Nação e masculinidade em Grande Sertão: Veredas

Made available in DSpace on 2016-06-02T19:25:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2208.pdf: 487052 bytes, checksum: a452cc566fac45120a8292575acddd6c (MD5) Previous issue date: 2007-08-30 === Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa se insere na tradição cultural brasileira (literária e científica), mar...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Almeida, Emerson Rodrigo Ferreira de
Other Authors: Escudeiro, Richard Miskolci
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Carlos 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1478
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-06-02T19:25:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2208.pdf: 487052 bytes, checksum: a452cc566fac45120a8292575acddd6c (MD5) Previous issue date: 2007-08-30 === Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa se insere na tradição cultural brasileira (literária e científica), marcada pela problemática da nação. O romance dialoga com esta tradição e, em especial, com o clássico Os Sertões (1902) de Euclides da Cunha. Ainda que inserido em uma linhagem de obras que discute a nação e a identidade brasileira, o romance de Rosa também subverte ou desloca alguns de seus ícones, particularmente no que toca à imagem do típico brasileiro como um sertanejo degenerado (Euclides da Cunha) ou doente (Monteiro Lobato). No romance em foco, o sertanejo guerreiro, ou jagunço, é apresentado no par Riobaldo-Diadorim, o primeiro enamorado do segundo que, não sabe, trata-se de uma mulher travestida de jagunço, uma donzela guerreira, corajosa e capaz. Assim, nenhum dos protagonistas reproduz o ideal de masculinidade historicamente associado na criação de figuras icônicas da nacionalidade.