Análise da interação profissional-paciente no atendimento odontopediátrico como requisito para a capacitação do dentista para o trabalho com pacientes especiais.

Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissGSR.pdf: 961318 bytes, checksum: 7b39d151a447d6d3d4af505baacc134b (MD5) Previous issue date: 2006-02-21 === Financiadora de Estudos e Projetos === The dental treatment and all its components (behaviors and the clinica...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rolim, Gustavo Sattolo
Other Authors: Souza, Deisy das Graças de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Carlos 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/3207
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topic Educação especial - métodos de ensino
Análise comportamental aplicada
Crianças deficientes - educação
Controle aversivo
Psicologia Aplicada à Odontologia
Contenção física
Fuga
Esquiva
Aversive Control
Behavioral Dentistry
Psychology
Physical Restraint
Escape
Avoidance
CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO::EDUCACAO ESPECIAL
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CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO::EDUCACAO ESPECIAL
Rolim, Gustavo Sattolo
Análise da interação profissional-paciente no atendimento odontopediátrico como requisito para a capacitação do dentista para o trabalho com pacientes especiais.
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In the other study, two dental treatments were carried out without any special requirement, separated by an interval of two years. For both studies, all the sessions were recorded in VHS and behavioral events sequentially analyzed. Children and professional s behaviors were recorded in a formal protocol. The treatments were analyzed session by session and in each dental routine. Records were made by independent observers. Results showed that children with a history of non-cooperative behaviors when exposed to the same type of situation presented a reduction in the frequency of non-cooperative behaviors, what can be supposed to be a result of an extinction process. Extinction also occurred concerning dentist´s interactive responses. Dentist used Physical Restraint to manage dental treatment. Participant 1 showed cooperative behaviors during almost all treatment sessions. When the dentist used Physical Restraint, this child emitted escape responses. For Participant 2, Physical Restraint worked as punition, because it suppressed non-cooperative behaviors. Considering the treatment of Participants 3, 4, 5 and 6 data reveals the possibility of an extinction process of non-cooperative behaviors. Results suggest that the dentist and child learn with each other during dental treatment, and this situation is important not only for the dental health, but also for the promotion and development of coping repertoires with situations that involve aversive events. === A situação de tratamento odontológico, os comportamentos do cirurgião-dentista e o ambiente do consultório freqüentemente adquirem funções aversivas, passando a fazer parte de relações funcionais definidas como comportamentos de medo e ansiedade. O objetivo desse trabalho foi descrever as estratégias comportamentais empregadas pelo cirurgião-dentista e seus possíveis efeitos na modificação dos comportamentos de fuga ou esquiva de crianças durante o atendimento odontológico. Os participantes foram um dentista e seis crianças com história prévia de dificuldades em atendimentos. Foram realizados dois estudos. No primeiro estudo o procedimento geral consistiu em oito sessões de tratamento separadas em duas condições experimentais. Na Primeira Condição Experimental o atendimento era conduzido de acordo com procedimento padrão, exceto pela exigência explícita de não usar contenção física e ameaça contingente a comportamentos de não colaboração. Esta exigência foi suspensa para a Segunda Condição Experimental. No segundo estudo foram realizados dois momentos de atendimento sem qualquer exigência, separados por um intervalo de dois anos. Nos dois estudos, todas as sessões foram gravadas em VHS e analisadas seqüencialmente. Nas gravações foram inseridos sinais sonoros a cada 15 segundos. A cada sinal a resposta da criança e do profissional era registrada segundo categorias previamente definidas em um protocolo de registro. Os tratamentos foram analisados por sessão e por rotina odontológica realizada. Os registros foram feitos por observadores independentes e mostraram confiabilidade adequada. Os resultados mostraram que crianças com história comportamental de não colaboração, quando expostas, repetidamente, ao mesmo tipo de situação apresentam diminuição na freqüência de suas respostas não colaborativas, que podem ser interpretadas como resultantes de um processo de extinção. A extinção ocorreu para as respostas interativas do dentista no decorrer das sessões. Frente a não colaboração das crianças o dentista utiliza-se da Contenção Física para realizar o tratamento. O Participante 1 colaborou com o tratamento. No momento em que o dentista utilizou-se da Contenção Física e essa criança emitiu respostas de fuga (contracontrole). Para o Participante 2, a Contenção Física pode ser considerada como punitiva, pois suprimiu os comportamentos não cooperativos. Com relação ao atendimento do Participante 3, 4, 5 e 6 é possível inferir que o uso da restrição só pode considerada uma estratégia de manejo eficiente quando foi empregada contingente à resposta não cooperativa. Os resultados sugerem que o dentista e a criança aprendem a se comportar um em relação ao outro durante o tratamento odontológico, e que essa situação é importante não apenas para a saúde bucal, mas, também, para a promoção do desenvolvimento de repertórios de enfrentamento de situações que envolvam eventos aversivos.
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Results suggest that the dentist and child learn with each other during dental treatment, and this situation is important not only for the dental health, but also for the promotion and development of coping repertoires with situations that involve aversive events. A situação de tratamento odontológico, os comportamentos do cirurgião-dentista e o ambiente do consultório freqüentemente adquirem funções aversivas, passando a fazer parte de relações funcionais definidas como comportamentos de medo e ansiedade. O objetivo desse trabalho foi descrever as estratégias comportamentais empregadas pelo cirurgião-dentista e seus possíveis efeitos na modificação dos comportamentos de fuga ou esquiva de crianças durante o atendimento odontológico. Os participantes foram um dentista e seis crianças com história prévia de dificuldades em atendimentos. Foram realizados dois estudos. No primeiro estudo o procedimento geral consistiu em oito sessões de tratamento separadas em duas condições experimentais. Na Primeira Condição Experimental o atendimento era conduzido de acordo com procedimento padrão, exceto pela exigência explícita de não usar contenção física e ameaça contingente a comportamentos de não colaboração. Esta exigência foi suspensa para a Segunda Condição Experimental. No segundo estudo foram realizados dois momentos de atendimento sem qualquer exigência, separados por um intervalo de dois anos. Nos dois estudos, todas as sessões foram gravadas em VHS e analisadas seqüencialmente. Nas gravações foram inseridos sinais sonoros a cada 15 segundos. A cada sinal a resposta da criança e do profissional era registrada segundo categorias previamente definidas em um protocolo de registro. Os tratamentos foram analisados por sessão e por rotina odontológica realizada. Os registros foram feitos por observadores independentes e mostraram confiabilidade adequada. 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Os resultados sugerem que o dentista e a criança aprendem a se comportar um em relação ao outro durante o tratamento odontológico, e que essa situação é importante não apenas para a saúde bucal, mas, também, para a promoção do desenvolvimento de repertórios de enfrentamento de situações que envolvam eventos aversivos. 2016-06-02T19:46:35Z 2007-07-11 2016-06-02T19:46:35Z 2006-02-21 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis ROLIM, Gustavo Sattolo. Análise da interação profissional-paciente no atendimento odontopediátrico como requisito para a capacitação do dentista para o trabalho com pacientes especiais.. 2006. 99 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/3207 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal de São Carlos Programa de Pós-graduação em Educação Especial UFSCar BR reponame:Repositório Institucional da UFSCAR instname:Universidade Federal de São Carlos instacron:UFSCAR