Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2005. === Submitted by Alexandre Marinho Pimenta (alexmpsin@hotmail.com) on 2009-10-14T23:21:24Z
No. of bitstreams: 1
2005_Carolina da Silva Pinto.pdf: 1594402 bytes, checksum: 837dd974d1a1b75cc1c3e28c2a3954ef (MD5) === Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2009-11-17T14:55:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2005_Carolina da Silva Pinto.pdf: 1594402 bytes, checksum: 837dd974d1a1b75cc1c3e28c2a3954ef (MD5) === Made available in DSpace on 2009-11-17T14:55:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2005_Carolina da Silva Pinto.pdf: 1594402 bytes, checksum: 837dd974d1a1b75cc1c3e28c2a3954ef (MD5)
Previous issue date: 2005-07-11 === Devido à sua recente detecção no Brasil, pouco se conhece da reação das linhagens e variedades de soja (Glycine max (L.) Merril) à murcha-de-Curtobacterium causada por Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens provenientes de feijoeiro (Phaseolus vulgaris). A soja é uma planta usada na rotação de cultura com o feijão onde foi primeiramente detectada a bactéria. O presente trabalho teve como objetivo principal avaliar a reação das linhagens e variedades de soja, fornecidas pela empresa Genética Tropical, a um isolado de C. flaccumfaciens pv.flaccumfaciens, proveniente de feijão em casa de vegetação. Foi realizada também a observação semanal do comportamento da bactéria após a inoculação desta em diferentes estádios de desenvolvimento da planta e, por último, a observação e determinação das vias de penetração. Os resultados foram analisados conforme as percentagens (%) de folhas com sintomas visíveis de murcha-de-Curtobacterium , em relação ao total de folhas na planta (avaliação aos 10 e 20 dias após inoculação), obtendo-se um percentual médio. De acordo com os dados coletados nas duas avaliações, pode-se constatar que todas as variedades testadas foram suscetíveis, apresentando-se no nível de baixa suscetibilidade. A variedade Msoy 9001 (9,42 a 18,43% das folhas afetadas), proporcionalmente foi a que maior susceptibilidade apresentou, seguidas pelas variedades Msoy 8001 (1,69 a 15,6% das folhas afetadas), Conquista (1,22% a 6,33% das folhas afetadas) e Msoy 8329 (0,69% das folhas afetadas). As linhagens apresentaram diferentes níveis de suscetibilidade, sendo classificadas em: alta (41,30 a 59,02% das folhas afetadas), média (20,15 a 39,00 das folhas afetadas) e baixa (0,69 a 19,91 das folhas afetadas). Sendo que 23,73% das linhagens foram alocadas no grupo de média suscetibilidade (SS) e 74,82% das linhagens e variedades foram alocadas no grupo de baixa susceptibilidade (S). As linhagens 1696 (GT01-366), 1697 (GT01-343) e 1683 (GT01-368) foram resistentes à estirpe de C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens, com 0% das folhas afetadas. Os dados da observação semanal do comportamento da bactéria após a inoculação desta aos 10 dias após o plantio mostraram que em todas as variedades e linhagens avaliadas houve um aumento da quantidade de células (expressas em UFC) inoculada, que foi de 1,613 x106, já em relação à primeira semana de avaliação. Nas variedades 1042 (Mxiv SOY 9001) e 1218 (M-SOY 8001), que pertencem ao grupo de baixa suscetibilidade, e na linhagem 979 (GT01- 354), que pertence ao de média suscetibilidade, ocorreu uma acentuada queda na quantidade de UFC, no decorrer de seis semanas. Já nas linhagens 963 (GT01- 450), 1126 (GT01- 290), 975 (GT01- 28), 1127 (GT01- 414) e 887 (GT01- 287) ocorreu uma leve diminuição da média de UFC, e o mesmo não ocorreu com a percentagem de folhas com sintomas, sendo que as linhagens 963, 1126 e 975 foram classificadas no grupo de alta suscetibilidade. Nas linhagens 1137 (GT01- 304), 1204 (GT01- 304) e 890 (GT01- 452), não foi observada nenhuma variação da média de UFC no decorrer das semanas avaliadas, permanecendo esta constante. As últimas linhagens avaliadas neste experimento foram as 974 (GT01-372), 1205 (GT01-249), 1046 (GT01-87), 1136 (GT01- 456) e a 1203 (GT01-327). Estas apresentaram um aumento da média de UFC no transcorrer das semanas avaliadas. Na análise semanal do comportamento da bactéria após a inoculação desta em diferentes estádios de desenvolvimento da planta, foi observado que na época 10 (inoculação aos 10 dias após o plantio), em todas as linhagens e variedades, ocorreu uma queda da quantidade de UFC, se compararmos à primeira semana com a última semana de avaliação, mas mesmo com esta diminuição da quantidade de UFC, as plantas das linhagens e variedades avaliadas não conseguiram se recuperar. Já nas épocas 20 (inoculação aos 20 dias após o plantio) e 30 (inoculação aos 30 dias após o plantio), não ocorreu um aumento do número de células UFC inoculada. Nestas duas épocas (20 e 30), ocorreu uma variação entre as variedades e linhagens no decorrer das avaliações, pois em algumas ocorreu um aumento e em outras uma diminuição da quantidade de UFC. Contudo este aumento não chegou a ser tão alto e a causar sintomas tão severos quanto aqueles causados na época. No experimento de análise das vias de penetração nas linhagens e variedades inoculadas na folha, a bactéria foi detectada somente nas variedades 7114 e 1522, e nas linhagens 1694 e 1529. Na inoculação no solo sem ferimentos prévios na raiz, foi verificada a presença da bactéria na linhagem 1683 e nas variedades 1698 e 1522, já na inoculação no solo com ferimentos nas raízes, a bactéria foi observada na variedade 1540 e na linhagem 1694.
|