Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2010 === Made available in DSpace on 2012-10-24T22:45:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
289286.pdf: 446051 bytes, checksum: 5d3d702ff014c4667a660ffb77d3441e (MD5) === A presente investigação propõe uma análise descritiva do poema The Raven (1845) do escritor norte-americano Edgar Allan Poe (1809-1849). Para fazê-lo, como ponto de partida, toma-se quatro traduções realizadas em língua portuguesa. Como quase todo texto poético, a composição possui características de grande complexidade para sua recriação em outras línguas. Acreditando na arte da tradução, foram encontrados quatro estilos bastante singulares. Com base na Teoria dos Polissistemas, de Even-Zohar, foram selecionadas quatro traduções do poema The Raven, realizadas por Machado de Assis (1883), Fernando Pessoa (1924), José Lira (1995) e Vinícius Alves (1999), consideradas como recriações sob a perspectiva da Teoria dos Polissistemas e dos Estudos Descritivos da Tradução, isto é, são aceitos como novos poemas fruto da intervenção e da liberdade de cada um dos tradutores. Sob esta ótica, são investigados elementos ligados ao processo de criação dos tradutores, sejam eles de ordem social, política, cultural, além de aspectos atrelados tanto às políticas editoriais, quanto aos percursos e escolhas do tradutor. Privilegiou-se os quatro pólos de chegada, evitando o confronto com o poema dito "original", uma vez que não se objetiva eleger uma tradução como sendo a melhor, mas tão simplesmente apontar características próprias a cada um dos novos poemas.
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