Summary: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === This study aims to analyze the performance of Brazilian exports, disaggregated by
aggregate factor (Basic, Semi-manufactured and Manufactured), to Asia and Trade Partners
NAFTA and the European Union, based on monthly data for the period January 1999 to June
2013. For this, were identified based on theoretical grounds, the main determinants and, through
statistical tools, equations of short and long run for Brazilian sector exports were estimated, so
that they could evaluate the elasticities quantum exported from the country. Still, were analyzed
the performance and structure of Brazilian exports sector, their relationships with selected trade
partners as well as their participation in world trade. For this, from an extension of the
traditional theoretical model of imperfect substitutes, elaborated by Goldstein and Khan (1978),
we use the method of Johansen cointegration and Error Correction Model (ECM) for
determining the elasticities. Through the traditional literature of foreign trade, it was inferred
that the determinants of exports are pegged to an index of income from trading partners, to
index relative price of exports and the exchange rate. The results showed that the elasticities
are greater than the long term to short term. Facing the sectorial impacts, the elasticities of trade
with Asia and NAFTA show that the class of basic goods is more sensitive to income, while
the other classes are more sensitive to exchange rate variations. On the other hand, exports to
the European Union, income is the main determinant of the classes of manufactured and semimanufactured
goods, while basics goods are more sensitive to exchange rates. In reference to
average sectorial elasticities, one can say that income is the main determinant of basic products
exports, while the classes of semi-manufactured and manufactured goods are more sensitive to
changes in price levels. Finally, the negative effect of exchange rate volatility, verified is be a
dynamic mainly short run. === O presente estudo tem como objetivo analisar o desempenho das exportações brasileiras,
desagregadas por fator agregado (Básicos, Semimanufaturados e Manufaturados), para a Ásia
e os Blocos Econômicos Nafta e União Europeia, a partir de dados mensais para o período de
janeiro de 1999 a junho de 2013. Para isso, foram identificados, com base nos fundamentos
teóricos, os principais determinantes e, através do ferramental estatístico, foram estimadas
equações de curto e longo prazo para as exportações setoriais brasileiras, para que se pudesse
avaliar as elasticidades do quantum exportado do país. Ainda, foram analisados o desempenho
e a estrutura das exportações setoriais brasileiras, suas relações com os parceiros comerciais
selecionados, bem como sua participação no comércio mundial. Para tanto, a partir de uma
extensão do tradicional modelo teórico de substitutos imperfeitos, elaborado por Goldstein e
Khan (1978), utiliza-se o método de cointegração de Johansen e o Modelo de Correção de Erros
(ECM) para a determinação das elasticidades. Através da literatura tradicional de comércio
exterior, inferiu-se que os determinantes das exportações estão atrelados a um índice de renda
dos parceiros comerciais, ao índice de preço relativo das exportações e a taxa de câmbio. Os
resultados mostraram que as elasticidades de longo prazo são superiores às de curto prazo.
Frente aos impactos setoriais, as elasticidades do comércio com a Ásia e o Nafta mostram que
a classe de produtos básicos é mais sensível à renda, enquanto que as demais classes são mais
sensíveis às variações cambiais. Por outro lado, nas exportações para a União Europeia, a renda
é o principal determinante das classes de manufaturados e semimanufaturados, enquanto que
os produtos básicos são mais sensíveis ao câmbio. Em referência às elasticidades setoriais
médias, pode-se dizer que a renda é o principal determinante das exportações de produtos
básicos, enquanto que as classes de semimanufaturados e manufaturados são mais sensíveis às
variações dos níveis de preços. Por fim, quanto ao impacto negativo da volatilidade cambial,
verificou-se ser uma dinâmica, principalmente, de curto prazo.
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