Síndrome da dor femoropatelar análise eletromiográfica, isocinética, ressonância magnética, dor e fadiga.

Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseACS.pdf: 1629824 bytes, checksum: 9ffe05e7af325db5e778585c64e4910a (MD5) Previous issue date: 2005-03-22 === Universidade Federal de Sao Carlos === The purpose of this work was to analyze the electrical activity (EMG)...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Souza, Alessandra de Castro
Other Authors: Pedro, Vanessa Monteiro
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Carlos 2016
Subjects:
Dor
Online Access:https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/5187
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseACS.pdf: 1629824 bytes, checksum: 9ffe05e7af325db5e778585c64e4910a (MD5) Previous issue date: 2005-03-22 === Universidade Federal de Sao Carlos === The purpose of this work was to analyze the electrical activity (EMG) of the vastus medialis obliquus (VMO) and vastus lateralis longus (VLL) and vastus lateralis obliquus (VLO) in association with the evaluation of the maximum isometric torque (MIT) of the quadriceps muscle, during the maximum voluntary isometric contraction (MVIC) of knee extension in open kinetic chain (OKC) at 20o, 30o, 50o and 60o of knee flexion, also, pain and fatigue and the aspects in relation to patellae positioning: the sulcus angle (SA), the congruence angle (CA), patellar tilt angle (PTA) and lateral patellar displacement (LDP). Twenty four female subjects were evaluated (12 with patellofemoral pain syndrome PFPS and 12 clinically normal controls). For the EMG analysis simple surface differential active electrodes and a Signal Conditioner Module (MCS 1000-v2) were used. The electromyographic signal was quantified by the Root Mean Square (RMS), in µV, and normalized by the MVIC of 90o of knee extension. The subjects made 5 MVIC of knee extension, at 30o of flexion for the EMG and MMIT analysis and the NMRI with the quadriceps muscle relaxed were obtained at the same angles. The following statistic tests were used: ANOVA Analysis of Variance with Repeated Measurements for the EMG and MMIT analysis; the Mann-Whitney U test for the NMRI; and the One Way Analysis of Variance for the evaluation of intensity and discomfort from pain and fatigue (p ≤ 0.05). The results showed a higher electrical activity of the VLL muscle in relation to the VMO in the group with FPPS. The control group, the VMO and VLL did not present a significant difference in all studied angles. In both groups, VMO and VLL showed a higher electrical activity in comparison with VLO, in all angles. The MMIT values of the quadriceps did not differ among groups, however it did differ between angles. The highest MMIT value was 60o. The NMRI analysis revealed that the FPPS group presented higher values of SA and lower values of CA in relation to the Control group. The results showed an increase in pain and fatigue of the subjects with PFPS after the MVIC and in comparison with the Control group. The data of this study, on the experimental conditions, suggest that: a higher electrical activity of the VLL in addition with the increase in SA and decrease in CA in the subjects with PFPS can be factors favoring such individuals patellar instability. Pain and fatigue were greater in subjects with PFPS. The results showed that the EMG and the NMRI were instruments capable of differentiating the groups that were studied. === A proposta deste estudo foi analisar a atividade elétrica (EMG) dos músculos vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral longo (VLL) e vasto lateral oblíquo (VLO) associada à avaliação do torque isométrico máximo (TIM) do músculo quadríceps, durante contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão de joelho em cadeia cinética aberta (CCA) a 20o, 30o, 50o e 60o de flexão de joelho, juntamente com a análise da intensidade e desagradabilidade da dor e fadiga muscular; e os parâmetros de posicionamento da patela: Ângulo do Sulco (AS), Ângulo de Congruência (AC), Ângulo de Inclinação Patelar (AIP) e Deslizamento lateral da patela (DLP). Foram avaliadas 24 voluntárias, do sexo feminino, entre 18 e 34 anos (22,52 ± 3,94), sedentárias, que segundo critérios de inclusão e exclusão, avaliando os sinais e sintomas, foram classificas como sendo: 12 portadoras de Síndrome da Dor Femoropatelar, sintomáticas e as outras 12 consideradas clinicamente Normais. Para análise da EMG, foram utilizados eletrodos ativos diferenciais simples de superfície, com um ganho de 100 vezes e um Módulo Condicionador de Sinais (MCS 1000-v2), com ganho de 10 vezes. Os sinais eletromiográficos foram amostrados de forma sincrônica, analisados por meio do Root Mean Square RMS (µV) e normalizados pela CIVM extensão do joelho à 90 graus. Utilizou-se um dinamômetro isocinético para o registro do Torque Isométrico Máximo (TIM), um equipamento de Ressonância Magnética Nuclear por Imagem (RMNI) para verificar os posicionamentos da patela e uma escala visual analógica (EVA) para analise da dor e fadiga muscular, em mm. Os indivíduos realizaram 5 CIVM de extensão de joelho nos ângulos de 20o, 30o, 50o e 60o de flexão para análise da EMG e do TIM. A 30o de flexão de joelho, foram realizadas as RMNI com músculo relaxado. Foram utilizados os testes estatísticos: ANOVA - Análise de Variância de Medidas Repetidas para analisar a EMG e o TIM; o teste Mann-Whitney U para análise da RMNI e Análise de Variância One Way para avaliação da intensidade e desagradabilidade de dor e fadiga muscular (p ≤ 0,05). Os resultados evidenciaram maior atividade elétrica do músculo VLL em relação ao VMO, no grupo com SDFP, enquanto que no grupo Controle, os músculos VMO e VLL não apresentaram diferença significativa entre si, em todos os ângulos estudados. Em ambos os grupos, os músculos VMO e VLL apresentaram maior atividade elétrica que o VLO, em todos os ângulos. Não houve diferença significativa do TIM entre os 2 grupos, mas sim entre os ângulos e o maior valor do TIM foi a 60 graus. A análise da RMNI revelou que o grupo com SDFP apresentou maiores valores do AS e menores do AC em relação ao grupo Controle. Os resultados mostraram ainda um aumento da dor e da fadiga nos indivíduos com SDFP após as CIVM quando comparar ao grupo Controle. Os dados desta pesquisa, nas condições experimentais utilizadas, sugerem que: uma maior atividade elétrica do VLL juntamente com o aumento do AS e a diminuição do AC nos indivíduos com SDFP, poderiam ser considerados como fatores que predispõem a instabilidade patelar destes indivíduos. A dor e a fadiga foram maiores nos indivíduos com SDFP. Os resultados revelaram que tanto a EMG quanto a RMNI foram instrumentos capazes de diferenciar os grupos estudados.