O medium da transcendência : linguagem, tempo e desejo em Merleau-Ponty
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-10-11T12:13:57Z No. of bitstreams: 1 TeseJC.pdf: 1372275 bytes, checksum: e2ac1bc47b3f09191316b9b3f5088709 (MD5) === Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T13:38:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tes...
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Percepção Linguagem Temporalidade Desejo Natureza Perception Langage Temporalité Désir Nature CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA Camargo, Jeovane O medium da transcendência : linguagem, tempo e desejo em Merleau-Ponty |
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Previous issue date: 2015-12-16 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === Le texte présentement écrit cherche, d'un côté, à faire surface au critère ontologique au fond de chaque description entreprendre par Merleau-Ponty. Dans ce sens, la temporalité révèle la racine autant des descriptions du corps et de la perception que du langage. En approfondissant l'analyse de la structure temporelle et en même temps en nourrissant de quelques commentaires de Moura, on se demande sur ce qu'incite le temps à être toujours une “puissance de passer outre” de chaque moment
présent, sur ce que fait le temps un mouvement de perpétue s'écouler. Tel investigation se tourne vers les considérations sur le désir, en rapprochant, ainsi de la thèse de Saint-Aubert et des commentaires de Ramos. D'autre côté, il cherche de montrer des ajustes conceptuels que Merleau-Ponty a entrepris en visant le dépassement de certes préjugés de la première période de sa pensée. Dans cette perspective, il faut souligner que l'auteur se détache de la base phénoménologique du « a priori de la corrélation » et développe une ontologie qui contemple aussi la Nature. Par cela, le critère ontologique
de la première hase de sa pensée (la temporalité) soufre quelques transformations. L'apport théorique offert par la linguistique de Saussure permet à Merleau-Ponty s'arrêter de concevoir les instants temporelles comme des positivités (le Cogito tacite), en y montrant enfin comme des différentiations (des différences sans termes). === O texto que ora se apresenta procura, por um lado, trazer à tona o critério ontológico por trás de cada descrição empreendida por Merleau-Ponty. Nesse sentido, a temporalidade revela-se a raiz tanto das descrições do corpo e da percepção como da
linguagem. Aprofundando-se a análise da estrutura temporal e ao mesmo tempo nutrindo-se de alguns comentários de Moura, é-se levado a se perguntar por aquilo que motiva o tempo a procurar sempre “ir além” de cada momento presente, por aquilo que torna o tempo um perpétuo escoar. Tal investigação direciona-se então para a consideração do desejo, aproximando-se assim das teses de Saint Aubert e dos comentários de Ramos. Por outro lado, procura-se mostrar os ajustes conceituais que Merleau-Ponty empreendeu em vista de superar certos prejuízos da primeira fase de seu pensamento. Nessa perspectiva, salienta-se que o autor desprende-se da base fenomenológica do “a priori da correlação” e desenvolve uma ontologia que contempla também a Natureza. Para tanto, o critério ontológico da primeira fase (a temporalidade) sofre algumas transformações. O aporte teórico oferecido pela linguística de Saussure permite que Merleau-Ponty deixe de conceber os instantes temporais como positividades (Cogito tácito), revelando-os enfim como diferenciações (diferenças sem termo). |
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufscar.br-ufscar-79252018-05-23T20:12:05Z O medium da transcendência : linguagem, tempo e desejo em Merleau-Ponty Camargo, Jeovane Pinto, Débora Cristina Morato Percepção Linguagem Temporalidade Desejo Natureza Perception Langage Temporalité Désir Nature CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-10-11T12:13:57Z No. of bitstreams: 1 TeseJC.pdf: 1372275 bytes, checksum: e2ac1bc47b3f09191316b9b3f5088709 (MD5) Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T13:38:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseJC.pdf: 1372275 bytes, checksum: e2ac1bc47b3f09191316b9b3f5088709 (MD5) Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T13:38:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseJC.pdf: 1372275 bytes, checksum: e2ac1bc47b3f09191316b9b3f5088709 (MD5) Made available in DSpace on 2016-10-20T13:38:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseJC.pdf: 1372275 bytes, checksum: e2ac1bc47b3f09191316b9b3f5088709 (MD5) Previous issue date: 2015-12-16 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Le texte présentement écrit cherche, d'un côté, à faire surface au critère ontologique au fond de chaque description entreprendre par Merleau-Ponty. Dans ce sens, la temporalité révèle la racine autant des descriptions du corps et de la perception que du langage. En approfondissant l'analyse de la structure temporelle et en même temps en nourrissant de quelques commentaires de Moura, on se demande sur ce qu'incite le temps à être toujours une “puissance de passer outre” de chaque moment présent, sur ce que fait le temps un mouvement de perpétue s'écouler. Tel investigation se tourne vers les considérations sur le désir, en rapprochant, ainsi de la thèse de Saint-Aubert et des commentaires de Ramos. D'autre côté, il cherche de montrer des ajustes conceptuels que Merleau-Ponty a entrepris en visant le dépassement de certes préjugés de la première période de sa pensée. Dans cette perspective, il faut souligner que l'auteur se détache de la base phénoménologique du « a priori de la corrélation » et développe une ontologie qui contemple aussi la Nature. Par cela, le critère ontologique de la première hase de sa pensée (la temporalité) soufre quelques transformations. L'apport théorique offert par la linguistique de Saussure permet à Merleau-Ponty s'arrêter de concevoir les instants temporelles comme des positivités (le Cogito tacite), en y montrant enfin comme des différentiations (des différences sans termes). O texto que ora se apresenta procura, por um lado, trazer à tona o critério ontológico por trás de cada descrição empreendida por Merleau-Ponty. Nesse sentido, a temporalidade revela-se a raiz tanto das descrições do corpo e da percepção como da linguagem. Aprofundando-se a análise da estrutura temporal e ao mesmo tempo nutrindo-se de alguns comentários de Moura, é-se levado a se perguntar por aquilo que motiva o tempo a procurar sempre “ir além” de cada momento presente, por aquilo que torna o tempo um perpétuo escoar. Tal investigação direciona-se então para a consideração do desejo, aproximando-se assim das teses de Saint Aubert e dos comentários de Ramos. Por outro lado, procura-se mostrar os ajustes conceituais que Merleau-Ponty empreendeu em vista de superar certos prejuízos da primeira fase de seu pensamento. Nessa perspectiva, salienta-se que o autor desprende-se da base fenomenológica do “a priori da correlação” e desenvolve uma ontologia que contempla também a Natureza. Para tanto, o critério ontológico da primeira fase (a temporalidade) sofre algumas transformações. O aporte teórico oferecido pela linguística de Saussure permite que Merleau-Ponty deixe de conceber os instantes temporais como positividades (Cogito tácito), revelando-os enfim como diferenciações (diferenças sem termo). 2016-10-20T13:38:59Z 2016-10-20T13:38:59Z 2015-12-16 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7925 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de São Carlos Câmpus São Carlos Programa de Pós-graduação em Filosofia e Metodologia das Ciências UFSCar reponame:Repositório Institucional da UFSCAR instname:Universidade Federal de São Carlos instacron:UFSCAR |