Intervenção por telefone como estratégia para manejo da ansiedade durante tratamento radioterápico: um ensaio clínico randomizado

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Radiotherapy treatment can generate negative impacts, including anxiety, which can interfere with the emotional balance of patients and families. The study is a randomized clinical trial to evaluate the effects of a telephone interventi...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Stamm, Bruna
Other Authors: Girardon-Perlini, Nara Marilene Oliveira
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2015
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsm.br/handle/1/7446
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Ansiedade
Neoplasias
Família
Enfermagem
Intervention
Anxiety
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Neoplasms
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CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Stamm, Bruna
Intervenção por telefone como estratégia para manejo da ansiedade durante tratamento radioterápico: um ensaio clínico randomizado
description Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Radiotherapy treatment can generate negative impacts, including anxiety, which can interfere with the emotional balance of patients and families. The study is a randomized clinical trial to evaluate the effects of a telephone intervention in in patient anxiety scores in radiotherapy and their families. The population consisted of 20 patients in the Intervention Group, 19 patients in the Control Group and their respective families, who underwent radiotherapy at the University Hospital of Santa Maria, in Rio Grande do Sul, in the period from April to July 2014. For data collection used a questionnaire with sociodemographic and clinical issues, the State-Trait Anxiety Inventory and a post-intervention interview. The interventions were conducted through telephone contacts. The data were analyzed using the Statistical Package for Social Sciences for Windows version 21.0. The Student t test for paired samples was used to compare the pre and post-intervention. The association of Anxiety-Trait and State levels with the other study variables were performed using Pearson correlation test. It was performed multiple linear regression for the studied variable. The level of significance was p value <0,05. Patients in the Intervention and Control Groups respectively were mostly female (55,0% and 53,9%), with an average age of 62,2 (± 11,8) and 63,0 (± 10,3) years, and the prevalence of head and neck cancer (30,0% and 41,5%). The family of the Intervention and Control Groups were mostly female (85,0% and 57,9%), with an average age of 47,0 (± 13,8) and 54,5 (± 11, 9) years and children degree of kinship (GI: 50,0%) and husband or partner (GC: 42,1%). At the beginning of radiotherapy treatment, the most patients and families Intervention Group showed a moderate score of Anxiety-Trait and State, and patients and families in the Control Group showed a moderate score for Anxiety-Trait Anxiety and down to the State. The results are statistically significant and show that the telephone intervention decreased anxiety scores of the intervention group patients after the phone calls (p <0,005). For family members of both groups there were no significant differences in pre and post-intervention. Predictive factors for Anxiety-Trait of the Intervention Group patients were the number of radiotherapy sessions (p <0,000), and for the Anxiety-State predictors were the level of education (p <0.018), the disease diagnosis time in months (p <0,048) and the number of sessions of radiotherapy (p <0,000). Patients and relatives who received the intervention evaluated it as positive, and important to remedy the fundamental questions related to radiotherapy treatment. It is concluded that the telephone intervention was effective in reducing the anxiety scores of patients and relatives during radiotherapy treatment. It is expected that the study will contribute to the reflection on innovative and technological practices of nursing care and the redirection and development of new care strategies in radiotherapy treatment to the patients and their relatives. === O tratamento radioterápico pode gerar impactos negativos, dentre eles a ansiedade, que pode interferir no equilíbrio emocional de pacientes e familiares. O estudo é um ensaio clínico randomizado, controlado e objetivou avaliar os efeitos de uma intervenção por telefone nos escores de ansiedade de pacientes em tratamento radioterápico e de seus familiares. A população foi constituída por 20 pacientes no Grupo Intervenção, 19 pacientes no Grupo Controle e seus respectivos familiares, que realizaram tratamento radioterápico no Hospital Universitário de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, no período de abril a julho de 2014. Para a coleta de dados utilizou um questionário com questões sociodemográficas e clínicas, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado e uma entrevista pós-intervenção. As intervenções foram realizadas por meio de contatos telefônicos. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences para Windows versão 21.0. O teste t de Student para amostras pareadas foi utilizado para a comparação entre os momentos pré e pós-intervenção. A associação dos níveis de Ansiedade-Traço e Estado com as demais variáveis do estudo foram realizados pelo teste de correlação de Pearson. Realizou-se a regressão linear múltipla para variável em estudo. O nível de significância adotado foi o valor de p <0,05. Os pacientes dos Grupos Intervenção e Controle eram respectivamente, em sua maioria do sexo feminino (55,0% e 53,9%), com média de idade de 62,2 (±11,8) e 63 (±10,3) anos, e prevalência de câncer de cabeça e pescoço (30,0% e 41,5%). Os familiares dos Grupos Intervenção e Controle eram, em sua maioria, do sexo feminino (85,0% e 57,9%), com média de idade de 47,0 (±13,8) e 54,5 (±11,9) anos e grau de parentesco de filhos (GI: 50,0%) e esposo ou companheiro (GC: 42,1%). No início do tratamento radioterápico, a maioria dos pacientes e familiares do Grupo Intervenção apresentaram um escore moderado de Ansiedade-Traço e Estado, e os pacientes e familiares do Grupo Controle apresentaram um escore moderado para a Ansiedade-Traço e baixo para a Ansiedade-Estado. Os resultados encontrados são estatisticamente significantes e demonstram que a intervenção telefônica diminuiu os escores de ansiedade dos pacientes do Grupo Intervenção após as ligações telefônicas (p<0,005). Para os familiares de ambos os grupos não houve diferenças estatísticas significativas na pré e pós-intervenção. Os fatores preditivos para a Ansiedade-Traço dos pacientes do Grupo Intervenção foram o número de sessões radioterápicas (p< 0,000), e para a Ansiedade-Estado os preditores foram o nível de escolaridade (p< 0,018), o tempo do diagnóstico da doença em meses (p< 0,048) e o número de sessões de radioterapia (p< 0,000). Os pacientes e familiares que receberam a intervenção avaliaram-na como positiva, e importante para sanarem as dúvidas relativas ao tratamento radioterápico. Conclui-se que a intervenção telefônica mostrou-se efetiva na diminuição dos escores de ansiedade de pacientes e familiares durante o tratamento radioterápico. Espera-se que o estudo contribua para a reflexão sobre práticas inovadoras e tecnológicas de cuidado de enfermagem e para o redirecionamento e formulação de novas estratégias de atenção ao paciente em tratamento radioterápico e seus familiares.
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spelling ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufsm.br-1-74462018-05-23T17:06:11Z Intervenção por telefone como estratégia para manejo da ansiedade durante tratamento radioterápico: um ensaio clínico randomizado Intervention by phone as a strategy for the anxiety management during radiotherapy treatment: a randomized clinical trial Stamm, Bruna Girardon-Perlini, Nara Marilene Oliveira Pasqualoto, Adriane Schmidt Mota, Dálete Delalibera Corrêa de Faria Beuter, Margrid Intervenção Ansiedade Neoplasias Família Enfermagem Intervention Anxiety Neoplasms Family Nursing CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Radiotherapy treatment can generate negative impacts, including anxiety, which can interfere with the emotional balance of patients and families. The study is a randomized clinical trial to evaluate the effects of a telephone intervention in in patient anxiety scores in radiotherapy and their families. The population consisted of 20 patients in the Intervention Group, 19 patients in the Control Group and their respective families, who underwent radiotherapy at the University Hospital of Santa Maria, in Rio Grande do Sul, in the period from April to July 2014. For data collection used a questionnaire with sociodemographic and clinical issues, the State-Trait Anxiety Inventory and a post-intervention interview. The interventions were conducted through telephone contacts. The data were analyzed using the Statistical Package for Social Sciences for Windows version 21.0. The Student t test for paired samples was used to compare the pre and post-intervention. The association of Anxiety-Trait and State levels with the other study variables were performed using Pearson correlation test. It was performed multiple linear regression for the studied variable. The level of significance was p value <0,05. Patients in the Intervention and Control Groups respectively were mostly female (55,0% and 53,9%), with an average age of 62,2 (± 11,8) and 63,0 (± 10,3) years, and the prevalence of head and neck cancer (30,0% and 41,5%). The family of the Intervention and Control Groups were mostly female (85,0% and 57,9%), with an average age of 47,0 (± 13,8) and 54,5 (± 11, 9) years and children degree of kinship (GI: 50,0%) and husband or partner (GC: 42,1%). At the beginning of radiotherapy treatment, the most patients and families Intervention Group showed a moderate score of Anxiety-Trait and State, and patients and families in the Control Group showed a moderate score for Anxiety-Trait Anxiety and down to the State. The results are statistically significant and show that the telephone intervention decreased anxiety scores of the intervention group patients after the phone calls (p <0,005). For family members of both groups there were no significant differences in pre and post-intervention. Predictive factors for Anxiety-Trait of the Intervention Group patients were the number of radiotherapy sessions (p <0,000), and for the Anxiety-State predictors were the level of education (p <0.018), the disease diagnosis time in months (p <0,048) and the number of sessions of radiotherapy (p <0,000). Patients and relatives who received the intervention evaluated it as positive, and important to remedy the fundamental questions related to radiotherapy treatment. It is concluded that the telephone intervention was effective in reducing the anxiety scores of patients and relatives during radiotherapy treatment. It is expected that the study will contribute to the reflection on innovative and technological practices of nursing care and the redirection and development of new care strategies in radiotherapy treatment to the patients and their relatives. O tratamento radioterápico pode gerar impactos negativos, dentre eles a ansiedade, que pode interferir no equilíbrio emocional de pacientes e familiares. O estudo é um ensaio clínico randomizado, controlado e objetivou avaliar os efeitos de uma intervenção por telefone nos escores de ansiedade de pacientes em tratamento radioterápico e de seus familiares. A população foi constituída por 20 pacientes no Grupo Intervenção, 19 pacientes no Grupo Controle e seus respectivos familiares, que realizaram tratamento radioterápico no Hospital Universitário de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, no período de abril a julho de 2014. Para a coleta de dados utilizou um questionário com questões sociodemográficas e clínicas, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado e uma entrevista pós-intervenção. As intervenções foram realizadas por meio de contatos telefônicos. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences para Windows versão 21.0. O teste t de Student para amostras pareadas foi utilizado para a comparação entre os momentos pré e pós-intervenção. A associação dos níveis de Ansiedade-Traço e Estado com as demais variáveis do estudo foram realizados pelo teste de correlação de Pearson. Realizou-se a regressão linear múltipla para variável em estudo. O nível de significância adotado foi o valor de p <0,05. Os pacientes dos Grupos Intervenção e Controle eram respectivamente, em sua maioria do sexo feminino (55,0% e 53,9%), com média de idade de 62,2 (±11,8) e 63 (±10,3) anos, e prevalência de câncer de cabeça e pescoço (30,0% e 41,5%). Os familiares dos Grupos Intervenção e Controle eram, em sua maioria, do sexo feminino (85,0% e 57,9%), com média de idade de 47,0 (±13,8) e 54,5 (±11,9) anos e grau de parentesco de filhos (GI: 50,0%) e esposo ou companheiro (GC: 42,1%). No início do tratamento radioterápico, a maioria dos pacientes e familiares do Grupo Intervenção apresentaram um escore moderado de Ansiedade-Traço e Estado, e os pacientes e familiares do Grupo Controle apresentaram um escore moderado para a Ansiedade-Traço e baixo para a Ansiedade-Estado. Os resultados encontrados são estatisticamente significantes e demonstram que a intervenção telefônica diminuiu os escores de ansiedade dos pacientes do Grupo Intervenção após as ligações telefônicas (p<0,005). Para os familiares de ambos os grupos não houve diferenças estatísticas significativas na pré e pós-intervenção. Os fatores preditivos para a Ansiedade-Traço dos pacientes do Grupo Intervenção foram o número de sessões radioterápicas (p< 0,000), e para a Ansiedade-Estado os preditores foram o nível de escolaridade (p< 0,018), o tempo do diagnóstico da doença em meses (p< 0,048) e o número de sessões de radioterapia (p< 0,000). Os pacientes e familiares que receberam a intervenção avaliaram-na como positiva, e importante para sanarem as dúvidas relativas ao tratamento radioterápico. Conclui-se que a intervenção telefônica mostrou-se efetiva na diminuição dos escores de ansiedade de pacientes e familiares durante o tratamento radioterápico. Espera-se que o estudo contribua para a reflexão sobre práticas inovadoras e tecnológicas de cuidado de enfermagem e para o redirecionamento e formulação de novas estratégias de atenção ao paciente em tratamento radioterápico e seus familiares. 2015-11-20 2015-11-20 2015-02-24 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis STAMM, Bruna. INTERVENTION BY PHONE AS A STRATEGY FOR THE ANXIETY MANAGEMENT DURING RADIOTHERAPY TREATMENT: A RANDOMIZED CLINICAL TRIAL. 2015. 171 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015. http://repositorio.ufsm.br/handle/1/7446 por 400400000000 400 300 300 300 300 300 6d357888-94a3-43f9-b92e-c8fea10f777d 4f0ae5ad-7c52-4166-a106-2bcf92ae8868 10914cf2-ba2b-41e0-8189-9fe6e5df21d3 d79522f1-e3ef-4ade-a157-cb69d0d28d57 a5bcb2dc-6581-400f-9c0f-0f1ce12ec9ec info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal de Santa Maria Programa de Pós-Graduação em Enfermagem UFSM BR Enfermagem reponame:Repositório Institucional da UFSM instname:Universidade Federal de Santa Maria instacron:UFSM