución en la que actúan no supo informar sobre la existencia de un protocolo en la unidad sobre higiene bucal. Conclusión: Los resultados expresan que las prácticas relativas a cuidados bucales de los profesionales observados mostraron estar poco sustentadas en evidencias científicas o incluso en la necesidad de cada paciente internado en la UTI.
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