Imprensa e forças armadas no Brasil pós-guerra fria (1995-1998).

Made available in DSpace on 2016-06-02T19:25:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissLPA.pdf: 3387747 bytes, checksum: 9e9efb03de2f8b49b6973cbf56a272fd (MD5) Previous issue date: 2006-02-20 === Universidade Federal de Sao Carlos === With the end of the Military Regime, the fall of the Soviet Union and...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Albertini, Lauriani Porto
Other Authors: Martins Filho, João Roberto
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Carlos 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1508
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-06-02T19:25:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissLPA.pdf: 3387747 bytes, checksum: 9e9efb03de2f8b49b6973cbf56a272fd (MD5) Previous issue date: 2006-02-20 === Universidade Federal de Sao Carlos === With the end of the Military Regime, the fall of the Soviet Union and the rise of the neoliberalism, the relationship between media and the military by the way, already tense in the authoritarian Brazil was expressed in a diffused and confused way. Somehow, we can say that there are two points of view on the military problem: one, a Liberal, economic emphasized; other, a Realistic or Conservative, with emphasis in the national security). Nevertheless, both visions have influenced and may determine the kind of relationship that some parts of the press had with the Armed Forces in Brazil, in the years of 1995 to 1998. The research focus on the systematic analysis of Folha de S. Paulo and O Estado de S. Paulo articles and editorials. In that way, we suggest that Folha, influenced by the liberal view, represents itself more critic to the military, showing to the society a series of hostile reflections upon the military corporation. At the same time, O Estado de S. Paulo (influenced by a conservative point of view) presents itself on the support of keeping a modern Armed Forces to national defense. === Com o fim do regime militar, o colapso do mundo soviético e o advento da ideologia neoliberal as relações da mídia com os militares - que durante o período de crise do Estado autoritário já eram conflituosas se expressaram de forma complexa e difusa. De modo sucinto é possível dizer que existem duas visões acerca da questão militar: uma visão liberal (cuja ênfase recai na economia) e uma visão Realista ou Conservadora (cuja ênfase recai na Segurança Nacional) e que essas visões influenciam e determinam o tipo de relação que certos órgãos da imprensa mantiveram com as Forças Armadas no Brasil durante os anos de 1995- 1998. A pesquisa concentra-se na análise sistemática de editoriais e reportagens do seguintes periódicos: Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. É possível colocar que a Folha de S. Paulo, influenciada pela visão liberal, mostra-se basicamente crítica, para não dizer hostil, quando trata desses tópicos extrapolando para a sociedade uma série de sentimentos contrários à corporação militar. Enquanto que O Estado de S. Paulo (influenciado pela visão conservadora) mostra-se determinado na defesa da necessidade de se manter Forças Armadas modernas para a defesa nacional.