Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2016. === Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-07-04T13:34:20Z
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2016_AlexandreFonsecaSantos.pdf: 441127 bytes, checksum: c361dcd7f41bf2148d5b549cb10fc716 (MD5) === Este estudo de caso analisa a percepção de gestores, trabalhadores, usuários e
representantes da sociedade civil organizada sobre o processo de descentralização do cuidado das pessoas vivendo com HIV/AIDS em um município de grande porte do sul do Brasil. Realizaram-se 9 entrevistas com atores chave, que foram analisadas pelo método qualitativo de análise do conteúdo, segundo pressupostos de Bardin. Os resultados foram organizados segundo os grupos temáticos: razões para descentralizar, atores chaves, obstáculos, fortalezas e estratégias adotadas. Destacaram-se, ainda, as categorias: da resistência a mudança do modelo organizacional como viés do status quo, e adscrição territorial como obstáculo ao acesso e ao processo de descentralização. No grupo temático “razões para descentralizar” destacaram-se as categorias: perfil da epidemia local, o papel da atenção básica no ordenamento do cuidado, maior facilidade para gerir os serviços, incentivo financeiro, serviços sobrecarregados. No grupo “atores chave” observaram-se as seguintes categorias: membros dos conselhos de saúde, universidades, usuários, gestores das três esferas de governo, membros da sociedade civil, trabalhadores da saúde, imprensa, políticos. Os obstáculos mencionados foram: problemas na organização e qualificação da atenção, financiamento insuficiente, entraves normativos, intercorrências políticas, complexidade do cuidado das PVHA, problemas na formação profissional. As fortalezas apontadas nas entrevistas foram: gestor próximo da sociedade civil, vontade política, comprometimento das equipes, simplificação do cuidado, melhoria do acesso, satisfação dos usuários. As estratégias observadas pelos entrevistados foram: escentralização gradativa, capacitação e apoio matricial, negociação com diversos atores, flexibilidade, cuidado compartilhado. ___________________________________________________________________________________________ ABSTRACT === In this case study, we explore the perception of managers, health workers, patients and representatives of civil society about the decentralization of HIV care in major Brazilian city in the south of the country. We interviewed 9 key actors and then we analyzed them through the qualitative method of content analysis according to Bardin. We organized the results in 5 thematic groups so named: reasons for decentralization, key actors, obstacles, strengths and strategies used to achieve the decentralization. We also highlighted two categories called: resistance to change as the status quo bias, and territory as an obstacle to access and decentralization. The group “reasons for decentralization” showed the categories: local epidemic profile, primary health care main role, easier to manage decentralized services, financial incentives, overloaded services. We found the following key actors: representatives of health councils, universities,
patients, managers, civil society, health workers, media and politicians. In group “obstacles” we found: problems of organization and quality of care, budget
gaps, normative difficulties, politic problems, complexity of HIV care, problems of education of professionals. The main categories in the group “Strengths” were: proximity of manager to civil society, political willingness, professional commitment, simplification of HIV care,
improvement to access, patient satisfaction. The categories of thematic group “Strategies” were: step by step decentralization, training and close supervision, negotiation, flexibility, sharing responsibility for patient
care between primary health care and specialized services.
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