Summary: | The bean plant anthracnose is caused by fungus Colletotrichum lindemuthianum (Sacc& Magnus) Scribner, which is considered one of the main diseases that attacks the culture, which might cause losses and final productivity decrease and one of the most used alternative of control is the chemical and genetic induction of resistance. The use of silicon in agriculture presents many benefits, such as: decrease of toxicity by metals, relief of saline stress and lack of water, increase of resistance to strong winds, increase of resistance to pathogens and insects, among others. Thus, the present paper has the aim of evaluating the effect of silicon as inductor of resistance to anthracnose in bean plant, by using different sources in the seeds’ coating. It was used four sources of silicon: ash of carbonized rice hull, dust of rock commercial product Potenccy® , the commercial product Supa Sílica, Agrichem® and the commercial product Silicon SiO2, Rigrantec®. It was conducted two experiments: in experiment 1 it was tested the silicon sources applied in seeds of culture IPR Graúna, susceptible to anthracnose, through sanitary and physiological evaluation of seeds and it was carried out the histological analysis of seedlings and tegument of the seeds to detect the presence of silicon. The silicon source which presented the best answers to the anthracnose control, in experiment 1, was used in experiment 2, that was performed in the field, with two cultures of bean susceptible to anthracnose (IPR Graúna and IPR Uirapuru), where it was assessed the emergency and symptoms in the seedlings. It was possible to identify silicates in the primary leaves of bean seedlings, deriving from silicon source Silicon SiO2, Rigrantec®. The application of silicon reduces the negative effect of inoculation with Colletotrichum lindemuthianum in bean seeds. === A antracnose do feijoeiro é causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum (Sacc & Magnus) Scribner, sendo considerada uma das principais doenças que atacam a cultura, podendo ocasionar perdas e diminuição da produtividade final e uma das alternativas de controle mais utilizadas é a indução química e genética de resistência. O uso do silício na agricultura apresenta vários benefícios, tais como: diminuição de toxidez por metais, alívio do estresse salino e da falta de água, aumento da resistência a ventos fortes, aumento da resistência a patógenos e insetos, entre outros. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito do silício como indutor de resistência à antracnose do feijoeiro, utilizando diferentes fontes no recobrimento de sementes. Foram utilizadas quatro fontes de silício: cinza de casca de arroz carbonizada, pó de rocha produto comercial Potenccy®, o produto comercial Supa Sílica, Agrichem® e o produto comercial Silicon SiO2, Rigrantec®. Foram conduzidos dois experimentos: no experimento 1 foram testadas as fontes de silício aplicadas em sementes da cultivar IPR Graúna, suscetível a antracnose, através da avaliação sanitária e fisiológica das sementes, e foi realizada a análise histológica das plântulas e do tegumento das sementes para detectar a presença de silício. A fonte de silício que apresentou as melhores respostas para o controle da antracnose, no experimento 1, foi utilizada no experimento 2, que foi realizado em campo, com duas cultivares de feijão suscetíveis a antracnose (IPR Graúna e IPR Uirapuru), onde foram avaliadas a emergência e sintomas nas plântulas. Foi possível identificar silício nas folhas primárias de plântulas de feijão, somente para o tratamento com silício oriundo do produto comercial Silicon SiO2, Rigrantec®. A aplicação de silício reduz efeito negativo da inoculação com Colletotrichum lindemuthianum nas sementes de feijão.
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