Summary: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura, Florianópolis, 2010 === Made available in DSpace on 2012-10-25T09:09:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
284852.pdf: 1557637 bytes, checksum: 99bac419f15001cc1be70781c7194b1a (MD5) === A enfermidade da mancha branca afetou a maioria das fazendas de Camarões de Santa Catarina a partir de 2004. Pelas informações de estudo epidemiológico sugere-se que o ingresso do vírus ocorreu através de náuplius e pós larvas importados de outros estados. A dispersão da enfermidade entre fazendas da mesma região ocorreu através de efluentes contaminados pelo WSSV. Dez das 107 fazendas existentes no estado não sofreram mortalidades pelo WSSV, possivelmente pelo seu isolamento e distância das fazendas afetadas. Valores elevados de amônia e o baixo potencial redox do solo dos viveiros foram o provável gatilho para as primeiras manifestações da enfermidade. A presença do WSSV em camarões, caranguejos e siris silvestres em cinco lagoas do Complexo Lagunar Sul de Santa Catarina foi observada em 112 das 309 (36,24%) amostras analisadas através de nested PCR e em sete de 174 (4,02%) camarões analisados por histopatologia Observou-se um aumento na presença de WSSV nos organismos silvestres ao longo de quatro anos, apesar da redução da área de fazendas afetadas pelo WSSV. No monitoramento de oito fazendas de camarão foi verificada a ocorrência de mortalidade e à presença do WSSV por PCR e histopatologia em cinco delas com focos nos ciclos anteriores. Sugere-se a aplicação de medidas de biosseguridade para evitar o ingresso do WSSV nos cultivos e diminuir os riscos de novos surtos da enfermidade.
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