Atividade elétrica dos músculos estabilizadores da patela em indivíduos portadores da síndrome da dor femoropatelar durante exercícios realizados no step.

Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissFP.pdf: 1902081 bytes, checksum: 3d115e0c53ebb8c3fb55b12dd2b2fe0a (MD5) Previous issue date: 2005-02-28 === Universidade Federal de Sao Carlos === The purpose of this study was to evaluate the electric activity (EMG)...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pulzatto, Flávio
Other Authors: Pedro, Vanessa Monteiro
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Carlos 2016
Subjects:
EMG
Online Access:https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/5321
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissFP.pdf: 1902081 bytes, checksum: 3d115e0c53ebb8c3fb55b12dd2b2fe0a (MD5) Previous issue date: 2005-02-28 === Universidade Federal de Sao Carlos === The purpose of this study was to evaluate the electric activity (EMG) in the temporal and amplitude aspects of the vastus medialis obliquus (VMO), vastus lateralis longus (VLL) and vastus lateralis obliquus (VLO) muscles during forward step tasks: stepdown (SFD) and step-up (SFS), and backward step tasks: step-down (SPD) and step-up (SPS). Twenty seven females were evaluated and separated in two groups: fifteen normal subjects Control Group (21.13 ± 2.17 years) and twelve subjects with Patellofemoral Pain Syndrome PPS (21.08 ± 2.31 years). The height of the step was regulated for two angles 45º and 75º - of knee s flexion joint. A metronome was used to help the volunteers about the time to performance the tasks, a eletrogoniometer was used in the control of the knee angle and a pressure sensor was used to determinate the start and the end of the electromyography register. The electric activity was recorded by surface (Ag/AgCl) electrodes, an EMG apparatus with 8 channels (EMG System Brazil) and a software of acquisition data AqDados 7.02. The EMG data was processed by the software Matlab 6.1 that calculated both the onset timing of the muscles and the integrated of the EMG signal. The EMG was normalized by the mean of the three muscle contractions and was calculated de ratio VMO/VLL and VMO/VLO for comparisons between groups and exercises. The relative onset timing was determinate by the difference VMO-VLO and VMO-VLL. The t-tests showed that in the step up exercise (75º of the knee flexion), there are differences when compared the groups, either in frontal step VMO/VLL (p= 0.000) and VMO/VLO (p = 0.000), than posterior step VMO/VLL (p = 0.000) and VMO/VLO (p = 0.000). In the control group there is a prevalence of an early contractions of de VMO muscle, however in the PPS group, the VMO onset occurred at the same time or after the VLO and VLL muscles in the mayor of the cases. The Anova three-way and Duncan post hoc showed that in step at 45º, the ratio VMO/VLO (p = 0,000) and VMO/VLL (p = 0,016) was greater then step at 75º in both groups. When compared the steps in 45º and 75º into the groups, were found differences either in the VMO:VLO ratio (p = 0,000) than VMO:VLL ratio (0,016) with greater values in the step at 45º. The comparison between the exercises performed in the same step height showed that both VMO:VLO and VMO:VLL ratios always was greater in the SFS than SFD (p = 0,01), SPS (p = 0,04) and SPD (p = 0,000). There is no difference between SFD and SPS (p = 0,570) or SPD (p = 0,090). In the Control group the SPS was smaller then SPD, on the other hand, in the SDFP group the SPS was greater than SPD (p = 0,30). Our results suggest that there is a difference in the motor control between groups about muscle recruitment either in frontal than posterior step-up at 75º. In the amplitude aspect, the step at 45º seem to recruit selectively the VMO muscle in comparison with VLL and VLO, thus, this step height should be used preferentially in the SDFP treatment programs. Regarding of the mode of execution, the frontal step (SFS) seems to be the most indicated when the objective is the selective activation of the VMO muscle mainly in the step at 45º. === A proposta deste estudo foi avaliar, nos aspectos temporal e de amplitude, a atividade elétrica dos músculos vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral longo (VLL) e vasto lateral oblíquo (VLO) nos exercícios de step frontal: subida (SFS) e descida (SFD) e step posterior: subida (SPS) e descida (SPD). Foram avaliados 27 indivíduos do sexo feminino divididos em dois grupos: 15 clinicamente normais Grupo Controle (21,13 ± 2,17 anos) e 12 portadores da Síndrome da Dor Femoropatelar - SDFP (21,08 ± 2,31). A altura do step foi regulada para dois ângulos - 45º e 75º - de flexão da articulação do joelho. Um metrônomo auxiliou os voluntários quanto ao tempo de execução do exercício, um eletrogoniômetro foi utilizado para controlar o ângulo de flexão do joelho e um sensor de pressão foi utilizado para informar quanto ao início e o final de cada exercício. A atividade elétrica foi captada por meio de eletrodos ativos diferenciais simples de superfície, um eletromiógrafo de 8 canais (EMG System do Brasil) e um programa de aquisição de dados (AqDados 7.02.06). O sinal elétrico captado foi tratado por rotinas do software Matlab 6.1 que calcularam o tempo de início da ativação elétrica para cada músculo (análise temporal) e a integral matemática da área abaixo da envoltória do sinal retificado e filtrado (análise de amplitude). Os valores da integral foram normalizados pela média das três contrações para cada músculo e posteriormente calculada as relações VMO: VLO e VMO: VLL. O tempo relativo de ativação foi determinado subtraindo-se o tempo de ativação do VLL e do VLO do tempo de ativação do VMO (VMO - VLO e VMO-VLL). O teste t - Student (p ≤ 0,05) revelou que, no exercício de subida no step a 75º, houve diferença significativa no tempo relativo de ativação entre os grupos, tanto para o step frontal: VMO-VLO (p = 0,000) e VMO-VLL (p = 0,000), quanto para o step posterior: VMO-VLO (p = 0,000) e VMO-VLL (p = 0,000). No grupo Controle prevaleceu uma ativação antecipada do VMO em relação aos músculos VLL e VLO; já no grupo SDFP houve prevalência da ativação simultânea e tardia do VMO em relação aos demais músculos. A ANOVA thre-way e o teste de Duncan (p≤ 0,05) revelaram diferenças na relação VMO:VLO e VMO:VLL quando comparados os grupos Controle e SDFP (p = 0,014). Os valores da relação VMO:VLO e VMO:VLL foram significativamente maiores no step a 45º do que a 75º (p = 0,000 e p = 0,016, respectivamente) nos dois grupos. A comparação entre os exercícios realizados dentro de uma mesma angulação de step revelou que tanto a relação VMO:VLO quanto VMO:VLL sempre foram maiores no SFS quando comparado ao SFD (p = 0,010), ao SPS (p = 0,040) e ao SPD (p = 0,000). Não houve diferença entre a SFD e a SPS (p=0,570) ou a SPD (p = 0,090). No grupo Controle o SPS foi menor que a SPD (p = 0,030), enquanto que no grupo SDFP ocorreu o inverso nas duas relações em ambos os steps. Nossos resultados sugerem haver diferenças no controle motor entre os grupos quanto ao recrutamento muscular, tanto no step frontal quanto no posterior no ângulo de 75º. Na análise da amplitude, o step a 45 º parece recrutar mais seletivamente o músculo VMO em relação ao VLL e VLO do que no step a 75º, podendo ser utilizado preferencialmente no tratamento de indivíduos portadores de SDFP. Quanto à modalidade de step, o exercício de subida frontal (SFS) parece ser o mais indicado quando o objetivo for a ativação seletiva do músculo VMO principalmente no step a 45º.