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Previous issue date: 2006-05-30 === The Brazilian marxist current educators who criticize the educational policies from the 1995
to 2002 Fernando Henrique Cardoso governments, in Brazil, start analysing about the
circumstances of a neo-liberal government, strongly marked by the weight of international
financial agencies which impose educational policies profiles that in order to guarantee the
capitalist accumulation, these policies have a character of strong exclusion. We highlight
Gaudêncio Frigotto and Pablo Gentili, as expressions from this group of educators. The
question they point out as fundamental is the lack of democracy in the relations between the
State and society and also in the several social instances, that prevent from the possibility of
the great majority of Brazilians characterize themselves as citizens. This work recognizes all
the criticized elements as legitimate, but seek to problemize the format how to elaborate the
critique itself, because there is in its formulations a bet in democracy and as an outcome, a
belief in education as a social changing area, elements proper to the liberal thinking, that
reinforce the myth of a redempting school. Considering the affiliation of the authors to
marxism, we indicate the inheritage of social-democracy and the determined use they make of
marxism, as the closest identification with the theoretical formulation from the authors
studied here. === Os educadores marxistas brasileiros contemporâneos que efetuam a crítica às políticas
educacionais dos governos de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2002, no Brasil, partem
de uma análise sobre as circunstâncias de um governo neoliberal, fortemente marcado pelo
peso das agências financeiras internacionais, as quais impõem perfis de políticas educacionais
que, para garantir a acumulação capitalista, são políticas de caráter fortemente excludente.
Destacamos Gaudêncio Frigotto e Pablo Gentili, como expressão desse grupo de educadores.
A questão que apontam como fundamental é a ausência de democracia nas relações entre
Estado e sociedade e também nas diversas instâncias sociais, que impedem a possibilidade de
grande parte dos brasileiros caracterizarem-se enquanto cidadãos. Este trabalho reconhece
todos os elementos criticados como legítimos, mas procura problematizar a forma como se
elabora a crítica, já que entende haver nas suas formulações uma aposta na democracia e,
como decorrência dela, uma crença na educação como espaço de transformação social,
elementos próprios ao pensamento liberal, que reforçariam o mito da escola redentora.
Considerando a filiação dos autores ao marxismo, indicamos a herança da social-democracia e
o uso determinado que fazem do marxismo, como a mais próxima identificação com a
formulação teórica dos autores aqui estudados.
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