Expressões faciais de emoções de crianças com deficiência visual e videntes : avaliação e intervenção sob a perspectiva das Habilidades Sociais
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4479.pdf: 1460927 bytes, checksum: 8f694b1f5e420acf8e1ad43d8629b715 (MD5) Previous issue date: 2012-04-20 === Financiadora de Estudos e Projetos === The ability of expressing emotions via facial expressions is an indisp...
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Expressão facial de emoções Habilidades sociais Avaliação Intervenção Deficiência visual Psicologia Facial expression of emotions Social Skills Evaluation Intervention Visual Impairment CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA Ferreira, Bárbara Carvalho Expressões faciais de emoções de crianças com deficiência visual e videntes : avaliação e intervenção sob a perspectiva das Habilidades Sociais |
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4479.pdf: 1460927 bytes, checksum: 8f694b1f5e420acf8e1ad43d8629b715 (MD5)
Previous issue date: 2012-04-20 === Financiadora de Estudos e Projetos === The ability of expressing emotions via facial expressions is an indispensable component of some required childhood social skills. Therefore, facial expressions are crucial for successful social relations and the quality of life of both typically developing children and persons with special educational needs, such as visual impaired children. As facial expression of emotions and social skills are profoundly connected, there is the demand of programming interventions directed to maintaining, modulating and enhancing facial expressions topographically and functionally. In order to produce interventions socially valid and effective, planning programs which produce indicators of external and internal validity is of utmost importance. In other words, interventions must be carried out with reliable measures and well-delimited procedures so as the acquired repertoire may be generalized and maintained. In view of social, methodological and empirical issues that underlie those areas (facial expressions and social skills), the present study aimed at evaluating the impact of a program which trained the facial expression of emotions on the social skills repertoire of blind, low vision and sighted children in (1) acquiring, enhancing and maintaining the discrimination of characteristic facial signs of each basic emotion; (2) acquiring, enhancing and maintaining facial expression of basic emotions using photo and video registers; (3) the quality of facial expressions of basic emotions registered by photos; (4) the ability of emotionally express themselves through their face, actions and voice, evaluated by parents and teachers; (5) acquiring, enhancing and maintaining their social skills, according to their self-evaluation, as well as parents and teachers evaluation. A single-case research design with pretest and posttest, multiple probes and replications intra and inter subjects was adopted. Participants were 3 blind children, 3 children with low vision and 3 sighted children. The intervention program was carried out individually and lasted for 21 sessions. Moreover, the evaluation was carried out by 2 judges, the child s parents and teachers and the children themselves. The Social Skills Rating System (SSRS-BR), Checklist for Evaluation and Probe of Emotional Expressiveness, Checklist for Assessing Facial and Emotional Expression, Inventory of Facial Expression of Emotions by Pictures and Films, Protocol for Assessing the Quality of Facial Expression of Emotions, and, Protocol for Emotional Expressiveness Assessment by Facial Expressions and Non-Verbal Components of Emotions were the instruments used for the evaluation. Except for the SSRSBR, all of the instruments were especially created for the present study. Data analysis was carried out as the following: descriptive statistical analysis was performed for each individual (subjects as their own control) and JT Method (clinical significance and reliable change index) was used in order to assess SSRS-BR data. Results indicated that blind, low vision and typically developing children (ordered from the former to the latter) presented more difficulties in discriminating the facial signs characteristic of six basic emotions during the evaluation, which took place prior to the intervention. The percentage of correct answers of all children in the probes after the intervention was between 83,3% and 100%. In addition to that, parents, teachers and judges evaluated the facial expression repertoire of participants as having improved and maintained itself after the intervention, as well as the quality of facial expressiveness. All participants improved their general score in social skills, with some reliable positive changes (improvement) and clinically significant changes, evidencing the enhancement of the participants repertoire observed after the intervention. In summary, the intervention program was effective for improving and maintaining the facial expression of emotions and some classes of social skills, especially those related to emotional expressiveness. === A expressividade facial de emoções é considerada um dos componentes indispensáveis de algumas classes de habilidades sociais imprescindíveis na infância e, portanto, essenciais para a qualidade de vida e das relações sociais, seja das pessoas com necessidades educacionais especiais, como as crianças com deficiência visual, ou com desenvolvimento típico. Quando se considera esta relação entre a expressão facial de emoções e o repertório de habilidades sociais, torna-se necessário programar intervenções direcionadas para manutenção, modulação e aprimoramento topográfico e funcional da expressividade de emoções pela face, na sua relação com as diferentes classes de habilidades sociais. Para que estas intervenções sejam efetivas e socialmente válidas, é importante planejar programas que produzam indicadores de validade interna e externa, ou seja, com confiabilidade das medidas e com procedimentos bem delimitados para generalização e manutenção do repertório adquirido. Considerando as questões sociais, metodológicas e empíricas que permeiam estas duas áreas do conhecimento (expressões faciais de emoções e habilidades sociais), o presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto de um programa de treinamento de expressão facial de emoções, na interface com as habilidades sociais, sobre o repertório de crianças cegas, com baixa visão e videntes na (1) aquisição, aprimoramento e manutenção da discriminação dos sinais faciais característicos de cada emoção básica; (2) aquisição, aprimoramento e manutenção da expressão facial de emoções básicas, registrada por meio de fotografias e filmagens; (3) qualidade das expressões faciais de emoções básicas, registradas por meio de fotografias; (4) expressividade emocional pela face, gestos e voz, avaliado pelos pais e professores; (5) aquisição, aprimoramento e manutenção das habilidades sociais, conforme a autoavaliação e avaliação pelos pais e professores. Adotando-se o delineamento pré e pósteste com sujeito único, com múltiplas sondagens e replicações intra e entre sujeitos com diferentes graus de comprometimento visual, o estudo foi conduzido com três crianças cegas, três com baixa visão e três videntes. O programa de intervenção foi em formato individual, com 21 sessões, que tinham uma estrutura semelhante, mas com flexibilidade para alterações de procedimentos e dos materiais diferenciados e adaptados às características, recursos, dificuldades e especificidades de cada criança. A avaliação foi realizada por dois juízes, além das próprias crianças, seus pais e professores, que avaliaram o repertório da criança por meio do Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS-BR); Roteiro de Sondagem e Avaliação da Expressividade Emocional; Roteiro de Avaliação das Expressões Faciais de Emoções; Ficha de Avaliação das Expressões Faciais de Emoções por Fotografias e Filmagens; Protocolo de Avaliação da Qualidade das Expressões Faciais de Emoções; e, Protocolo de Avaliação da Expressividade Facial de Emoção e dos demais Componentes Não- Verbais. O tratamento dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva, para análises individuais (sujeito como próprio controle), e pelo Método JT (significância clínica e índice de mudança confiável) para os dados do SSRS-BR. Os dados do estudo apontaram que as crianças cegas, seguidas pelas com baixa visão e, depois, pelas videntes, apresentaram mais dificuldades em discriminar os sinais faciais característicos das seis emoções básicas nas avaliações que antecederam a intervenção. Nas sondagens que ocorreram após a intervenção, a porcentagem de acertos de todas as crianças foi entre 83,3% e 100%. Além disso, o repertório de expressão facial de emoções de todos os participantes, avaliado pelos pais, professoras e juízes, foi aprimorado e mantido após o programa de intervenção, assim como a qualidade da expressividade de emoções pela face. No caso do repertório de habilidades sociais, todos os participantes obtiveram ganhos na pontuação geral, com algumas mudanças positivas confiáveis (melhora) e mudanças clinicamente significativas, evidenciando o aprimoramento após a intervenção. Conclui-se, portanto, que o programa de intervenção foi efetivo para o aprimoramento e manutenção da expressão facial de emoções e de algumas classes de habilidades sociais, principalmente aquelas relacionadas a expressividade emocional. |
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Therefore, facial expressions are crucial for successful social relations and the quality of life of both typically developing children and persons with special educational needs, such as visual impaired children. As facial expression of emotions and social skills are profoundly connected, there is the demand of programming interventions directed to maintaining, modulating and enhancing facial expressions topographically and functionally. In order to produce interventions socially valid and effective, planning programs which produce indicators of external and internal validity is of utmost importance. In other words, interventions must be carried out with reliable measures and well-delimited procedures so as the acquired repertoire may be generalized and maintained. In view of social, methodological and empirical issues that underlie those areas (facial expressions and social skills), the present study aimed at evaluating the impact of a program which trained the facial expression of emotions on the social skills repertoire of blind, low vision and sighted children in (1) acquiring, enhancing and maintaining the discrimination of characteristic facial signs of each basic emotion; (2) acquiring, enhancing and maintaining facial expression of basic emotions using photo and video registers; (3) the quality of facial expressions of basic emotions registered by photos; (4) the ability of emotionally express themselves through their face, actions and voice, evaluated by parents and teachers; (5) acquiring, enhancing and maintaining their social skills, according to their self-evaluation, as well as parents and teachers evaluation. A single-case research design with pretest and posttest, multiple probes and replications intra and inter subjects was adopted. Participants were 3 blind children, 3 children with low vision and 3 sighted children. The intervention program was carried out individually and lasted for 21 sessions. Moreover, the evaluation was carried out by 2 judges, the child s parents and teachers and the children themselves. The Social Skills Rating System (SSRS-BR), Checklist for Evaluation and Probe of Emotional Expressiveness, Checklist for Assessing Facial and Emotional Expression, Inventory of Facial Expression of Emotions by Pictures and Films, Protocol for Assessing the Quality of Facial Expression of Emotions, and, Protocol for Emotional Expressiveness Assessment by Facial Expressions and Non-Verbal Components of Emotions were the instruments used for the evaluation. Except for the SSRSBR, all of the instruments were especially created for the present study. Data analysis was carried out as the following: descriptive statistical analysis was performed for each individual (subjects as their own control) and JT Method (clinical significance and reliable change index) was used in order to assess SSRS-BR data. Results indicated that blind, low vision and typically developing children (ordered from the former to the latter) presented more difficulties in discriminating the facial signs characteristic of six basic emotions during the evaluation, which took place prior to the intervention. The percentage of correct answers of all children in the probes after the intervention was between 83,3% and 100%. In addition to that, parents, teachers and judges evaluated the facial expression repertoire of participants as having improved and maintained itself after the intervention, as well as the quality of facial expressiveness. All participants improved their general score in social skills, with some reliable positive changes (improvement) and clinically significant changes, evidencing the enhancement of the participants repertoire observed after the intervention. In summary, the intervention program was effective for improving and maintaining the facial expression of emotions and some classes of social skills, especially those related to emotional expressiveness. A expressividade facial de emoções é considerada um dos componentes indispensáveis de algumas classes de habilidades sociais imprescindíveis na infância e, portanto, essenciais para a qualidade de vida e das relações sociais, seja das pessoas com necessidades educacionais especiais, como as crianças com deficiência visual, ou com desenvolvimento típico. Quando se considera esta relação entre a expressão facial de emoções e o repertório de habilidades sociais, torna-se necessário programar intervenções direcionadas para manutenção, modulação e aprimoramento topográfico e funcional da expressividade de emoções pela face, na sua relação com as diferentes classes de habilidades sociais. Para que estas intervenções sejam efetivas e socialmente válidas, é importante planejar programas que produzam indicadores de validade interna e externa, ou seja, com confiabilidade das medidas e com procedimentos bem delimitados para generalização e manutenção do repertório adquirido. 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Adotando-se o delineamento pré e pósteste com sujeito único, com múltiplas sondagens e replicações intra e entre sujeitos com diferentes graus de comprometimento visual, o estudo foi conduzido com três crianças cegas, três com baixa visão e três videntes. O programa de intervenção foi em formato individual, com 21 sessões, que tinham uma estrutura semelhante, mas com flexibilidade para alterações de procedimentos e dos materiais diferenciados e adaptados às características, recursos, dificuldades e especificidades de cada criança. A avaliação foi realizada por dois juízes, além das próprias crianças, seus pais e professores, que avaliaram o repertório da criança por meio do Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS-BR); Roteiro de Sondagem e Avaliação da Expressividade Emocional; Roteiro de Avaliação das Expressões Faciais de Emoções; Ficha de Avaliação das Expressões Faciais de Emoções por Fotografias e Filmagens; Protocolo de Avaliação da Qualidade das Expressões Faciais de Emoções; e, Protocolo de Avaliação da Expressividade Facial de Emoção e dos demais Componentes Não- Verbais. O tratamento dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva, para análises individuais (sujeito como próprio controle), e pelo Método JT (significância clínica e índice de mudança confiável) para os dados do SSRS-BR. Os dados do estudo apontaram que as crianças cegas, seguidas pelas com baixa visão e, depois, pelas videntes, apresentaram mais dificuldades em discriminar os sinais faciais característicos das seis emoções básicas nas avaliações que antecederam a intervenção. Nas sondagens que ocorreram após a intervenção, a porcentagem de acertos de todas as crianças foi entre 83,3% e 100%. Além disso, o repertório de expressão facial de emoções de todos os participantes, avaliado pelos pais, professoras e juízes, foi aprimorado e mantido após o programa de intervenção, assim como a qualidade da expressividade de emoções pela face. No caso do repertório de habilidades sociais, todos os participantes obtiveram ganhos na pontuação geral, com algumas mudanças positivas confiáveis (melhora) e mudanças clinicamente significativas, evidenciando o aprimoramento após a intervenção. Conclui-se, portanto, que o programa de intervenção foi efetivo para o aprimoramento e manutenção da expressão facial de emoções e de algumas classes de habilidades sociais, principalmente aquelas relacionadas a expressividade emocional. 2016-06-02T20:30:05Z 2012-09-12 2016-06-02T20:30:05Z 2012-04-20 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis FERREIRA, Bárbara Carvalho. Facial expressions of emotion in blind, low vision and sighted children: Evaluation and intervention from the perspective of Social Skills Theory. 2012. 247 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/5970 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal de São Carlos Programa de Pós-graduação em Psicologia UFSCar BR reponame:Repositório Institucional da UFSCAR instname:Universidade Federal de São Carlos instacron:UFSCAR |