Prevalência de partos prematuros no Hospital de Base "Dr. Ary Pinheiro" (Porto Velho - RO) causados por malária durante a gestação no período de 2001 a 2003 em usuárias do SUS
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. === Submitted by Alexandre Marinho Pimenta (alexmpsin@hotmail.com) on 2009-11-19T15:23:34Z No. of bitstreams: 2 Maria da Conceição Ribeiro Simões_anexos.pdf: 20367 bytes, checksum: a57605f7742464758423331abed506...
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Parto (Obstetrícia) - prematuros Malária Simões, Maria da Conceição Ribeiro Prevalência de partos prematuros no Hospital de Base "Dr. Ary Pinheiro" (Porto Velho - RO) causados por malária durante a gestação no período de 2001 a 2003 em usuárias do SUS |
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. === Submitted by Alexandre Marinho Pimenta (alexmpsin@hotmail.com) on 2009-11-19T15:23:34Z
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Previous issue date: 2006 === O presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência dos partos prematuros em mulheres infectadas por malária e usuárias do SUS no Hospital de Base
“Dr. Ary Pinheiro” – HBAP, no município de Porto Velho – RO, no período de 2001 a
2003. Realizou-se um estudo descritivo retrospectivo, onde foram analisados 715
prontuários de gestantes que tiveram partos prematuros e selecionados 314 prontuários de
mulheres que terminaram sua gravidez entre a 20ª e 36ª semanas. Neste período ocorreram
12.829 partos no HBAP e 927 (7,2%) foram partos prematuros. Estes partos prematuros
foram relacionados com várias causas: 30,8% com Rotura Prematura de Membranas(ROPREMA), 15,9% com Óbito Fetal Intra-Útero (OFIU), 11,4% com Infecção do Trato Urinário (ITU), 13,3% com Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), 7,9% com Descolamento Prematuro da Placenta (DPP), 6,0% Gemelares, 2,5% com Eclampsia, 1,9% com Mal Formação Fetal, 1,2% Anencéfalo, 0,6% com Placenta Prévia (PP), 0,6% com Apresentação Pélvica, 0,3% com Lupus Eritematoso Sistêmico (LES), que foram excluídos deste estudo, e 7,3% correlacionados com malária, que foram incluídos neste estudo. A procedência dos casos mais freqüente foi de 39,1% do município de Candeias, zona urbana, e 30,4% da zona rural de Porto Velho (PVH). A idade gestacional mais freqüente em que a grávida se infectou e o tipo de malária, foi em 52,1% dos casos entre a 26ª e 30ª semanas, sendo 52,2% com malária vivax e 47,8% com malária falciparum. O número de gestação mais freqüente em 60,9% foi de 2 a 3 gestações. A malária vivax foi encontratada em 52,2% dos casos e todos tratados com cloroquina. Os partos ocorreram em 39,1% entre a 28ª e 31ª semana de gestação, sendo 52,2% com malária vivax. Os partos em 82,6% foram vaginais. Os recém-nascidos (RN) pesaram entre 1.900 e 2.399 gramas em 30,4% dos casos, e desses 47,4% foram tratados com quinina. Em 82,6% os RN foram para o berçário e 52,2% foram tratados com cloroquina. Conclui-se que a infecção por
malária na gestação levou a ocorrência de partos prematuros, que as gestantes procederam de áreas de maior endemicidade de malária e que não houve diferença estatisticamente significativa quando comparadas ao tipo de plasmódium. Apesar dos esquemas de tratamento com antimaláricos terem sido de acordo com os preconizados pelo Ministério da Saúde, observamos que a malária na gestação está relacionada com péssimos resultados perinatais. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT === This study aimed to analyze the prevalence of premature childbirths in women infected by malaria and SUS users at the hospital Dr. Ary Pinheiro –HBAP, in Porto Velho – RO, from 2001 to 2003. A retrospective descriptive study had been accomplished, in which 715 pregnant women records were analyzed, all of them have had premature
childbirth, and selected 314 records of women who have ended their pregnancy between
the 20th and 36th weeks. In this period 12829 childbirths had happened at HBAP and
927 (7.2%) were premature. Those premature childbirth were related to several causes:
30.8% premature membranes rupture (ROPREMA), 15.9% intra-uterus fetus death(OFIU), 11.4% urinary system infection (ITU), 13.3% hypertension pregnancy disease(DHEG), 7.9% premature placenta displacement (DPP), 6.0% twins, 2.5% eclampsy, 1.9% fetus bad formation, 1.2% non-encephalon, 0.6% previous placenta (PP), 0.6% pelvic presentation, 0.3% systemic eritematosy lupus (LES) which had been excluded from this
study, and 7.3% related to malaria, which had been included in this study. The provenance of the most frequent cases was 39.1% from Candeias urban area, and 30.4% from Porto Velho’s rural area. The most frequent pregnancy age, in which the pregnant women have infected and the kind of malaria, was in 52.1% of cases between the 26th to the 30th weeks, been 52,2% vivax malaria and 47,8% falciparum malaria. The most frequent number of pregnancy, 60.8 % was from 2 to 3 gestations. Vivax malaria has been found in 52.2% of cases, all of them, treated with cloroquina. The childbirths occurred in 39.1% between
28th to 31st pregnancy week, been 52,2% with vivax malaria. The childbirths in 82.6%
were vaginal. The newborn weighed between 1.900 to 2.399 grams in 30.4% of cases,
which 47,8% had been treated with quinine. In 82.6% of cases the newborn went to the
nursery, and 52,2% were treated with cloroquina. Thus the infection by malaria in
pregnancy lead to premature childbirths, the pregnant women came from malaria endemic
areas and there was no great statistic difference about the kind of plasmodium. Although the treatment system with anti-malaria had been accomplished according to directions of Brazilian Health Department, we observed that the malaria in pregnancy is related with very bad gestation results. |
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Tomaz, Carlos Alberto Bezerra |
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Tomaz, Carlos Alberto Bezerra Simões, Maria da Conceição Ribeiro |
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Estes partos prematuros foram relacionados com várias causas: 30,8% com Rotura Prematura de Membranas(ROPREMA), 15,9% com Óbito Fetal Intra-Útero (OFIU), 11,4% com Infecção do Trato Urinário (ITU), 13,3% com Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), 7,9% com Descolamento Prematuro da Placenta (DPP), 6,0% Gemelares, 2,5% com Eclampsia, 1,9% com Mal Formação Fetal, 1,2% Anencéfalo, 0,6% com Placenta Prévia (PP), 0,6% com Apresentação Pélvica, 0,3% com Lupus Eritematoso Sistêmico (LES), que foram excluídos deste estudo, e 7,3% correlacionados com malária, que foram incluídos neste estudo. A procedência dos casos mais freqüente foi de 39,1% do município de Candeias, zona urbana, e 30,4% da zona rural de Porto Velho (PVH). A idade gestacional mais freqüente em que a grávida se infectou e o tipo de malária, foi em 52,1% dos casos entre a 26ª e 30ª semanas, sendo 52,2% com malária vivax e 47,8% com malária falciparum. O número de gestação mais freqüente em 60,9% foi de 2 a 3 gestações. A malária vivax foi encontratada em 52,2% dos casos e todos tratados com cloroquina. Os partos ocorreram em 39,1% entre a 28ª e 31ª semana de gestação, sendo 52,2% com malária vivax. Os partos em 82,6% foram vaginais. Os recém-nascidos (RN) pesaram entre 1.900 e 2.399 gramas em 30,4% dos casos, e desses 47,4% foram tratados com quinina. Em 82,6% os RN foram para o berçário e 52,2% foram tratados com cloroquina. Conclui-se que a infecção por malária na gestação levou a ocorrência de partos prematuros, que as gestantes procederam de áreas de maior endemicidade de malária e que não houve diferença estatisticamente significativa quando comparadas ao tipo de plasmódium. Apesar dos esquemas de tratamento com antimaláricos terem sido de acordo com os preconizados pelo Ministério da Saúde, observamos que a malária na gestação está relacionada com péssimos resultados perinatais. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT This study aimed to analyze the prevalence of premature childbirths in women infected by malaria and SUS users at the hospital Dr. Ary Pinheiro –HBAP, in Porto Velho – RO, from 2001 to 2003. A retrospective descriptive study had been accomplished, in which 715 pregnant women records were analyzed, all of them have had premature childbirth, and selected 314 records of women who have ended their pregnancy between the 20th and 36th weeks. In this period 12829 childbirths had happened at HBAP and 927 (7.2%) were premature. 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Vivax malaria has been found in 52.2% of cases, all of them, treated with cloroquina. The childbirths occurred in 39.1% between 28th to 31st pregnancy week, been 52,2% with vivax malaria. The childbirths in 82.6% were vaginal. The newborn weighed between 1.900 to 2.399 grams in 30.4% of cases, which 47,8% had been treated with quinine. In 82.6% of cases the newborn went to the nursery, and 52,2% were treated with cloroquina. Thus the infection by malaria in pregnancy lead to premature childbirths, the pregnant women came from malaria endemic areas and there was no great statistic difference about the kind of plasmodium. 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