Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2011. === Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-03-01T16:35:34Z
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2011_IsabellaFontana.pdf: 702297 bytes, checksum: cf5ba09888cc7892df225466f0e79e37 (MD5) === O porco monteiro é a forma feral do suíno doméstico (Sus scrofa domesticus) no
Brasil. Esta espécie foi introduzida no Pantanal há aproximadamente dois séculos, e
atualmente encontra-se amplamente distribuída na planície. Devido à fuga ou
abandono, indivíduos acabaram tornando-se selvagens e estabeleceram populações
livres. Suídeos em estado selvagem frequentemente têm sido vistos como pragas ou
animais problemas, por causarem danos às plantações, acidentes automobilísticos,
por representarem risco à saúde pública e por transmitirem doenças aos animais
domésticos, representando riscos constantes ao progresso dos programas de
erradicação de doenças. Um total de 151 indivíduos foram capturados nas regiões
da Nhecolândia e Abobral do Pantanal sul-mato-grossense, para coleta de amostras
de sangue. Trinta indivíduos selecionados aleatoriamente foram abatidos e
necropsiados para obtenção de fragmentos de fígado, baço, linfonodos, órgãos
reprodutivos e rins. As amostras foram testadas para leptospirose, das quais 108
(71,52%) animais foram positivos à sorologia, sendo os sorovares
Icterohaemorrhagiae, Pomona e Autumnalis os mais frequentes. Nenhum resultado
foi positivo na reação em cadeia de polimerase (PCR) de sangue. Por meio da
coloração de “Warthin Starry” observou-se a presença de bactérias com morfologia
semelhante à Leptospira sp., no interior de túbulos renais. Os resultados sorológicos
foram comparados com os dos bovinos das mesmas regiões e concluiu-se que os
porcos monteiros provavelmente representam um baixo risco epidemiológico para os
rebanhos bovinos dessas regiões. Entretanto, essa espécie introduzida pode ter
participação importante no ciclo da leptospirose nos animais silvestres nativos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT === Domestic swine (Sus scrofa domesticus) were introduced in the Brazilian Pantanal
approximately two centuries ago and currently they are widespread in the region.
Because of escape or abandonment, individuals became wild and established freeranging populations. Feral hogs are usually perceived as pest, as they cause crop
damage, car accidents, represent a risk to public health and transmit diseases to
domestic animals. These factors threaten constantly the progress of the disease
eradication programs. A total of 151 feral hogs were captured in the sub-regions of
Nhecolândia and Abobral, in the Pantanal of Mato Grosso do Sul, for collection of
blood samples. Out of those, 30 individuals were randomly selected for euthanasia
and necropsy in order to collect samples of liver, spleen, lymph nodes, reproductive
organs, and kidneys. We tested the samples for Leptospirosis and 108 (71.52%)
were positive results on the serological tests. Icterohaemorrhagiae, Pomona and
Autumnalis were the most frequent serovars. The results for PCR of blood were
negative. In Warthin Starry coloration bacteria with morphology similar to Leptospira sp. were observed inside the kidney tubules. These findings, coupled with the current knowledge on the epidemiology of leptospirosis in cattle from Pantanal, suggest that feral hogs represent a low epidemiological risk to bovines. However, this introduced species might have an important role in the Leptospirosis cycle of native wild species.
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