Summary: | This study aims to Thirty-six children, that fit the selction criteria, selected through interviews and speech, language and hearing screening have been evaluated. The children who were aged between 6 and 8 years and 18 with normal language development (control group) and 18 with phonological disorders (study group). All the participants have been through phonological evaluation and temporal processing assessments. Among these 18 children with phonological disorders, six have been randomly selected for the study of the therapeutic models used. Among these six, three children have been through auditory training therapy, and the three others, auditory training therapy associated to a specific software-assisted auditory training. As general results, there were statistically significant differences with higher performances of the control group participants compared to the ones in the study group in all temporal processing applied tests. The correlations between the phonological assessment (PCC-R, MICT, altered features numbers, altered phonemes numbers and altered distinctive features) and the temporal processing results were not statistically significant at all. Regarding the comparison of the therapeutic models, there was a improvement in all the participants performance. However, there was no significant difference between the models used. It is concluded that children with phonological disorders have difficulty in auditory temporal processing, but there were not proved correlations between phonology data. Similarly, it was not verified that the computer-assisted auditory training enhances speech, language and hearing therapy of children with phonological disorders. === O presente estudo teve como objetivo analisar as habilidades de processamento temporal em crianças com desvio fonológico, comparando-as com crianças com desenvolvimento típico de fala, além de comparar os resultados da terapia puramente fonológica a terapia fonológica associada ao treinamento do processamento auditivo. Foram avaliados 36 sujeitos, que se enquadraram nos critérios de seleção, selecionados por meio de entrevista e triagem fonoaudiológica. As crianças apresentavam idades entre 6:00 e 8:00 anos, sendo 18 com desenvolvimento de fala típico (grupo controle) e 18 com desvio fonológico (grupo de estudo). Todos os sujeitos passaram por avaliação fonológica e do processamento temporal. Dentre os 18 sujeitos com desvio fonológico, foram selecionados aleatoriamente seis para a realização do estudo dos modelos terapêuticos utilizados. Dentre estes, três realizaram terapia puramente fonológica, e os outros três sujeitos receberam terapia fonológica associada ao treinamento auditivo com uso de software específico. Como resultados gerais, houve diferença estatisticamente significativa com melhor desempenho dos sujeitos do grupo controle comparados ao grupo de estudo em todos os testes aplicados de processamento temporal. Nas correlações entre os dados da avaliação fonológica (PCC-R, MICT, número de traços distintivos alterados, número de fonemas alterados e traços distintivos alterados) com os resultados do processamento temporal não houve relação estatisticamente significativa em nenhuma das correlações. Quanto à comparação dos modelos terapêuticos, houve melhora no desempenho de todos os sujeitos, porém sem diferença significativa entre os dois modelos aplicados. Conclui-se que crianças com desvios fonológicos apresentam dificuldade no processamento auditivo temporal, porém não foram evidenciadas correlações entre os dados da fonologia. Da mesma forma, não foi evidenciado que o treino auditivo computadorizado potencializa a terapia fonoaudiológica de crianças com desvios fonológicos.
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