O QUE DETERMINA A VARIAÇÃO DO CRÂNIO EM MAMÍFEROS? AVALIANDO AS REGRAS DE RENSCH E DE BERGMANN EM PRIMATAS DA AMÉRICA DO SUL

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === In this study our aim was to analyze if Rensch and Bergmann rules apply to South-American primates of the genera Sapajus and Alouatta, where males tend to be larger than females and if species tend to be larger at higher latitudes. We...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Polidoro, George Lucas Sá
Other Authors: Caceres, Nilton Carlos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsm.br/handle/1/5343
Description
Summary:Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === In this study our aim was to analyze if Rensch and Bergmann rules apply to South-American primates of the genera Sapajus and Alouatta, where males tend to be larger than females and if species tend to be larger at higher latitudes. We found that Alouatta and Sapajus show similar Rensch's rule trend, and found a reverse Bergmann pattern for Alouatta (size larger at smaller latitudes), a pattern which is dependent of both phylogenetic and spatial autocorrelations. Both sexes of both genera, size is explained by vegetation complexity and enviroment, thus size variation is not only explained by taxonomy but also by adaptations related to the environment pressures. === Nesse estudo nosso objetivo foi analisar se as regras de Rensch e Bergmann se aplicam aos primatas Sul Americanos dos gêneros Sapajus e Alouatta, onde os machos tendem a ser maiores que as fêmeas, e se as espécies tendem a ser maiores em altas latitudes. Observamos que Alouatta e Sapajus tendem a seguir a regra de Rensch e descobrimos um padrão inverso à regra de Bergmann para Alouatta (Tamanho maior em baixas latitudes), um padrão que depende tanto da filogenia, quanto da autocorrelação espacial. Em ambos sexos de ambos os gêneros, o tamanho é explicado pela complexidade da vegetação e do ambiente, portanto, a variação de tamanho não é só explicada pela taxonomia, mas também por adapatações relacionadas à pressão do ambiente.