Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, 2016. === Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-08-24T16:44:02Z
No. of bitstreams: 1
2016_PaulaMartinsdeOliveira.pdf: 2291590 bytes, checksum: c3d46ba0c2e653fd8482367d99c7e777 (MD5) === Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-10-27T18:47:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_PaulaMartinsdeOliveira.pdf: 2291590 bytes, checksum: c3d46ba0c2e653fd8482367d99c7e777 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-10-27T18:47:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_PaulaMartinsdeOliveira.pdf: 2291590 bytes, checksum: c3d46ba0c2e653fd8482367d99c7e777 (MD5) === Este trabalho objetivou o desenvolvimento e a caracterização de micropartículas de quitosana para a administração pulmonar da isoniazida (INH) como alternativa não invasiva e mais segura para o tratamento da tuberculose. Um método analítico para quantificação de INH por cromatografia líquida de alta eficiência foi desenvolvido e validado seguindo os parâmetros de seletividade, linearidade, precisão, exatidão, limites de detecção e quantificação preconizados pelo ICH e pela ANVISA. As micropartículas de quitosana foram preparadas pela técnica de spray drying utilizando-se diferentes proporções de polímero/fármaco (1:0; 1:1, 2:1, 3:1 p/p). Foram também preparadas micropartículas reticuladas com TPP, com e sem INH. O rendimento do processo de obtenção variou de 30,5 a 46,3%. As micropartículas obtidas apresentaram elevados valores de eficiência de encapsulação (entre 89% e 114%) e valores de potencial zeta superiores a +17,7 mV, tendo sido o potencial zeta inversamente proporcional à concentração de fármaco nas partículas e afetado negativamente pela presença do TPP nas amostras. A análise morfológica revelou partículas bastante esféricas, e mostrou que a presença de INH resultou em superfície mais lisa para as micropartículas de quitosana se comparada às micropartículas preparadas sem o fármaco. Todas as micropartículas, em média, apresentaram diâmetro em torno de 3,5 μm, o que deve favorecer sua deposição pulmonar após inalação do pó seco. Os dados de FTIR e DSC demonstraram a estabilidade química da INH com a quitosana e um elevado grau de interação do fármaco com o polímero. Os estudos in vitro de liberação de INH a partir das micropartículas de quitosana revelaram que as micropartículas reticuladas com TPP retardaram melhor a liberação do fármaco que as micropartículas preparadas com o polímero não reticulado. Todas as micropartículas demonstraram potencial mucoadesivo segundo estudos realizados in vitro com mucina. Ensaios de citotoxicidade in vitro mostraram que as formulações produzidas não foram citotóxicas para macrófagos alveolares AMJ2-C11. Além disso, a dosagem de citocinas liberadas após tratamento das células com as micropartículas demonstrou que as micropartículas foram capazes de ativar os macrófagos alveolares, aumentando a produção de TNF-α e IL-10. Conclui-se, portanto, que as micropartículas de quitosana, reticuladas ou não, desenvolvidas neste trabalho apresentam-se como potenciais sistemas de liberação pulmonar do antimicrobiano INH para tratamento local da tuberculose. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT === This study aimed the development and characterization of chitosan microparticles for pulmonary administration of isoniazid (INH) as a non-invasive and safer alternative for the treatment of tuberculosis. An analytical method for quantification of INH by high-performance liquid chromatography was developed and validated according to the parameters of selectivity, linearity, precision, accuracy, limits of detection and quantification, recommended by the ICH and ANVISA. The chitosan microparticles were prepared by spray drying technique using different ratios of polymer/drug (1:0; 1:1; 2:1; 3:1 w/w). Microparticles were also prepared with TPP, with and without INH. The yield of the production process ranged from 30.5 to 46.3%. The obtained microparticles presented high encapsulation efficiency values (between 89% and 114%) and zeta potential values greater than +17.7 mV, being zeta potential inversely proportional to the concentration of drug in the particles and negatively affected by the presence of TPP in the samples. Morphological analysis revealed spherical particles, and showed that the presence of INH resulted in smoother surface to the chitosan microparticles compared to microparticles prepared without drug. All microparticles, on average, had a diameter of about 3.5 μm, which should favor their lung deposition after inhalation of the dry powder. The FTIR and DSC data showed the chemical stability of chitosan and INH to a high degree of drug interaction with the polymer. The in vitro release of INH from chitosan microparticles revealed that the crosslinked microparticles better delayed release of the drug than microparticles prepared without the crosslinking agent. All microparticles demonstrated mucoadhesive potential, according to studies conducted in vitro with mucin. In vitro cytotoxicity assays showed that the formulations produced were not cytotoxic for alveolar macrophages AMJ2-C11. Moreover, the dosage cytokines released after treatment of the cells with microparticles demonstrated that the microparticles were able to activate alveolar macrophages, enhancing TNF-α and IL-10 production. It follows, therefore, that chitosan microparticles, crosslinked or not, developed in this work are presented as potential lung delivery systems for local INH antimicrobial treatment of tuberculosis.
|