Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de Araucaria angustifolia (Bertoloni) Otto Kuntze sob condições controladas de armazenamento

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais === Made available in DSpace on 2012-10-26T11:52:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302794.pdf: 1629810 bytes, checksum: f0c4943e3530bd914f93ffb8f74f120...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Garcia, Cristhyane
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96421
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais === Made available in DSpace on 2012-10-26T11:52:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302794.pdf: 1629810 bytes, checksum: f0c4943e3530bd914f93ffb8f74f1203 (MD5) === As sementes maduras de A. angustifolia perdem rapidamente sua qualidade após a colheita. Conhecer os fatores ligados a esse processo é necessário para promover a disponibilidade de sementes com qualidade por período prolongado após a safra anual e facilitar as ações de restauração de áreas e a conservação da espécie. Desta forma, este estudo foi desenvolvido buscando analisar as alterações fisiológicas associadas à perda da viabilidade e do vigor das sementes de A. angustifolia e relacioná-las às alterações bioquímicas durante o armazenamento. As sementes foram coletadas no município Painel (SC) e submetidas às condições de armazenamento em ambiente sem controle térmico, refrigerador (5 oC) e freezer (-18 oC), por 180 dias, sendo avaliadas quanto à viabilidade, vigor, teor dos principais metabólitos de reserva do megagametófito e metabólitos dos embriões, as mudanças no perfil protéico, atividade enzimática e integridade do DNA. A germinação das sementes após a colheita foi de 90% e manteve-se em 64% na condição de refrigerador por 180 dias, mas ocorreu perda total de viabilidade das sementes armazenadas nas demais condições. Apesar da perda total de viabilidade e elevada taxa de condutividade elétrica, as sementes armazenadas em freezer não manifestaram grandes alterações bioquímicas em relação ao teor de proteínas no embrião, teor de carboidratos solúveis e amido no megagametófito, atividade da enzima superóxido dismutase e peroxidação lipídica. Associando-se as alterações fisiológicas e bioquímicas, constatou-se que, em função da elevada viabilidade das sementes, estabilidade no perfil protéico, poucas alterações nos metabólitos presentes no megagametófito e embrião, atividade da SOD e peroxidação lipídica, o armazenamento das sementes de A. angustifolia em refrigerador é uma alternativa viável pelo período de 180 dias.