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Previous issue date: 2013-03-06 === Universidade Federal de Minas Gerais === For over forty years the struggle against the spread of communism dominated the U.S. foreign policy agenda. However the end of the Cold War proved the limits of the containment strategy front the emergence of new and complex challenges. Without a vital security threat, the U.S. had great difficulty to define and promote their national interests. The Post-Cold War era has been marked by a dominance of smaller-scale threats, often transnational in scope, and was characterized, from the beginning, by lack of clarity of Americans with respect to their international objectives. At the end of the 1990s, some authors stated that the U.S. government would have given more emphasis in this context to the promotion of economic, ethnic and humanitarian interests, rather than potentially more vital threats to the survival of the country. These works, however, not delimited the concept of national interest and not identified this from the analysis of an official policy document. Keeping this in mind, we start from the perception that national interests are policies defined by policymakers together with the President to pursue certain goals abroad. As such, those composing, as required by law, the U.S. National Security Strategy. Thus, by analyzing the annual editions of this document, published between 1987 and 2000, the main objective of our work consisted to evaluate whether in the absence of a vital threat to U.S. security in the post-Cold War, it would have taken a redefinition of American national interest s agenda. In short, data showed that during the Clinton administration security interests had reduced their emphasis. The absence of a vital threat and the predominance of secondary threats resulted in a national interest s agenda more focused on "economic well-being and promotion of values" and less oriented to "defense of the nation and favorable world order". This decline of security as a priority issue was also accompanied by a trend of decreasing in U.S. military spending and also a substantial increase in spending on U.S. foreign economic assistance programs, which suggests, in fact, a redefinition of the country's priorities in the Post-Cold War context. === Por mais de quarenta anos a luta contra a expansão do comunismo dominou a agenda de Política Externa dos Estados Unidos. Mas a partir do fim da Guerra Fria revelaram-se os limites da estratégia de contenção diante da emergência de novos e complexos desafios. Na ausência de uma ameaça considerada vital, os EUA tiveram grande dificuldade para identificar e promover seus interesses nacionais. Marcado pelo predomínio de ameaças de menor escala, quase sempre de origem transnacional, o período Pós-Guerra Fria caracterizou-se, de inicio, pela falta de clareza dos norte-americanos com relação aos seus objetivos internacionais. Ao final da década de 1990, alguns autores afirmaram que o governo estadunidense teria dado mais ênfase, nesse contexto, à promoção de interesses econômicos, étnicos e humanitários, em detrimento de interesses potencialmente mais vitais à sobrevivência do país. Estes trabalhos, contudo, não delimitaram o conceito de interesse nacional e nem identificaram este a partir da análise de um documento estratégico oficial. Tendo isto em vista, partimos da percepção de que os interesses nacionais são políticas definidas pelos policymakers em conjunto com o Presidente para atingir determinados objetivos no exterior. Como tais, compõem, conforme estabelecido em lei, a Estratégia de Segurança Nacional dos EUA. Assim, através da análise das edições anuais deste documento, publicadas entre 1987 e 2000, o objetivo principal de nosso trabalho consistiu-se em avaliar se a inexistência de uma ameaça vital à segurança dos Estados Unidos, no período Pós-Guerra Fria, teria levado a uma redefinição de sua agenda de interesses nacionais . Em conjunto, todos os dados demonstraram que no Governo Clinton os interesses de segurança estadunidenses tiveram sua ênfase reduzida. A ausência de uma ameaça vital e o predomínio de ameaças secundárias resultou em uma agenda de interesses nacionais mais focada em bem-estar econômico e promoção de valores e menos orientada à defesa da nação e ordem mundial favorável . Este declínio da segurança como tema prioritário foi acompanhado de uma tendência também decrescente dos gastos militares dos Estados Unidos e também de um aumento substancial nos gastos do país com programas de assistência econômica externa, o que sugere, de fato, uma redefinição das prioridades do país no contexto Pós-Guerra Fria.
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