Summary: | Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais === The aim was to unveil the meaning of being-a-couple on the lived experience on prophylaxis
of HIV vertical transmission. Qualitative and phenomenological inquiry based on theoreticalphilosophical-
methodological referential of Martin Heidegger. Subjects of research were
couples being health monitored in the Ambulatory of infectious Diseases on pre-natal and
childcare of University Hospital of Santa Maria. Data production happened between
December 2011 to February 2012 through phenomenological interview, with seven couples.
It was developed heideggerian analysis, unveiling that on vague and median comprehension
of the couple who experiences of prophylaxis of HIV vertical transmission with
health care meaning making everything right since pre-natal care, taking medicine and going
to consults, not breast-feeding and giving medicine to the child; not imagining that could be
infected, not having guarantee of treatment working and being scared of transmitting HIV to
the child; considering that not breast-feeding is sad, new and mourning to the women that
doesn t stop being a mother, but it s not complete and that in front of others it s complicated
for the couple not to breast-feed. Given this experience, couple is together and takes care of
each other, continue to have a normal life, as if they didn t have the disease, however
prejudice make them silent about their diagnosis. The couple takes care of the child to be
healthy and is involved with him/her. With the child, they become a family and not only a
couple. On interpretative comprehension, the woman and the partner show themselves as
being-a-couple that is occupied in developing the treatment for prophylaxis. It s on the talk
repeating information about care, curious on search for knowledge to simply become
conscious about the disease and treatment and ambiguous when states having a normal life in
spite of the difference in taking medicines and using condoms. It reveals itself in the
decadence. They were afraid of the treatment did not work, were surprised on the facticity of
being unable to breastfeed, and fell in front of the impersonality prejudice and discrimination.
It has been shown to be as-family. The couple lived in be-revealed that the gain in the
prophylaxis of stress as the child has health and family formation. They pointed to the
importance of including the partner in care and reproductive care in childcare. Sees the need
to promote attention the relationship between being professional and be double that
transcends the impersonal dictates what the being-a-couple should be engaged in. === O objetivo foi desvelar o sentido do ser-casal no vivido dos cuidados na profilaxia da
transmissão vertical do HIV. Investigação qualitativa, fenomenológica fundamentada no
referencial teórico-filosófico-metodológico de Martin Heidegger. Sujeitos da pesquisa foram
casais que fazem o acompanhamento de saúde no Ambulatório de infectologia no pré-natal e
puericultura do Hospital Universitário de Santa Maria. A produção dos dados ocorreu no
período de dezembro 2011 a fevereiro de 2012 por meio de entrevista fenomenológica, com
sete casais. Foi desenvolvida análise heideggeriana, desvelando que na compreensão vaga e
mediana do casal que vivencia a profilaxia da transmissão vertical do HIV os cuidados com a
saúde significam fazer tudo certo desde o pré-natal, tomar remédio e ir nas consultas, não
amamentar e dar remédio para o filho; não imaginar que poderiam se infectar, não ter a
garantia do tratamento dar certo e ter medo de transmitir HIV para o filho; considerar que não
poder amamentar é triste, novidade e luto para a mulher que não deixa de ser mãe, mas não é
completo e que diante dos outros é complicado para o casal não amamentar. Diante dessa
vivência, o casal está junto e cuidam um do outro, seguem com a vida normal, como se não
tivesse a doença, porém o preconceito os faz silenciar sobre seu diagnóstico. O casal cuida do
filho para ter saúde e se envolve com ele. Com o filho passam a ser uma família e não mais só
o casal. Na compreensão interpretativa, a mulher e o companheiro se mostraram como sercasal,
que se ocupa em realizar o tratamento para profilaxia. Está no falatório repetindo
informações sobre os cuidados, curioso na busca pelo conhecimento para simplesmente se
tornar consciente sobre a doença e o tratamento e ambíguo quando afirma ter uma vida
normal apesar da diferença em usar remédios e preservativos. Desvela-se na decadência. Teve
medo do tratamento não dar certo, surpreendeu-se diante da facticidade de não poder
amamentar e decaiu na impessoalidade frente ao preconceito e à discriminação. Mostrou-se
como ser-família. O vivido do ser-casal revelou que o ganho do esforço na profilaxia foi o
filho ter saúde e a constituição da família. Apontou para a relevância de incluir o companheiro
na assistência reprodutiva e de cuidado na puericultura. Vislumbra-se a necessidade uma
atenção que promova a relação entre ser-profissional e ser-casal que transcenda o impessoal
que dita com o que o ser-casal deve se ocupar.
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