DST e AIDS em região de fronteiras : um estudo com caminhoneiros no Estado de Rondônia
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. === Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-17T17:55:17Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_EliasMarcelinoDaRocha.pdf: 1052568 bytes, checksum: 9eb350536fb0f9debb7f96129fe859cb (...
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Doenças sexualmente transmissíveis Síndrome de imunodeficiência adquirida AIDS (Doença) Caminhoneiro Rocha, Elias Marcelino da DST e AIDS em região de fronteiras : um estudo com caminhoneiros no Estado de Rondônia |
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. === Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-17T17:55:17Z
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questionário semi-estruturado. Foram entrevistados 240 caminhoneiros nos meses de Abril a Junho de 2007, no Estado de Rondônia. A maioria dos entrevistados reside nos estados de Rondônia, Paraná e Mato Grosso; estão incluídos na faixa etária entre 30 e 39 anos, 76% dos entrevistados relataram ser casados, 56,8%
disseram ter o ensino fundamental incompleto e 75,3% afirmaram ser católicos. Entre os participantes, 75,8% dos motoristas trabalham como prestador de serviços às empresas e somente 21,3% são proprietários dos caminhões. No que se refere à renda, 42,9% ganham entre 5 e 6 salários mínimos e 27,5% uma renda superior a 6 salários; sendo que 85% referiram ser apaixonados pelo serviço que fazem, pois é uma herança familiar. Entre as dificuldades mencionadas, aparecem os seguintes aspectos: péssimas condições da malha rodoviária (45%), ausência da família (24,6%) e fiscalização deficitária (14,6%). O período de descanso é realizado em postos de gasolina no próprio caminhão (80,6%) e 27,5% deles trabalha mais do que 20 dias consecutivos. Em relação ao comportamento sexual, 76% dos homens casados procuram por sexo quando ficam mais de 20 dias distante da família, 92,2% relataram utilizar a camisinha para prevenção de DST/Aids. Entre os entrevistados, 26,7% já tiveram algum tipo de DST, sendo que 72,5% destes relataram que a
gonorréia é a doença mais comum entre eles. No que se refere ao tipo de sexo praticado, 57,8% dos participantes disseram praticar sexo vaginal, elegendo-o como a modalidade de maior risco de infecção para as DST/Aids. Concluiu-se que a
maioria dos caminhoneiros tem relações sexuais durante as viagens e não sabem realmente quais os riscos a que estão submetidos. Sugeriram que deve haver aumento das campanhas informativas e educativas sobre o HIV e que os gestores se preocupem um pouco mais com a saúde dos caminhoneiros. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT === This study intends to identify the level of STD/Aids awareness, knowledge, the attitudes, and behavior among truckers traveling frontier areas. It is an explorerdescriptive research, in which the gathering of information was done through a semistructured questionnaire. Two hundred and forty truckers were interviewed during the months of April through June of 2007 in the state of Rondonia. The majority of the interviewed truckers live in the states of Rondonia, Parana, and Mato Grosso; they fall into the age range of 30 to 39 years old, (76%) of the interviewed declared themselves as married men, 56.8% said to have not completed high school education, and (75.3%) declared themselves as Catholic practitioners. Among the same group, (75.8%) are employees of corporations, and only (21.3%) are the truck owners. In relation to their income, (42.9%) earn between 5 to 6 minimum wages, (27.5%) of them have an income superior to 6 minimum wages, yet (85%) of the interviewed affirmed to be passionate about their job, because it is usually a family legacy. Among the mentioned difficulties of the job, the following stand out: the precarious condition of the highways (45%), family distance (24.6%), and the deficient fiscal system (14.6%). The rest breaks are usually taken in gas stations or in the trucks (80.6%), and (27.5%) of the truckers work more than 20 consecutive days. In relation to their sexual behavior, 76% of the married men look for sex when they stay more than 20 days away from their families, and (92.2%) said to use condoms to prevent STD/Aids. Among the interviewed, (26.7%) affirmed to have had some kind of STD, being gonorrhea the most common between them (72.5%). In relation to what kind of sex they practice, (57.8%) of them said to practice vaginal sex, reporting modality themselves as the main source of STD/Aids infection. It is concluded that most of the truck drivers have sexual relation during their work trips, and they are not really aware of what kind of risks they are exposed to. It is suggested more
informative and instructive campaigns about HIV, and it is also suggested that their promoters dedicate a little more attention concerning truckers’ health. |
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Guilhem, Dirce Bellezi |
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No que se refere à renda, 42,9% ganham entre 5 e 6 salários mínimos e 27,5% uma renda superior a 6 salários; sendo que 85% referiram ser apaixonados pelo serviço que fazem, pois é uma herança familiar. Entre as dificuldades mencionadas, aparecem os seguintes aspectos: péssimas condições da malha rodoviária (45%), ausência da família (24,6%) e fiscalização deficitária (14,6%). O período de descanso é realizado em postos de gasolina no próprio caminhão (80,6%) e 27,5% deles trabalha mais do que 20 dias consecutivos. Em relação ao comportamento sexual, 76% dos homens casados procuram por sexo quando ficam mais de 20 dias distante da família, 92,2% relataram utilizar a camisinha para prevenção de DST/Aids. Entre os entrevistados, 26,7% já tiveram algum tipo de DST, sendo que 72,5% destes relataram que a gonorréia é a doença mais comum entre eles. 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The majority of the interviewed truckers live in the states of Rondonia, Parana, and Mato Grosso; they fall into the age range of 30 to 39 years old, (76%) of the interviewed declared themselves as married men, 56.8% said to have not completed high school education, and (75.3%) declared themselves as Catholic practitioners. Among the same group, (75.8%) are employees of corporations, and only (21.3%) are the truck owners. In relation to their income, (42.9%) earn between 5 to 6 minimum wages, (27.5%) of them have an income superior to 6 minimum wages, yet (85%) of the interviewed affirmed to be passionate about their job, because it is usually a family legacy. Among the mentioned difficulties of the job, the following stand out: the precarious condition of the highways (45%), family distance (24.6%), and the deficient fiscal system (14.6%). The rest breaks are usually taken in gas stations or in the trucks (80.6%), and (27.5%) of the truckers work more than 20 consecutive days. 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