Inatividade física no descolamento e comprtamento sedentário em estudantes do ensino médio do Estado de Santa Catarina, Brasil

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. === Made available in DSpace on 2013-03-04T18:39:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 308808.pdf: 4912943 bytes, checksum: 63dd6b8ac161bcfd2322cc1edb924a2c (MD5) === Transições de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Kelly Samara da
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis 2013
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99290
Description
Summary:Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. === Made available in DSpace on 2013-03-04T18:39:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 308808.pdf: 4912943 bytes, checksum: 63dd6b8ac161bcfd2322cc1edb924a2c (MD5) === Transições demográficas e socioeconômicas têm demarcado tendências e possibilidades que podem influenciar as prevalências de inatividade física no deslocamento e de comportamento sedentário, ao longo do tempo. Esse estudo analisou as alterações ocorridas na última década (2001 a 2011) na inatividade física no deslocamento à escola e ao trabalho (ônibus/carro/moto) e no comportamento sedentário (tempo de TV; computador ou videogame), assim como os fatores demográficos e socioeconômicos associados. Trata-se de um levantamento epidemiológico de abrangência estadual e base escolar, vinculado ao projeto "Estilo de vida e comportamentos de risco de jovens catarinenses - COMPAC II", realizado em 2001 (n= 5.028) e 2011 (n= 6.529), com estudantes do ensino médio (15-19 anos de idade) de escolas estaduais de Santa Catarina. Na estatística analítica foi utilizada regressão de Poisson (bruta e ajustada) e regressão logística multinomial ajustada. A prevalência de inatividade física no deslocamento à escola foi de 43,7% (IC95%: 38,5; 48,9%) em 2001, e 48,7% (IC95%: 43,0; 54,3%) em 2011, e foi maior nos jovens de áreas rurais e nas moças de famílias com maior renda; a inatividade física no deslocamento para ir ao trabalho foi de 33,9% em 2001 (IC95%: 29,4; 38,3) e 38,5% (IC95%: 34,2; 42,8) em 2011, e foi maior entre as moças de 18-19 anos e os jovens de famílias de maior renda. Apesar de se ter observado um declínio na prevalência de assistência à TV por duas horas ou mais por dia, de 76,8% (IC95%: 73,7; 79,8) para 61,5% (IC95%: 59,7; 63,3), verificou-se aumento no uso de computador/videogame, de 37,9% (IC95%: 34,8; 41,1) para 60,6% (IC95%: 57,1; 64,1). A assistência à TV foi maior nos jovens que não trabalhavam e, menor entre as moças mais velhas e que estudavam à noite, enquanto o uso de computador/videogame foi maior nos jovens de famílias com maior renda e nos rapazes que residiam em áreas urbanas. Portanto, conclui-se que a inatividade física no deslocamento permaneceu estável; houve diminuição no tempo de TV e aumento do uso do computador/videogame de 2001 para 2011. Essas informações poderão subsidiar ações para reduzir comportamento sedentário e possibilitar escolhas de modos de viver mais saudáveis. === Demographic and socioeconomic transitions are marked trends and possibilities that may influence the prevalence of physical inactivity and sedentary behavior over time. The present study analyzed the changes during the last decade (2001-2011) in the passive commuting to school and to work (bus / car / motorcycle) and in the sedentary behavior (screen time), as well as demographic and socioeconomic factors associ-ated with these behaviors. This investigation, characterized as a school-based epidemiological research, and is part of a project entitled "Life-style and risk behaviors of youth in Santa Catarina - COMPAC II", con-ducted in 2001 (n= 5,028) and 2011 (n= 6,529), with high school stu-dents (15-19 years old) from public schools in the state of Santa Catarina, Brazil. Analytical statistics were used for crude and adjusted Poisson regression, and adjusted multinomial logistic regression. Pas-sive commuting to school was from 43.7% (95% CI: 38.5, 48.9%) to 48.7% (95% CI: 43.0, 54.3%). This was higher for students from rural areas, and among girls from higher- income families. Passive commut-ing to work was from 33.9% (95% CI: 29.4, 38.3) to 38.5% (95% CI: 34.2, 42.8). This was higher among older females and students from higher- income families. While the prevalence of TV viewing for two hours or more per day decreased from 76.8% (95% CI: 73.7, 79.8) to 61.5% (95% CI: 59.7, 63.3), computer / videogame use increased from 37.9% (95% CI: 34.8, 41.1) to 60.6% (95% CI: 57.1, 64.1). TV viewing was higher in the younger group, and for those who did not work, and lowest among older girls and for those who studied at night. On the other hand, computer / videogame use was higher for students from higher- income families, and boys from urban areas. It can therefore be concluded that passive commuting remained stable, there was a decrease in TV time, and an increase of use computer/videogame among high school students from 2001 to 2011 in Santa Catarina. This information may support measures to reduce the use of motorized transportation and sedentary behavior and promote a healthier lifestyle.