Summary: | Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2017-10-02T13:02:18Z
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Previous issue date: 2017-07-03 === Não recebi financiamento === Biological, physical and chemical characteristics of the soil are environmental filters that strongly influence the composition of the plant communities. The knowledge of the effect of soil conditions on the survival and growth of plant species is important for the recovery activities in degraded areas. These aspects of plant performance are directly related to the functional characteristics of species, so understanding the responses of the different resources to different soil conditions can help to choose species that are best suited to each area. We have carried out an experiment in nursery with the objective of evaluating the influence of different soil treatments on survival and functional characteristics; Leaf Area (LA), Specific Leaf Area (SLA), Leaf Dry Matter Content (LDMC), Root Mass Fraction (RMF), Specific Root Length (SRL) and Relative Height Increment (RHI) of eleven native forest species forming a seed mass gradient. The treatments used in the experiment were control soil - without the addition of any fertilizer (CT); addition of chemical fertilizer - NPK (QU); addition of organic fertilizer (OR) and the addition of chemical fertilizer and organic fertilizer (OQ). Soil chemical attributes in the four treatments were evaluated after two and seven months after planting to verify the changes that occurred over time. In addition, we evaluated soil chemical attributes of natural areas of occurrence of these species, preserved and degraded forests. The monitoring of the experiment was performed for four months and at the end of this period we recorded survival and measured the functional characteristics of all species. Chemical soil attributes used in the treatments CT and QU were more similar to the attributes of the areas used as reference, showing higher values of acidity potential (H + Al) and cation exchange capacity (CTC), and lower values of nitrogen (N) and organic matter. The seed mass heavily influenced survival in CT, QU and OR treatments and did not differed between CT and QU treatments and, furthermore, in OR treatment the survival was greater than in CT and QU treatments. The effect of seed mass on survival was not significant in OQ treatment. We detected a high positive correlation between SLA, RMF and SRL that were negatively correlated with LA and RHI. The functional properties of the species differed between treatments, but no differences were detected between treatments OR and OQ. In these two treatments, species reached higher values of LA and RHI and lower values of SRL, RMF and SLA than other treatments. Functional attributes varied between and within species.
Phenotypic plasticity was higher in LA, RHI, SRL and RMF, and the variation of LA, RHI and SRL were highly correlated with each other and together were negatively related to seed mass. This study showed that limited terrestrial resources were able to modify root
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architecture, leaf traits and the rate of growth of the aerial parts, which suggests that plants should invest more in fundraising bodies to increase the chances of survival. Intra-specific variation of LA, RHI, SRL, RHI and LDMC characteristics were correlated with each other and negatively correlated with seed mass. Smaller seed species were more plastic than larger seed species. In the treatment CT, these species reached higher values of SLA and SRL, while treatments with organic matter addition, these species reach higher values of LA and RHI. The addition of organic matter in the soil increased the survival and growth of plants, in particular small seed species. Thus, the addition of organic matter as pre-planting treatment proved to be more efficient to increase the performance of native tree species. However, experiments under field conditions are necessary to quantify the efficacy of manure on the reintroduction of native species into deforested forests. === As características biológicas, físicas e químicas do solo são filtros ambientais que influenciam fortemente a composição de comunidades vegetais. O conhecimento do efeito das condições do solo na sobrevivência e no crescimento de espécies vegetais é de grande importância para atividades de recuperação de áreas degradadas. Tais aspectos do desempenho de plantas estão diretamente relacionados aos traços funcionais das espécies, consequentemente a compreensão das respostas dos diferentes traços a diferentes condições edáficas pode auxiliar na escolha de espécies que se adaptem melhor a cada área. Nós conduzimos um experimento em viveiro com o objetivo de avaliar a influência de diferentes tratamentos de solo na sobrevivência e nos traços funcionais; Área Foliar (AF), Área foliar específica (AFE), Conteúdo de matéria seca foliar (CMSF) Fração da massa da raiz (FMR), Comprimentos especifico da raiz (CER) e Taxa de crescimento em altura (TCA) de onze espécies florestais nativas que formam um gradiente de massa de semente. Os tratamentos usados no experimento foram: solo controle – sem a adição de nenhum tipo de adubo ou fertilizante (CT); adição de fertilizante químico - NPK (QU); adição de adubo orgânico (OR) e adição fertilizante químico e de adubo orgânico (OQ). Os atributos químicos do solo nos quatro tratamentos foram avaliados após dois e sete meses da semeadura para verificar as mudanças ocorridas ao longo do tempo. Além disto, avaliamos os atributos químicos do solo de áreas naturais de ocorrência destas espécies, florestas preservadas e degradadas. O monitoramento do experimento foi conduzido por quatro meses e ao final deste período registramos a sobrevivência e as medidas dos traços funcionais de todas as espécies. Os atributos químicos dos solos usados nos tratamentos Controle e Químico foram mais semelhantes aos atributos das áreas usadas como referência, apresentando maiores valores de acidez potencial (H+Al) e Capacidade de troca catiônica (CTC), e menores valores de Nitrogênio (N) e de matéria orgânica. A massa da semente influenciou fortemente a sobrevivência nos tratamentos CT, QU e OR, e não diferiu entre os tratamentos CT e QU, por outro lado, no tratamento OR a sobrevivência foi maior em comparação com os tratamentos CT e QU. O efeito da massa da semente na sobrevivência não foi significativo no tratamento OQ. Detectamos uma alta correlação positiva entre os traços AFE, FMR e CER que foram negativamente correlacionados com AF e TCA. Os atributos funcionais das espécies diferiram entre os tratamentos, porém não foram detectadas diferenças entre os tratamentos OR e OQ. Nestes dois tratamentos as espécies alcançaram valores mais altos de AF e TCA e valores de
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CER, FMR e AFE mais baixos do que nos demais tratamentos. Os atributos funcionais variaram entre e dentro de espécies. A plasticidade fenotípica foi maior com relação a AF, TCA, CER e FMR, sendo que a variação de AF, TCA e CER foram altamente correlacionadas entre si e juntas foram negativamente relacionadas com a massa da semente. Este estudo mostrou que a limitação de recursos do solo foi capaz de modificar a arquitetura das raízes, os traços foliares e a taxa de crescimento das partes aéreas, sugerindo que plantas devem investir mais em órgãos de captação de recursos para aumentar as chances de sobrevivência. A variação intraespecífica dos traços AF, TCA, AFE, CER e CMSF foram correlacionados entre si e negativamente correlacionados com a massa da semente. Espécies de sementes menores foram mais plásticas do que espécies de sementes maiores. No tratamento CT estas espécies alcançaram maiores valores de AFE e CER, enquanto que nos tratamentos que receberam adição de matéria orgânica, estas espécies alcançaram maiores valores de AF e TCR. A adição de matéria orgânica ao solo aumentou a sobrevivência e o crescimento das plantas, especialmente das espécies de sementes menores. Nesse sentido, a adição de matéria orgânica como tratamento pré-plantio mostrou ser mais eficiente para aumentar o desempenho de espécies arbóreas nativas. No entanto experimentos sob condições de campo são necessários para quantificar a eficácia do uso de esterco na reintrodução de espécies nativa em florestas desmatadas.
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