A variação da postura durante o uso do computador melhora a exposição física de trabalhadores? - efeito do uso de mesas com altura ajustável
Submitted by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-16T14:17:36Z No. of bitstreams: 1 TeseDFB.pdf: 3012959 bytes, checksum: e73f899879dea9fd2ef5780c46c733c5 (MD5) === Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-16T14:17:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseDFB.p...
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Ergonomia Trabalho sedentário Mesa ajustável Análise de postura CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Barbieri, Dechristian França A variação da postura durante o uso do computador melhora a exposição física de trabalhadores? - efeito do uso de mesas com altura ajustável |
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Previous issue date: 2017-02-23 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) === FAPESP: 2012/24502-2 === FAPESP: 2015/19504-4 === CNPq: 472946/2013-7 === O uso excessivo do computador por trabalhadores de escritório está associado a distúrbios musculoesqueléticos devido à restrição postural. A pouca variação postural juntamente com o tempo prolongado de trabalho sentado durante a utilização do computador levam os trabalhadores a adotarem um comportamento sedentário. Estratégias de intervenção como implementação de ginástica laboral e pausas têm sido investigadas nas últimas décadas sem resultados conclusivos sobre sua real eficiência. Alternativamente, uma nova tendência é a introdução de mesas com altura ajustável para posição sentada e em pé, no ambiente de trabalho de escritório. Resultados positivos têm sido demonstrados sobre o efeito do uso das mesas na saúde do trabalhador, como diminuição do comportamento sedentário pela diminuição do tempo sentado e diminuição de sintomas musculoesqueléticos sem interferir na produtividade. No entanto, existem algumas limitações referentes às informações disponíveis, por exemplo, poucos estudos longitudinais foram propostos para demonstrar o efeito das mesas ajustáveis em longo prazo. Existem relatos de perda de conformidade com a utilização das mesas ajustáveis após um período inicial. Também há carência de resultados sobre o real efeito das mesas ajustáveis na postura dos trabalhadores em função da alternância de posição sentada para de pé e vice-versa. No intuito de elucidar essas lacunas da literatura sobre o uso das mesas, esse estudo foi desenvolvido no formato de três artigos que compõem a tese de doutorado. O Estudo I apresenta o desenvolvimento de um software de alerta, integrado ao computador dos trabalhadores e que é responsável pelo controle de altura das mesas ajustável. Esse sistema tem como objetivo lembrar os trabalhadores de mudarem a posição de trabalho periodicamente. No Estudo II os dados de usabilidade desse novo sistema foram avaliados, comparando variáveis como frequência de mudança da mesa e tempo de uso da mesa (sentada / em pé) entre dois grupos, com e sem sistema de alerta. Já no Estudo III, foi possível demonstrar os efeitos do uso da mesa com altura ajustável na postura de trabalhadores de escritório após dois meses de uso em ambiente real de trabalho. Posturas da cabeça, pescoço, tronco superior e braços foram exploradas com variáveis de análise de exposição geral (percentis), de variação postural (desvio padrão minuto a minuto) e análise de postura neutra e extremas. Os resultados dos Estudos I e II permitiram sintetizar a ideia de que o uso de um sistema de alerta conjuntamente à mesa ajustável, pode auxiliar os trabalhadores de escritório a mudarem de postura de maneira mais frequente e constante. O Estudo III demonstrou que o trabalho na posição em pé promove diminuição do ângulo de elevação dos braços e de flexão do tronco quando comparada à posição sentada, além de criar variação de postura pela alternância entre as posições sentadas e em pé. Esse efeito de diminuição de angulação e de aumento de variação pode auxiliar na prevenção de fatores de risco de lesão musculoesquelética em trabalhadores de escritório. A partir dessa tese concluímos que o uso das mesas ajustáveis deve ser visto como uma alternativa positiva de intervenção para trabalhadores de escritório, sendo que o uso de um software de alerta pode potencializar os benefícios observados. Profissionais da área da saúde podem e devem incentivar o uso de mesas ajustáveis em ambiente de trabalho que envolve uso do computador. No entanto, esse tipo de intervenção deve ser encarado como algo complementar, uma vez que uma única forma de intervenção pode ser ineficiente, tendo em vista que os fatores de riscos de trabalho são de natureza diversa. |
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No. of bitstreams: 1 TeseDFB.pdf: 3012959 bytes, checksum: e73f899879dea9fd2ef5780c46c733c5 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) FAPESP: 2012/24502-2 FAPESP: 2015/19504-4 CNPq: 472946/2013-7 O uso excessivo do computador por trabalhadores de escritório está associado a distúrbios musculoesqueléticos devido à restrição postural. A pouca variação postural juntamente com o tempo prolongado de trabalho sentado durante a utilização do computador levam os trabalhadores a adotarem um comportamento sedentário. Estratégias de intervenção como implementação de ginástica laboral e pausas têm sido investigadas nas últimas décadas sem resultados conclusivos sobre sua real eficiência. Alternativamente, uma nova tendência é a introdução de mesas com altura ajustável para posição sentada e em pé, no ambiente de trabalho de escritório. 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