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Previous issue date: 2016-08-14 === Não recebi financiamento === The knowledge about the influence of obesity on the respiratory system is complex and goes beyond the physical and mechanical effects, this is also related to
autonomic, metabolic and inflammatory disorders. Obesity can overload the respiratory system through multiple mechanisms with imposition and mechanical
restrictions beyond the release of circulating factors of fat storage. Respiratory therapy modifies the cardiorespiratory and thoracoabdominal mechanisms, however there is little evidence about its impact on abdominal obesity. Thus, this thesis
consisted of two studies. The first study was titled by "Cardiorespiratory responses
according to measurement of abdominal circumference (AC) in men with obstructive
ventilatory disturbance undergoing chest physical therapy". The aim of this study was
to compare the cardiorespiratory effects among men with obstructive ventilatory
disturbance according to the measure of AC submitted to respiratory physiotherapy.
Twenty-six men with predicted Forced expiratory volume in the first second and
Forced Vital Capacity <70% were divided into 2 groups according to the AC (cm):
<102 (ACwithout_risk) and >102 (ACrisk). The heart rate variability (HRV), peripheral
oxygen saturation, blood pressure, lung volumes and flows, maximum expiratory
pressure were measured at rest, immediately after physiotherapy intervention - which
consisted of breathing exercises for airway clearance, active kinesiotherapy to lower
and upper limbs, and after 30 minutes. The obese had higher age, anthropometric
measurements and lower thoracoabdominal amplitude index. After the intervention
they showed a higher percentage of inspiratory capacity, heart rate variability and
diastolic blood pressure. Concluding, abdominal obesity limits thoracoabdominal
expansibility and modifies the diastolic blood pressure, but the respiratory therapy
promotes improvement in cardiac autonomic modulation and eutrophic subjects
benefit more to respiratory and cardiac measures. The second study was titled by
“Cardiorespiratory repercussions of the only chest physical therapy in subjects with
abdominal obesity and restrictive pulmonary disorders”. The aim of this study was to
identify and compare the cardiac and respiratory effects among men with restrictive
lung disease according to the AC undergoing a respiratory physiotherapy. Twenty-six
men with predicted Forced Vital Capacity <80% were divided into 2 groups according
to the AC (cm): <102 (ACwithout_risk), and >102 (ACrisk). The HRV, peripheral oxygen
saturation, blood pressure, lung volumes and flows, maximum expiratory pressure
were measured at rest, immediately after physiotherapy intervention - which
consisted of breathing exercises for pulmonary expansion, active kinesiotherapy to
lower and upper limbs, and after 30 minutes. The obese had higher measures of
systolic blood pressure, slow vital capacity, inspiratory capacity, maximal expiratory
pressure and expiratory flow rate at the 50% relative to the total volume; and the
heart rate variability increased only after the intervention. Concluding, the men with
restrictive respiratory disorder are benefited by respiratory physiotherapy improving
heart and respiratory variables independently of the AC, however the sympathovagal
modulation is modified only immediately after the intervention. As a general
conclusion, it became clear that the subjects with abdominal obesity, independent of
the associated respiratory disorders, had restrictive respiratory limitations caused by
the adipose tissue and compensatory increase in inspiratory capacities, but these
subjects tend to benefit from chest physical therapy intervention with increase of the
HRV and others cardiac and respiratory measures, but to a lesser extent than the
subjects with lower abdominal circumference. Spirometry measurements performed
slowly and favoring the inspiration allow greater gain by the obese. However, the
systemic arterial blood pressure levels are changed or rise, that may represent
evidence of cardiovascular complications. Continue to investigate these relations,
including in the long term, it will be one of the possibilities of the later studies. === O entendimento da influência da obesidade no sistema respiratório é complexo e vai
além das consequências físicas e mecânicas, também está relacionada a desordens
autonômicas, metabólicas e inflamatórias. A obesidade abdominal pode
sobrecarregar o sistema respiratório por meio de múltiplos mecanismos com
imposição e restrições mecânicas à liberação de fatores circulantes dos estoques de
gordura. A fisioterapia respiratória intervere nos mecanismos cardiorrespiratórios e
toracoabdominal, entretanto há poucas evidências sobre as suas repercussões na
obesidade abdominal. Sendo assim, esta tese constou de dois estudos. O primeiro
estudo intitulado “Repercussões cardiorrespiratórias conforme a medida da
circunferência abdominal em homens com distúrbio respiratório obstrutivo
submetidos à fisioterapia respiratória” teve como objetivo identificar e analisar as
diferenças de sujeitos com distúrbio respiratório obstrutivo segundo a medida da
circunferência abdominal (CA) e avaliar as respostas cardiorrespiratórias agudas
decorrentes de uma sessão de fisioterapia respiratória. Vinte e seis homens com
relação volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada
menor que 70% foram divididos em dois grupos conforme a medida da CA (cm):
<102 (CAsem_risco) e >102 (CArisco). A variabilidade da frequência cardíaca (VFC),
pressão arterial, saturação periférica de oxigênio, volumes e capacidades
pulmonares, pressão inspiratória máxima e o índice de amplitude toracoabdominal
(IAT) foram medidos antes, imediatamente após a intervenção fisioterapêutica - esta
constituída de exercícios respiratórios para desobstrução brônquica, cinesioterapia
ativa para Membros Inferiores (MMII) e Membros Superiores (MMSS), e após 30
minutos. Os homens com obesidade abdominal tinham mais anos de vida e
apresentaram maiores medidas antropométricas e menor IAT. Após a intervenção
estes tiveram maior porcentagem de capacidade inspiratória, além disso, houve
aumento da pressão arterial diastólica e dos índices para modulação cardíaca com
predomínio vagal e global. Conclui-se que a obesidade abdominal limita a
expansibilidade toracoabdominal e altera a pressão arterial, porém a fisioterapia
respiratória aumenta a modulação autonômica cardíaca e os sujeitos eutróficos se
beneficiam mais amplamente. O segundo estudo cujo título foi “Repercussões
cardiorrespiratórias de sessão única de fisioterapia respiratória em homens com
obesidade abdominal e distúrbio respiratório restritivo” teve como objetivo identificar
e comparar as repercussões cardíacas e respiratórias entre homens com distúrbio
respiratório restritivo submetidos à fisioterapia respiratória segundo a medida da CA.
Vinte e seis homens com capacidade vital forçada menor que 80% do valor previsto
foram divididos em dois grupos conforme CA (cm): <102 (CAsem_risco) e >102 (CArisco).
A VFC, saturação periférica de oxigênio, pressão arterial, capacidades e fluxos
pulmonares, pressão expiratória máxima, foram medidos antes, imediatamente após
a intervenção fisioterapêutica - esta constituída de exercícios respiratórios para
expansão pulmonar, cinesioterapia para MMII e MMSS, e após 30 minutos. Os
homens com obesidade abdominal apresentaram maiores medidas antropométricas,
da pressão arterial sistólica, capacidade vital lenta, capacidade inspiratória, pressão
expiratória máxima e fluxo expiratório forçado a 50% relativo ao volume total. Os
índices da VFC aumentaram somente após a intervenção. Pôde-se concluir que
sujeitos com distúrbio restritivo são beneficiados pelo atendimento fisioterapêutico
respiratório com melhora nas variáveis cardíaca e respiratória independentemente
da medida da CA, porém a modulação simpatovagal é modificada somente
imediatamente após a intervenção. E os sujeitos com a medida da CA aumentada
tiveram maiores medidas para capacidade respiratória e pressão arterial sistólica.
Como conclusão geral, ficou claro que os sujeitos com CA aumentada, independente
dos distúrbios respiratórios associados, possuem limitações respiratórias advindas
da restrição exercida pelo tecido adiposo e aumento compensatório das
capacidades inspiratórias. Contudo, estes tendem a se beneficiar da intervenção
fisioterapêutica pelo aumento da variabilidade da frequência cardíaca e de outras
medidas cardíacas e respiratórias, entretanto em menor quantidade, se comparados
aos sujeitos eutróficos. As medidas espirométricas executadas de maneira lenta e
com favorecimento da inspiração permitem maior ganho por parte dos homem com
obesidade abdominal, todavia os níveis pressóricos arteriais sistêmicos estão
alterados ou se elevam, o que pode representar indícios de complicações
cardiovasculares. Por fim, continuar a investigar estas relações, inclusive em longo
prazo, será um dos incrementos posteriores.
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