Desempenho e comportamento ingestivo de novilhos e vacas sob freqüências de alimentação em confinamento
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === The experiment was realized with the objective of study the performance and feeding behavior of steers and cull cows, feedlot finished, submitted to distincts feeding frequencies, two (7:00 and 19:00 hours), three (7:00, 13:00 and 19:...
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Universidade Federal de Santa Maria
2017
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Zootecnia Bovinos Novilhos Dieta Alimentação CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA |
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Zootecnia Bovinos Novilhos Dieta Alimentação CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA Ferreira, Julcemir João Desempenho e comportamento ingestivo de novilhos e vacas sob freqüências de alimentação em confinamento |
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === The experiment was realized with the objective of study the performance and feeding behavior of steers and cull cows, feedlot finished, submitted to distincts feeding frequencies,
two (7:00 and 19:00 hours), three (7:00, 13:00 and 19:00 hours) or four (7:00, 11:00, 15:00 and 19:00 hours) times a day. Charolais-Nellore crossbred steers, 21 months old, and cull cows, 66 months old, from the same population, were used. The diet was composed by corn silage (40%) and concentrate (60%). The performance datas were obtained by the weight and body condition of the animal at pre-established periods, by the measures of the quantity of the
food that was supplied and the respective leftovers, chemical analysis of the diet ingredients and leftovers. The behavior parameters were obtained after three evaluations for 48 hours
each one, with the register of animals activity at each 5 minutes, beyond the meansure of chews per bolus of rumination and duration of it. The interaction between feeding frequencies and feedlot period was significant for voluntary intake of dry matter (DM) and of digestible energy (DE). The increase of the feeding frequencies did not affect the average daily weight gain (1.54, 1.53 and 1.50 kg, repectively) and the efficiency of converting the dry matter (8.90, 8.59 and 8.31 kg of DM/kg of weight gain) and DE (26.42, 25.34 and 24.58 Mcal/kg of weight gain) into weight gain. Any significant interaction was observed for feeding frequency and animal category. The cows showed higher average daily intake of DM expressed by animal (13.92 vs. 10.76 kg) and per metabolic weight in relation to steers, causing any significant modification on average daily weight gain (1.60 and 1.45 kg, repectively). Cows were 17.72 and 17.30% less efficient then steers on converting DM and DE into weight gain, respectively. The interaction between animals category and feedlot period was significant for body condition gain. For cows, the body condition gain was more proimminent during the first two feedlot periods, while for the steers it was more proimminent during the last period. The interaction between feeding frequency x animal category did not affect the behavior parameters studied. Animals fed three times daily ruminated more time in the stand-up position than those fed four times (1.16 vs .68 hours). However, when rumination in the two positions (stand-up plus lay down) was considered, no difference was observed (6.76 vs 6.9 h). Animals fed three times also spent more time consuming water (.33 h) in relation to two (.25 h) or four (.19 h) times fed animals. Feeding frequency did not affect the leisure and ingestion activities. Animals remained in the stand-up position during 38.92% of the time and in the lay down position 61.02%. The feeding frequency did not affect the rumination activities, while the animal category affected the number of chews per bolus, per kg of dry matter consumed and the intake rate. Steers showed 55.7 chews/bolus and 2,163.32 chews per kg of dry matter consumed while the cows showed 51.69 and 1,591.13 chews, respectively. Dry matter intake rate was 3.01 kg/h for steers and 3.58 kg for cows. === O experimento foi realizado com o objetivo de estudar o desempenho e o comportamento alimentar de novilhos e vacas de descarte terminados em confinamento,
submetidos a distintas freqüências de alimentação, duas (7:00 e 19:00 horas), três (7:00, 13:00 e 19:00 horas) ou quatro (7:00, 11:00, 15:00 e 19:00 horas) vezes ao dia. Foram utilizados novilhos com idade média de 21 meses e vacas com média de 66 meses, todos mestiços
Charolês-Nelore do mesmo rebanho. A dieta fornecida aos animais foi composta de silagem de milho (40%) e concentrado (60%). A obtenção dos parâmetros de desempenho ocorreu pela pesagem e atribuição de escore corporal aos animais em períodos pré-estabelecidos,
pesagem das quantidades de alimento fornecida e respectivas sobras, análise bromatológica dos ingredientes da dieta e das sobras. Os parâmetros de comportamento foram originados de
três avaliações de 48 h cada, com registros de atividades dos animais a cada 5 minutos, além da contagem de mastigações por bolo de ruminação e sua duração. A interação freqüência de alimentação x período de confinamento foi significativa para consumo voluntário de matéria seca (MS) e energia digestível (ED). O aumento do número de fornecimentos de alimento não afetou o ganho de peso médio diário (1,54, 1,53 e 1,50 kg, respectivamente) e a eficiência da
transformação da MS consumida em ganho de peso (8,90, 8,59 e 8,31 kg de MS/kg ganho de peso) e da energia digestível (26,42, 25,34 e 24,58 Mcal/kg ganho de peso). Não houve interação significativa entre freqüência de alimentação e categoria animal. As vacas apresentaram maior consumo médio diário de MS expresso por animal (13,92 contra 10,76
kg) e por unidade de tamanho metabólico em relação aos novilhos, não causando alteração significativa no ganho de peso médio diário (1,60 e 1,45 kg, respectivamente). As vacas
foram 17,72 e 17,30% menos eficientes que os novilhos na transformação de MS e energia digestível em ganho de peso, respectivamente. A interação categoria animal x período de
confinamento foi significativa para o ganho em estado corporal. Nas vacas, o ganho em estado corporal foi mais acentuado nos dois períodos iniciais do confinamento; já nos
novilhos foi mais acentuado na fase final. A interação freqüência de alimentação x categoria animal não foi significativa para os parâmetros de comportamento. Os animais que receberam três fornecimentos permaneceram ruminando em pé mais tempo do que àqueles que receberam 4 fornecimentos (1,16 contra 0,68 h). No entanto, quando somados o tempo total de ruminação (em pé e deitado) essa diferença deixou de existir (6,76 contra 6,90 h,
respectivamente). As três refeições diárias também levaram os animais a consumir água por mais tempo (0,33 h) em relação aos alimentados duas (0,25 h) e quatro vezes (0,19 h). Não houve influência do número de fornecimentos para as variáveis ócio e ingestão. Os animais permaneceram 38,92% do tempo em pé e 61,02% deitados. O número de fornecimentos não influenciou as atividades relacionadas à ruminação; mas a categoria animal influenciou o número de mastigações realizadas por bolo, por kg de MS ingerida e a taxa de ingestão. Os novilhos apresentaram 55,70 mastigações/bolo e 2.163,32 mastigações por kg de MS
consumida contra 51,69 e 1.591,13 mastigações das vacas, respectivamente. A taxa de ingestão de MS foi de 3,01 kg/h para os novilhos e de 3,58 kg/h para as vacas de descarte. |
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufsm.br-1-106982018-05-23T17:06:01Z Desempenho e comportamento ingestivo de novilhos e vacas sob freqüências de alimentação em confinamento Performance and ingestive behavior of feedlot steers and cows submitted to feeding frequencies Ferreira, Julcemir João Restle, João Brondani, Ivan Luiz Zootecnia Bovinos Novilhos Dieta Alimentação CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico The experiment was realized with the objective of study the performance and feeding behavior of steers and cull cows, feedlot finished, submitted to distincts feeding frequencies, two (7:00 and 19:00 hours), three (7:00, 13:00 and 19:00 hours) or four (7:00, 11:00, 15:00 and 19:00 hours) times a day. Charolais-Nellore crossbred steers, 21 months old, and cull cows, 66 months old, from the same population, were used. The diet was composed by corn silage (40%) and concentrate (60%). The performance datas were obtained by the weight and body condition of the animal at pre-established periods, by the measures of the quantity of the food that was supplied and the respective leftovers, chemical analysis of the diet ingredients and leftovers. The behavior parameters were obtained after three evaluations for 48 hours each one, with the register of animals activity at each 5 minutes, beyond the meansure of chews per bolus of rumination and duration of it. The interaction between feeding frequencies and feedlot period was significant for voluntary intake of dry matter (DM) and of digestible energy (DE). The increase of the feeding frequencies did not affect the average daily weight gain (1.54, 1.53 and 1.50 kg, repectively) and the efficiency of converting the dry matter (8.90, 8.59 and 8.31 kg of DM/kg of weight gain) and DE (26.42, 25.34 and 24.58 Mcal/kg of weight gain) into weight gain. Any significant interaction was observed for feeding frequency and animal category. The cows showed higher average daily intake of DM expressed by animal (13.92 vs. 10.76 kg) and per metabolic weight in relation to steers, causing any significant modification on average daily weight gain (1.60 and 1.45 kg, repectively). Cows were 17.72 and 17.30% less efficient then steers on converting DM and DE into weight gain, respectively. The interaction between animals category and feedlot period was significant for body condition gain. For cows, the body condition gain was more proimminent during the first two feedlot periods, while for the steers it was more proimminent during the last period. The interaction between feeding frequency x animal category did not affect the behavior parameters studied. Animals fed three times daily ruminated more time in the stand-up position than those fed four times (1.16 vs .68 hours). However, when rumination in the two positions (stand-up plus lay down) was considered, no difference was observed (6.76 vs 6.9 h). Animals fed three times also spent more time consuming water (.33 h) in relation to two (.25 h) or four (.19 h) times fed animals. Feeding frequency did not affect the leisure and ingestion activities. Animals remained in the stand-up position during 38.92% of the time and in the lay down position 61.02%. The feeding frequency did not affect the rumination activities, while the animal category affected the number of chews per bolus, per kg of dry matter consumed and the intake rate. Steers showed 55.7 chews/bolus and 2,163.32 chews per kg of dry matter consumed while the cows showed 51.69 and 1,591.13 chews, respectively. Dry matter intake rate was 3.01 kg/h for steers and 3.58 kg for cows. O experimento foi realizado com o objetivo de estudar o desempenho e o comportamento alimentar de novilhos e vacas de descarte terminados em confinamento, submetidos a distintas freqüências de alimentação, duas (7:00 e 19:00 horas), três (7:00, 13:00 e 19:00 horas) ou quatro (7:00, 11:00, 15:00 e 19:00 horas) vezes ao dia. Foram utilizados novilhos com idade média de 21 meses e vacas com média de 66 meses, todos mestiços Charolês-Nelore do mesmo rebanho. A dieta fornecida aos animais foi composta de silagem de milho (40%) e concentrado (60%). A obtenção dos parâmetros de desempenho ocorreu pela pesagem e atribuição de escore corporal aos animais em períodos pré-estabelecidos, pesagem das quantidades de alimento fornecida e respectivas sobras, análise bromatológica dos ingredientes da dieta e das sobras. Os parâmetros de comportamento foram originados de três avaliações de 48 h cada, com registros de atividades dos animais a cada 5 minutos, além da contagem de mastigações por bolo de ruminação e sua duração. A interação freqüência de alimentação x período de confinamento foi significativa para consumo voluntário de matéria seca (MS) e energia digestível (ED). O aumento do número de fornecimentos de alimento não afetou o ganho de peso médio diário (1,54, 1,53 e 1,50 kg, respectivamente) e a eficiência da transformação da MS consumida em ganho de peso (8,90, 8,59 e 8,31 kg de MS/kg ganho de peso) e da energia digestível (26,42, 25,34 e 24,58 Mcal/kg ganho de peso). Não houve interação significativa entre freqüência de alimentação e categoria animal. As vacas apresentaram maior consumo médio diário de MS expresso por animal (13,92 contra 10,76 kg) e por unidade de tamanho metabólico em relação aos novilhos, não causando alteração significativa no ganho de peso médio diário (1,60 e 1,45 kg, respectivamente). As vacas foram 17,72 e 17,30% menos eficientes que os novilhos na transformação de MS e energia digestível em ganho de peso, respectivamente. A interação categoria animal x período de confinamento foi significativa para o ganho em estado corporal. Nas vacas, o ganho em estado corporal foi mais acentuado nos dois períodos iniciais do confinamento; já nos novilhos foi mais acentuado na fase final. A interação freqüência de alimentação x categoria animal não foi significativa para os parâmetros de comportamento. Os animais que receberam três fornecimentos permaneceram ruminando em pé mais tempo do que àqueles que receberam 4 fornecimentos (1,16 contra 0,68 h). No entanto, quando somados o tempo total de ruminação (em pé e deitado) essa diferença deixou de existir (6,76 contra 6,90 h, respectivamente). As três refeições diárias também levaram os animais a consumir água por mais tempo (0,33 h) em relação aos alimentados duas (0,25 h) e quatro vezes (0,19 h). Não houve influência do número de fornecimentos para as variáveis ócio e ingestão. Os animais permaneceram 38,92% do tempo em pé e 61,02% deitados. O número de fornecimentos não influenciou as atividades relacionadas à ruminação; mas a categoria animal influenciou o número de mastigações realizadas por bolo, por kg de MS ingerida e a taxa de ingestão. Os novilhos apresentaram 55,70 mastigações/bolo e 2.163,32 mastigações por kg de MS consumida contra 51,69 e 1.591,13 mastigações das vacas, respectivamente. A taxa de ingestão de MS foi de 3,01 kg/h para os novilhos e de 3,58 kg/h para as vacas de descarte. 2017-07-04 2017-07-04 2006-02-13 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis FERREIRA, Julcemir João. Performance and ingestive behavior of feedlot steers and cows submitted to feeding frequencies. 2006. 97 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2006. http://repositorio.ufsm.br/handle/1/10698 por 500400000002 400 500 300 500 068c9bf5-5104-4c69-a422-32a546b01895 6db9e74a-139b-4175-819b-cabf0889ef9e 361c8d58-f791-48c8-9294-6373ef0cec39 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal de Santa Maria Programa de Pós-Graduação em Zootecnia UFSM BR Zootecnia reponame:Repositório Institucional da UFSM instname:Universidade Federal de Santa Maria instacron:UFSM |