Variabilidade genética de acessos de maracujazeiro-doce caracterizada por marcadores RAPD e avaliação da resistência à bacteriose e à virose do endurecimento dos frutos
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2008. === Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-28T14:11:12Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_GracieleBellon.pdf: 544194 bytes, checksum: 1c2be5935a6e648eda2f9fc94c8...
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2009
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Passiflora alata Biotecnologia Pré-melhoramento Base genética Bellon, Graciele Variabilidade genética de acessos de maracujazeiro-doce caracterizada por marcadores RAPD e avaliação da resistência à bacteriose e à virose do endurecimento dos frutos |
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2008. === Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-28T14:11:12Z
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programa de melhoramento. Objetivou-se, neste trabalho analisar a variabilidade genética de acessos comerciais e silvestres de P. alata e avaliar a resistência de acessos de maracujazeiro-doce a bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) e a virose do endurecimento dos frutos (Cowpea aphid-borne mosaic vírus - CABMV ou Passionfruit woodiness virus – PWV) em condições de campo e casa de vegetação. No presente trabalho, analisou-se a variabilidade genética de 17 acessos de maracujazeiro-doce, sendo nove obtidos de população cultivada e oito silvestres, por meio de marcadores moleculares RAPD (“Random Amplified Polymorphic DNA”) . O DNA (Ácido Desoxiribonucléico) genômico de cada acesso foi extraído e primers decâmeros foram utilizados para a obtenção de marcadores moleculares RAPD. Os marcadores foram convertidos em uma
matriz de dados binários, a partir da qual foram estimadas as distâncias genéticas entre os acessos e realizadas análises de agrupamento. Entre os acessos analisados constatou-se que existe variabilidade genética entre os acessos obtidos de população cultivada e silvestres de
P. alata, sendo que os acessos silvestres foram os que mais contribuem na amplitude da
base genética dos materiais estudados. Ademais, avaliou-se a resistência de nove acessos de maracujazeiro-doce (sete acessos obtidos de população cultivada e dois acessos silvestres) à bacteriose em condições de campo e em casa de vegetação. Em condições de campo, foram analisadas cinco folhas por planta, selecionadas aleatoriamente, nas quais se
avaliou o número médio de lesões por folha, o diâmetro médio das lesões, a média da área
lesada por folha, a % de folhas sadias e a % de folhas sintomáticas. Em casa de vegetação, realizou-se a inoculação com o isolado 767 (UnB) de Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae e avaliou-se o diâmetro longitudinal médio da lesão, diâmetro transversal médio da lesão, diâmetro médio da lesão e área lesada média aos 5, 10 e 15 dias após inoculação. Os resultados foram significativos apenas para o experimento em casa de vegetação, em que o acesso com maior nível de resistência foi o acesso tipo J, seguido do acesso tipo D. Ainda, estudou-se a resistência de tais acessos à virose do endurecimento dos frutos também em condições de campo e casa de vegetação. Em condições de campo, foi avaliado incidência e severidade da doença. Para avaliação da severidade utilizou-se escala de notas para planta e para folha. Em condições controladas de casa de vegetação, a
inoculação foi feita mecanicamente em cada acesso. Avaliou-se a porcentagem de plantas
com sintomas da infecção viral (incidência). O maior nível de resistência foi verificado nos
acessos silvestres N1 e N2. Em condições de campo, a incidência e a severidade de virose aumentaram ao longo do tempo, possivelmente devido à maior disseminação do vírus pelo afídio. Houve diferenças de nível de resistência entre plantas da mesma família ressaltando a importância da avaliação e da seleção de plantas individuais.
Sendo assim a presença de alta variabilidade genética entre os acessos estudados refletida também na resistência a virose e bacteriose, geram perspectivas promissoras para o melhoramento desta espécie, possibilitando o lançamento futuro de variedades com caracteres desejáveis.
__________________________________________________________________________________________ ABSTRACT === Sweet passion fruit (Passiflora alata Curtis) is gaining importance in the in natura fruit market due to differential pricing. Genetic breeding is crucial to improve crop quality and productivity, and identification of sources resistance a relevant stage for any breeding program. The objective the present work was to analyze the genetic variability of accesses of P. alata obtained from cultivated population and of wild accesses and to evaluate resistance sweet passion fruit accesses the to bacterial blight caused by
(Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) and to passion fruit woodiness viruses. (caused by PWV or CABMV) under greenhouse and field conditions. Unthe present work, genetic variability of 17 sweet passion fruit accesses was analyzed, nine of them from a cultivated population and eight wildones, was analyzed by using RAPD (“Random Amplified Polymorphic DNA”) molecular markers. The genomic DNA of each access was extracted and decamers primers were used to obtain RAPD molecular markers. The markers have been converted into a matrix of binary data, used as base to estimate genetic distances between accesses and to produce grouping analysis. Among the studied accesses, genetic
variability was observed between accesses from cultivated and wild population of P. alata,
the wild accesses contribuing the most to the range of the genetic basis of the studied
materials. Moreover, resistance to bacterial blight of nine sweet passion fruit accesses
(seven obtained from cultivated population and two wild accesses) under greenhouse and field conditions was assessed. Under field conditions, five leaves randomly selected from each plant, were analyzed. The average number of lesions per leaf, the average diameter of lesions, the average lesioned area per leaf and the percentage of healthy and sick leaves were evalucted. Under greenhouse conditions, inoculation with the isolate 767 (UnB) of Xanthomonas axonopodis pv. Passiflorae was performed and the average longitudinal diameter, the average transverse diameter, the average diameter of the lesion and the average lesioned area were evaluated 5, 10 and 15 days after inoculation. Results were
significant only for the greenhouse experiment, where the access with higher resistance level was the J-type, followed by the D-type. Furthermore, the resistance to passion fruit woodiness viruses. of such accesses was studied, under greenhouse and field conditions, likewise. Under field conditions, incidence and severity were evaluated. For evaluation of the severity it was used a scale for plant and leaf. Under controlled greenhouse conditions, the inoculation was produced mechanically in each access. The incidence of plants
presenting viral infection symptoms (incidence) was measured. The highest resistance level to fruit was observed on wild accesses N1 and N2. Under field conditions, the incidence and severity of passion fruit woodiness viruses increased over time, possibly due to the dissemination of virus by the vector aphid. It was verified differences is possible to verify resistance levels in between plants of the same family, stressing the importance of evaluation and selection of individual plants. Thus, the presence of high genetic variability
among the studied accesses, also reflected in the resistance to passion fruit woodiness
viruses and bacterial blight, generate promising perspectives for the breeding of this species, enabling the future release of varieties with desirable characteristics. |
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Peixoto, José Ricardo |
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Peixoto, José Ricardo Bellon, Graciele |
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.unb.br-10482-12032018-09-23T05:50:21Z Variabilidade genética de acessos de maracujazeiro-doce caracterizada por marcadores RAPD e avaliação da resistência à bacteriose e à virose do endurecimento dos frutos Genetic variability of sweet passion fruit accesses characterized by RAPD markers and evaluation of resistance to bacterial blight and passion fruit woodiness viruses Bellon, Graciele Peixoto, José Ricardo Faleiro, Fábio Gelape Passiflora alata Biotecnologia Pré-melhoramento Base genética Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2008. Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-28T14:11:12Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_GracieleBellon.pdf: 544194 bytes, checksum: 1c2be5935a6e648eda2f9fc94c8d6c03 (MD5) Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-12T15:59:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_GracieleBellon.pdf: 544194 bytes, checksum: 1c2be5935a6e648eda2f9fc94c8d6c03 (MD5) Made available in DSpace on 2009-02-12T15:59:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_GracieleBellon.pdf: 544194 bytes, checksum: 1c2be5935a6e648eda2f9fc94c8d6c03 (MD5) O maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis), devido a preços diferenciados, vem ganhando importância dentro do mercado de frutas in natura. O melhoramento genético é fundamental para elevar a qualidade e produtividade da cultura, sendo a identificação de fontes de resistência a doenças uma etapa relevante de todo programa de melhoramento. Objetivou-se, neste trabalho analisar a variabilidade genética de acessos comerciais e silvestres de P. alata e avaliar a resistência de acessos de maracujazeiro-doce a bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) e a virose do endurecimento dos frutos (Cowpea aphid-borne mosaic vírus - CABMV ou Passionfruit woodiness virus – PWV) em condições de campo e casa de vegetação. No presente trabalho, analisou-se a variabilidade genética de 17 acessos de maracujazeiro-doce, sendo nove obtidos de população cultivada e oito silvestres, por meio de marcadores moleculares RAPD (“Random Amplified Polymorphic DNA”) . O DNA (Ácido Desoxiribonucléico) genômico de cada acesso foi extraído e primers decâmeros foram utilizados para a obtenção de marcadores moleculares RAPD. Os marcadores foram convertidos em uma matriz de dados binários, a partir da qual foram estimadas as distâncias genéticas entre os acessos e realizadas análises de agrupamento. Entre os acessos analisados constatou-se que existe variabilidade genética entre os acessos obtidos de população cultivada e silvestres de P. alata, sendo que os acessos silvestres foram os que mais contribuem na amplitude da base genética dos materiais estudados. Ademais, avaliou-se a resistência de nove acessos de maracujazeiro-doce (sete acessos obtidos de população cultivada e dois acessos silvestres) à bacteriose em condições de campo e em casa de vegetação. Em condições de campo, foram analisadas cinco folhas por planta, selecionadas aleatoriamente, nas quais se avaliou o número médio de lesões por folha, o diâmetro médio das lesões, a média da área lesada por folha, a % de folhas sadias e a % de folhas sintomáticas. Em casa de vegetação, realizou-se a inoculação com o isolado 767 (UnB) de Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae e avaliou-se o diâmetro longitudinal médio da lesão, diâmetro transversal médio da lesão, diâmetro médio da lesão e área lesada média aos 5, 10 e 15 dias após inoculação. Os resultados foram significativos apenas para o experimento em casa de vegetação, em que o acesso com maior nível de resistência foi o acesso tipo J, seguido do acesso tipo D. Ainda, estudou-se a resistência de tais acessos à virose do endurecimento dos frutos também em condições de campo e casa de vegetação. Em condições de campo, foi avaliado incidência e severidade da doença. Para avaliação da severidade utilizou-se escala de notas para planta e para folha. Em condições controladas de casa de vegetação, a inoculação foi feita mecanicamente em cada acesso. Avaliou-se a porcentagem de plantas com sintomas da infecção viral (incidência). O maior nível de resistência foi verificado nos acessos silvestres N1 e N2. Em condições de campo, a incidência e a severidade de virose aumentaram ao longo do tempo, possivelmente devido à maior disseminação do vírus pelo afídio. Houve diferenças de nível de resistência entre plantas da mesma família ressaltando a importância da avaliação e da seleção de plantas individuais. Sendo assim a presença de alta variabilidade genética entre os acessos estudados refletida também na resistência a virose e bacteriose, geram perspectivas promissoras para o melhoramento desta espécie, possibilitando o lançamento futuro de variedades com caracteres desejáveis. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT Sweet passion fruit (Passiflora alata Curtis) is gaining importance in the in natura fruit market due to differential pricing. Genetic breeding is crucial to improve crop quality and productivity, and identification of sources resistance a relevant stage for any breeding program. The objective the present work was to analyze the genetic variability of accesses of P. alata obtained from cultivated population and of wild accesses and to evaluate resistance sweet passion fruit accesses the to bacterial blight caused by (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) and to passion fruit woodiness viruses. (caused by PWV or CABMV) under greenhouse and field conditions. Unthe present work, genetic variability of 17 sweet passion fruit accesses was analyzed, nine of them from a cultivated population and eight wildones, was analyzed by using RAPD (“Random Amplified Polymorphic DNA”) molecular markers. The genomic DNA of each access was extracted and decamers primers were used to obtain RAPD molecular markers. 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Passiflorae was performed and the average longitudinal diameter, the average transverse diameter, the average diameter of the lesion and the average lesioned area were evaluated 5, 10 and 15 days after inoculation. Results were significant only for the greenhouse experiment, where the access with higher resistance level was the J-type, followed by the D-type. Furthermore, the resistance to passion fruit woodiness viruses. of such accesses was studied, under greenhouse and field conditions, likewise. Under field conditions, incidence and severity were evaluated. For evaluation of the severity it was used a scale for plant and leaf. Under controlled greenhouse conditions, the inoculation was produced mechanically in each access. The incidence of plants presenting viral infection symptoms (incidence) was measured. The highest resistance level to fruit was observed on wild accesses N1 and N2. Under field conditions, the incidence and severity of passion fruit woodiness viruses increased over time, possibly due to the dissemination of virus by the vector aphid. It was verified differences is possible to verify resistance levels in between plants of the same family, stressing the importance of evaluation and selection of individual plants. Thus, the presence of high genetic variability among the studied accesses, also reflected in the resistance to passion fruit woodiness viruses and bacterial blight, generate promising perspectives for the breeding of this species, enabling the future release of varieties with desirable characteristics. 2009-02-12T15:59:50Z 2009-02-12T15:59:50Z 2008-03-13 2008-03-13 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis BELLON, Graciele. Variabilidade genética de acessos de maracujazeiro - doce caracterizada por marcadores RAPD e avaliação da resistência à bacteriose e à virose do endurecimento dos frutos. 2008. 101 f. 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