Nós continuamos lutando aqui

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2010 === Made available in DSpace on 2012-10-24T23:27:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 284174.pdf: 6652156 bytes, checksum: 1592511...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Estrada, Nora Epifanía Murillo
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93509
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spelling ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufsc.br-123456789-935092019-01-21T16:13:39Z Nós continuamos lutando aqui Estrada, Nora Epifanía Murillo Universidade Federal de Santa Catarina Leite, Ilka Boaventura Rifiotis, Theophilos Antropologia Indios da America Central Guatemala Maias Violencia Aspectos politicos Massacres Guatemala Movimentos sociais Usinas hidreletricas Guatemala Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2010 Made available in DSpace on 2012-10-24T23:27:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 284174.pdf: 6652156 bytes, checksum: 15925115e61ecaf1a03625ae5ec317be (MD5) Este trabalho é resultado da pesquisa com a comunidade indígena Maia Achí de Rio Negro, localizada no município de Rabinal, província de Baja Verapaz, Guatemala. A problemática central é discutir sobre as identidades coletivas dos sujeitos que lutam por reconhecimento, depois de ter sobrevivido a cinco massacres, no contexto de sua resistência organizada ante a implantação da usina hidrelétrica .Chixoy. em seu território. Na abordagem, se considera a categoria nativa .vítima sobre-vivente. como forjadora da identidade dos sujeitos, cuja luta e protago-nismo têm origem num sentimento coletivo de injustiça. Assim, sob a pespectiva de Axel Honneth, a luta é analisada a partir da gramática moral dos conflitos, pois detrás de muitas reivindicações fica sempre uma condição que tem a ver com o plano da reparação moral. No entan-to, o reconhecimento centrado na reparação moral não nega as exigên-cias legítimas de reparação material (conforme a abordagem comparti-lhada entre A. Honneth e N. Fraser), que são, além da busca da justiça, demandas exigidas pelos sujeitos. This work is the result of research with the Indigenous community Maia Achí of Rio Negro, located in the municipal district of Rabinal, province of Baja Verapaz, Guatemala. The central problem is to discuss the col-lective identity of the citizens who struggle for recognition after have suffered five massacres, in the context of their organized resistance the deployment of the .Chixoy. hydroelectric dam in their territory. In the approach, the native category "surviving victim" is as a forger of the identity the individuals, whose strength and leadership comes from in the collective feeling of injustice. Thus, under the perspective of Axel Honneth, this struggle analyzed by the moral grammar of the conflicts, because behind for many claims of these movements, there is always a condition associated with the issue of the moral reparation. However, the recognition centered in the moral reparation not deny the legitimate of the material reparation (according to the shared approach between A. Honneth and N. Fraser), which are, beyond the quest for justice, de-mands required by the subjects. 2012-10-24T23:27:51Z 2012-10-24T23:27:51Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93509 284174 por info:eu-repo/semantics/openAccess 294 p.| il., grafs., tabs. reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina instacron:UFSC
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description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2010 === Made available in DSpace on 2012-10-24T23:27:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 284174.pdf: 6652156 bytes, checksum: 15925115e61ecaf1a03625ae5ec317be (MD5) === Este trabalho é resultado da pesquisa com a comunidade indígena Maia Achí de Rio Negro, localizada no município de Rabinal, província de Baja Verapaz, Guatemala. A problemática central é discutir sobre as identidades coletivas dos sujeitos que lutam por reconhecimento, depois de ter sobrevivido a cinco massacres, no contexto de sua resistência organizada ante a implantação da usina hidrelétrica .Chixoy. em seu território. Na abordagem, se considera a categoria nativa .vítima sobre-vivente. como forjadora da identidade dos sujeitos, cuja luta e protago-nismo têm origem num sentimento coletivo de injustiça. Assim, sob a pespectiva de Axel Honneth, a luta é analisada a partir da gramática moral dos conflitos, pois detrás de muitas reivindicações fica sempre uma condição que tem a ver com o plano da reparação moral. No entan-to, o reconhecimento centrado na reparação moral não nega as exigên-cias legítimas de reparação material (conforme a abordagem comparti-lhada entre A. Honneth e N. Fraser), que são, além da busca da justiça, demandas exigidas pelos sujeitos. === This work is the result of research with the Indigenous community Maia Achí of Rio Negro, located in the municipal district of Rabinal, province of Baja Verapaz, Guatemala. The central problem is to discuss the col-lective identity of the citizens who struggle for recognition after have suffered five massacres, in the context of their organized resistance the deployment of the .Chixoy. hydroelectric dam in their territory. In the approach, the native category "surviving victim" is as a forger of the identity the individuals, whose strength and leadership comes from in the collective feeling of injustice. Thus, under the perspective of Axel Honneth, this struggle analyzed by the moral grammar of the conflicts, because behind for many claims of these movements, there is always a condition associated with the issue of the moral reparation. However, the recognition centered in the moral reparation not deny the legitimate of the material reparation (according to the shared approach between A. Honneth and N. Fraser), which are, beyond the quest for justice, de-mands required by the subjects.
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