Summary: | Fourteen adult mongrel dogs were used to evaluate the honey preserved cortical allografts in the repair of diaphyseal femoral defect. The allografts were inserted into a 5cm segmental defect created in the mid-diaphysis of the right femur in each dog. The bones were stabilized with a 3.5mm dynamic compression plate and eight 3.5mm bone screws. Each dog was examined daily to evaluate complications and weight-bearing of the operated limb. Radiographs of the right femur were taken postsurgically and once every 15 days for the next three months. Following this, radiographs were taken once per month until the end of the research. Each two animals were euthanized after 30, 60, 90, 120, 180, 270, and 360 days. The right femur was harvested and prepared for histological evaluation. Nineteen (79.17%) of the twenty-four host-graft interfaces were radiographically healing (union). The mean time to allograft incorporation was 67.10 days (range, 45-90 days). There was no statistical difference in the allograft incorporation time between proximal and distal host-graft interfaces. It was observed Bacillus contamination in three honey samples, however, in allografts it was not verified. Good incorporation of donor graft by bone was observed histologically. Initially, there were osteoclastic activity increases in graft surfaces, and after bone formation. Complications observed were nonunion, allograft fracture, and allograft resorption. We conclude that despite the complications, honey preserved cortical allografts are a viable options to bone reconstruction. === O objetivo do presente estudo foi avaliar a utilização de implante ósseo cortical alógeno conservado em mel na reconstrução de falha óssea segmentar em fêmur de cães. Foi realizada uma falha óssea de 5cm na região diafisária do fêmur direito de 14 cães adultos, sendo utilizado um implante ósseo cortical alógeno conservado em mel para a sua reconstrução. O implante foi estabilizado no leito receptor por meio de uma placa de compressão dinâmica e oito parafusos corticais de 3,5mm. Os animais foram avaliados clinicamente, verificando-se o seu estado geral, o aspecto da ferida cirúrgica e o grau de deambulação. Radiografias do fêmur direito foram realizadas no pós-operatório imediato e quinzenalmente, até o 90 dia de pós-operatório. A partir desse período, as avaliações foram mensais até os 360 dias de pós-operatório. Dois animais foram submetidos à eutanásia aos 30, 60, 90, 120, 180, 270 e 360 dias de pós-operatório, sendo o fêmur direito retirado e encaminhado para exame histológico. A porcentagem de incorporação das interfaces foi de 79,17%, e o tempo médio necessário para a incorporação foi de 67,10 dias, variando entre 45 e 90 dias. Não foi verificada diferença significativa entre o tempo de incorporação das interfaces proximal e distal. Na análise bacteriológica, foi verificado Bacillus spp. em três amostras de mel, porém, não houve crescimento bacteriano nas amostras obtidas dos implantes ósseos. Histologicamente foi verificada adequada união entre as interfaces, com atividade osteoclástica na periferia do implante seguida por osteoblástica e formação de matriz óssea. As principais complicações verificadas foram não-união, fratura e reabsorção intensa do implante. Apesar das complicações, é possível concluir que o implante ósseo cortical alógeno conservado em mel é uma opção viável para a reconstrução óssea.
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