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Previous issue date: 2004-12-22 === Universidade Federal de Minas Gerais === The purpose of the present study was to evaluate the effects of the aging and the
regular physical activity on the autonomic control of heart rate (HR) at rest and during
deep breath test (DBT) in healthy men. Nine young sedentary (mean = 22.67 ±2.45
years), sixteen young active (mean = 22.38 ±2.13 years), eight sedentary older
(mean = 63.5 ±2.39 years) and eight older active (mean = 61 ±1.6 years) men were
studied. Electrocardiogram was continuously recorded during 15 minutes (rest), 4
minutes (DBT, with breath rate at 5 to 6 cycles/minute) and 1 minute (recovery) in
supine position. The HR (bpm) and the R-R intervals (RRi) (ms) were analyzed by
time (RMSSD index) and frequency domain methods. The power spectral
components were expressed as absolute (a) and normalized units (nu) at low (LF)
and high (HF), and as the LF/HF. The HR and the RRi were analyzed by the
respiratory sinus arrhythmia (RSA) indices: expiration/inspiration ratio (E/I) and
inspiration-expiration difference (∆IE). The HR was lower in the activity groups than
to the matched-age sedentary groups. The older sedentary group had lower heart
rate variability (HRV), E/I and ∆IE than young ones. The older active group showed
higher RMSSD and HF component than matched-age sedentary group (45.04 and
28.78 ms, 58,167 and 12,218 ms2/Hz, P<0.05; respectively). No differences were
found between young and older active groups for RMSSD (61.71 and 45.04 ms,
respectively) and HRV (TP:130,816 and 125,710, LFa:33,295 and 32,611,
HFa:84,346 and 58,167, ms2/Hz, respectively) and DBT indices (E/I: 1.40 and 1.35,
∆IE: 23 and 18, respectively). The results show that aging associates with inactivity
reduces the HRV. However, the regular physical activity increases the HRV,
independent of age, suggesting attenuation the effects of the aging in the autonomic
control of the heart rate. === O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da idade e da
atividade física regular sobre o controle autonômico da freqüência cardíaca (FC)
durante o repouso e durante a manobra para acentuar a arritmia sinusal respiratória
(MASR) em homens saudáveis. Participaram do presente estudo, 9 jovens
sedentários (média= 22,67 ±2,45 anos), 16 jovens ativos (média= 22,38 ±2,13 anos),
8 idosos sedentários (média= 63,5 ±2,39 anos) e 8 idosos ativos (média= 61 ±1,6
anos). O traçado eletrocardiográfico foi registrado durante 15 minutos (repouso com
respiração espontânea), 4 minutos (MASR, com freqüência respiratória mantida
entre 5 a 6 ciclos/minuto) e 1 minuto de recuperação. A freqüência cardíaca (FC),
em bpm, e os intervalos RR (iR-R), em ms, foram analisados pelo domínio do tempo
(índice RMSSD) e pelo domínio da freqüência. Os componentes da potência
espectral foram expressos em valores absolutos (a) e em unidades normalizadas
(un) para a densidade total de potência (DTP), as bandas de baixa freqüência (BF),
alta freqüência (AF) e razão BF/AF. A FC obtida durante a manobra MASR foi
analisada a partir dos índices: razão expiração/inspiração dos iR-R (E/I) e de sua
variação durante a inspiração-expiração (∆IE). Os grupos ativos apresentaram
valores inferiores de FC de repouso em comparação aos controles sedentários de
mesma idade. O grupo idoso sedentário apresentou menor variabilidade da
variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), E/I e ∆IE que o grupo jovem sedentário.
O grupo idoso ativo mostrou valores superiores de RMSSD e da banda de HF em
relação ao grupo sedentário idoso (45,04 e 28,78 ms, 58.167 e 12.218 ms2/Hz,
p<0,05; respectivamente). Diferenças estatísticas não foram encontradas entre o
grupo jovem ativo e idoso ativo para o RMSSD (61,71 e 45,04 ms, respectivamente)
e para a VFC (DTP: 130.816 e 125.710, LFa: 33.295 e 32.611, HFa: 84.346 e
58.167, ms2/Hz, respectivamente) e para os índices da ASR (E/I: 1,40 e 1,35, ∆IE:
23 e 18, respectivamente). Para os grupos sedentários foi observado correlação
negativa entre os índices DTP, AFa, E/I e ∆IE e a idade (p<0,05), sendo que o
mesmo não pode ser observado nos grupos ativos. Os resultados sugerem que o
envelhecimento associado ao sedentarismo provoca reduções na VFC,
representadas pela diminuição da atividade vagal sobre o coração, determinada
tanto pela análise no domínio da freqüência como pelos índices da arritmia sinusal
respiratória. Entretanto, a atividade física regular aumenta a VFC,
independentemente da idade, e atenua as alterações, decorrentes do processo de
envelhecimento, no controle autonômico da freqüência cardíaca.
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