Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2011 === Made available in DSpace on 2012-10-25T22:37:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
289611.pdf: 3044037 bytes, checksum: 09507c1fdd8e5ab6f5ac7105d2773d9c (MD5) === Esta dissertação enfoca as relações entre feminismos e Igreja Católica em três países do Cone Sul: Argentina, Brasil e Chile. As fontes privilegiadas para observar essas proximidades e afastamentos são periódicos editados por grupos feministas. Eles também delimitam o recorte temporal da pesquisa entre 1970 e 1988. Neste momento, os três países analisados passaram por ditaduras militares, seguidas de períodos de transição à democracia. Estas duas conjunturas sociais e políticas influenciariam as relações aqui observadas, paralelamente ao importante movimento de renovação teológica pelo qual passaram diversos grupos que formavam a Igreja e sua hierarquia. Tais mudanças não foram bem recebidas por todos, mas exerceram influencia direta sobre a dinâmica da Igreja Católica na América Latina, ficando o movimento conhecido como Teologia da Libertação. Tão múltiplos quanto as posturas no interior da Igreja eram os diversos grupos feministas que emergiram nesta região, onde o feminismo de Segunda Onda começava a se estabelecer, em meio aos cenários ditatoriais. Muitas das possibilidades destes grupos foram podadas pela conjuntura, sendo retomadas depois, nas redemocratizações. Além da igualdade de gênero, uma marca histórica na constituição destes grupos brasileiros, argentinos e chilenos foi a luta pela democracia. Assim, setores da Igreja e feminismos iriam se relacionar, tanto coincidindo em atividades como disputando espaços de poder em embates diretos. O uso da comparação nos permite perceber como e porquê estas relações foram de semelhança ou de diferença nos países analisados, bem como a influência da conjuntura política neste processo. === This paper focuses on the relationship between feminism and the Catholic Church in three countries in the south of Latin America: Argentina, Brazil and Chile. Periodicals published by feminist's groups were the privileged sources and was observed to see closeness and separation in this relationship. They also limit the time cutting research between 1970 and 1988. At this time the three countries went through military dictatorships, followed by periods of transition to democracy. Those two social and political conjunctures influence the observed relationship, at the same time the important theological renewal movement in which several groups that have formed the Church and its hierarchy. Such changes were not welcomed by everyone, but exerted a direct influence on the dynamics of the Catholic Church in Latin America, making the movement known as Liberation Theology. Such as multiple postures within the Church were several feminist's groups that emerged in this region, where the Second Wave of feminism began to establish itself among the dictatorial period. Many of the possibilities of these groups were limited by the situation, after being taken in redemocratizations. Besides gender equality, a historical milestone in the formation of these groups in Brazil, Argentina and Chile was the struggle for democracy. Thus, sectors of the Church and feminism would be related, both activities coinciding such as disputing spaces of power in direct shocks. The use of comparison allows us to understand how and why these relationships of similarity or difference in the studied countries, as well as the political influence of this process.
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