Desenvolvimento e mudança climática : estímulos à inovação em energia de baixo carbono em países de industrialização tardia (1997-2014)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2015. === Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-12T17:54:23Z No. of bitstreams: 1 2015_RafaelRamalhoDubeux.pdf: 5203098 bytes...
Main Author: | |
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Other Authors: | |
Language: | Portuguese |
Published: |
2016
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Subjects: | |
Online Access: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/20231 http://dx.doi.org/10.26512/2015.5.T.20231 |
Summary: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2015. === Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-12T17:54:23Z
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2015_RafaelRamalhoDubeux.pdf: 5203098 bytes, checksum: 82c72b71a4b372f8f07d007fadb24704 (MD5) === Exibindo uma matriz energética relativamente limpa e favorecido pela disponibilidade de recursos hídricos, terras aráveis abundantes para biomassa e vastas reservas de petróleo, o Brasil não está encorajando na mesma intensidade que outros países inovações tecnológicas em energias de baixo carbono. O sistema de aprendizado tecnológico passivo em torno do qual se estruturou a industrialização tardia do país constitui um obstáculo para as atividades de inovação local, situação que é agravada pela perda de competitividade industrial decorrente da persistente sobreapreciação cambial. China, Taiwan e Coreia, por outro lado, premidos pela necessidade de limitar suas emissões de carbono na geração de energia e de reduzir a vulnerabilidade à importação de fontes energéticas, estão adotando políticas públicas para fomentar inovações em energia limpa. Esses países asiáticos são favorecidos pelo sistema de aprendizado tecnológico ativo que escorou a industrialização tardia, além de beneficiarem-se de moedas depreciadas que favorecem a manufatura local. As políticas energéticas e tecnológicas dessas quatro nações refletem esses diferentes contextos. No caso brasileiro, a geração de energia segue dependente de importação de tecnologias estrangeiras e mantém a aposta em fontes tradicionais de energia, o que resultou em uma indústria energética de baixo carbono tecnologicamente dependente, ainda que a matriz energética seja comparativamente pouco poluente. China, Taiwan e Coreia adotaram intensos estímulos à inovação no setor e estão construindo gradualmente uma indústria energética tecnologicamente autônoma, ainda que mantenham níveis de emissão de carbono bastante elevados em suas matrizes de energia. === Flaunting a clean energy mix and favored by hydropower availability, abundant land for biomass and vast oil reserves, Brazil is not intensely encouraging clean and innovative energy technologies. The passive learning system forged during the country’s late industrialization hampers the efforts towards innovation, and the situation is worsened by an overvalued currency that affects its manufacturing activities. China, Taiwan and South Korea, on the other hand, endangered by the need to limit carbon emissions in the energy sector and to reduce the vulnerability to its enormous energy imports, are adopting bold policies to foster clean technologies. These Asian countries are favored by the active learning system that underpinned their industrialization and the depreciated currency that favors local manufacturing. The energy and technology policies of those four countries reflect these different contexts. Brazilian energy policies rely on imported technologies and bet on traditional sources of energy, resulting in a technologically dependent low carbon energy industry, though exhibiting comparatively clean energy mix. China, Taiwan and Korea adopted pro-innovation energy policies and are building a gradually autonomist energy industry, despite the current very high level of carbon emissions in their energy sectors. |
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