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Previous issue date: 2016-05-30 === Não recebi financiamento === A presente pesquisa buscou analisar e compreender como o trabalho pedagógico do professor de sala de recursos, com vistas à escolarização e a aprendizagem dos alunos com baixa visão, se efetiva na escola. Adotou-se como procedimento teóricometodológico desta pesquisa a abordagem dialética e crítica que compreende o aspecto social do trabalho educativo e reconhece, no professor de sala de recursos, um sujeito cuja competência técnica e compromisso político são componentes essenciais para proporcionar aos alunos com baixa visão a capacidade de se relacionarem conscientemente com o seu próprio cotidiano por meio dos instrumentos adequados que os auxiliam na aprendizagem dos conhecimentos científicos, artísticos, ético-filosóficos e políticos, historicamente construídos. A ação do professor foi analisada mediante registros de campo coletados pela professora-pesquisadora no período de 2012 a 2015 em uma sala de recursos da rede estadual de ensino de São Paulo. São eles: relatórios de avaliação funcional da visão, registros de acompanhamento do desempenho escolar dos alunos, entrevistas com familiares sobre o histórico dos alunos, portfólio, fotografias e vídeos. Os resultados revelaram que as dificuldades encontradas no processo de concretização do trabalho colaborativo, entre os professores de sala de recursos e os professores de sala regular, derivam das formas como os serviços de apoio pedagógico especializados vêm sendo estruturados na rede estadual de ensino, uma vez que a descontinuidade das políticas educacionais para a área da deficiência visual resultam na falta de profissionais habilitados, o que acaba por reduzir o número das salas de recursos, deixando, consequentemente, de ofertar o apoio necessário aos alunos que necessitam. Além disso, foi possível constatar que a formação e o aperfeiçoamento do trabalho pedagógico do professor de sala de recursos, no que diz respeito aos aspectos da baixa visão, é fundamental para a efetivação de práticas transformadoras que possibilitam a aprendizagem, pois é a partir deste conhecimento, teórico e prático, que o professor poderá dialogar com os profissionais da área clínica, com os pais e com a escola. Por fim, as situações apresentadas durante as vivências com os alunos que passaram pela sala de recursos no período de 2012 a 2015, demonstraram que os laudos e relatórios clínicos concebidos de acordo com a resolução vigente (Res. 61/2014), como instrumento obrigatório para a matrícula dos alunos nas salas de recursos, precisam ser compreendidos, assim como as práticas cotidianas do professor devem ser constantemente reelaboradas.
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