Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas,
Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2013. === Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-11-08T14:19:58Z
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2013_DanielBritoMachado.pdf: 899810 bytes, checksum: 84260eb5de8476bce7644fec01d90394 (MD5) === Esta dissertação tem como objetivo investigar as propriedades semânticas e
sintáticas das preposições em ambientes de oração infinitiva em oposição aos ambientes
de complementação por sintagma nominal/determinante. Já se demonstrou em estudos anteriores que a preposição introdutora de oração infinitiva é mais aberta a flutuações do que a preposição que licencia o sintagma nominal/ determinante. Desta forma, o estudo questiona o porquê de haver essa disparidade, buscando relacioná-la às hipóteses vigentes sobre as propriedades formais da preposição nesses ambientes. Sob o quadro da Teoria Gerativa, toma-se por base a divisão entre preposições gramaticais/ funcionais e preposições lexicais, tanto quanto a hipótese de que as preposições gramaticais sejam realizadoras de Caso. Partindo desse pressuposto, espera-se que as preposições gramaticais/ funcionais se comportem de maneira consistente em todos os ambientes em
que aparecem nesse papel. Entretanto, essa hipótese não se confirma. Na discussão, investiga-se o estatuto categorial do infinitivo, tradicionalmente analisado como uma forma nominal do verbo. Adotando-se critério relacionado à presença da categoria sujeito na projeção dessa categoria, conclui-se que o infinitivo é uma categoria verbal, o que exclui que seja marcado por Caso (abstrato) pela preposição. Sendo assim, a preposição é analisada como um elemento funcional demarcador da fronteira oracional.
A dissertação também investiga as propriedades das preposições em outras línguas, como o inglês, o espanhol, o francês, mostrando similaridades que confirmam a análise proposta. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT === This dissertation investigates the semantic and the syntactic properties of
prepositions introducing infinitival clauses, as opposed to contexts of noun complementation. Previous studies have shown that infinitival complementation is more open to preposition variation than the nominal one. The study thus aims to find out the reason for this disparity, trying to relate it to the hypothesis concerning the formal properties of prepositions in these contexts. Adopting the generative framework, we take into consideration the well-known distinction between lexical and grammatical/functional prepositions, as well as the hypothesis that grammatical/ functional prepositions are (abstract) Case markers. Under this assumption, it is expected that the
prepositions display a uniform behavior, which is not confirmed. In the discussion we investigate the categorial properties of the infinitive, which is traditionally analyzed as a nominal form of the verb. Assuming a criterion based on the presence of the subject position in the infinitive projection, we arrive at the conclusion that the infinitive is a
verbal category, which excludes that the infinitive clause is assigned Case by the preposition. The dissertation further takes into consideration the syntax of the prepositions in languages such as English, Spanish and French, showing similarities that prove to be relevant for the present analysis.
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