Feminismos em rede?

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História === Made available in DSpace on 2012-10-24T12:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262527.pdf: 4636056 bytes, checksum: 928c69de0d4c3b9f35b2969f2f9f85d5 (MD5)...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Veiga, Ana Maria
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92775
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História === Made available in DSpace on 2012-10-24T12:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262527.pdf: 4636056 bytes, checksum: 928c69de0d4c3b9f35b2969f2f9f85d5 (MD5) === Este trabalho busca perceber como se constituíram as redes de informação e a circulação de discursos e teorias entre as feministas do Brasil e da Argentina dos anos pós-1968, até o final da Década da Mulher (1975 a 1985), instituída pela Organização das Nações Unidas em resposta às reivindicações do movimento de mulheres que ganhava visibilidade naquele período. E também compreender como as feministas se articulavam e de onde extraíam informações e a base teórica para um feminismo que começava a aparecer nos dois países, seguindo uma tendência mundial de manifestações e reivindicações que foi chamada "segunda onda" feminista. Para isso analiso testemunhos orais e escritos de algumas das protagonistas dos grupos feministas daqueles anos e também os discursos publicados nos periódicos feministas deste recorte temporal. Como resultado principal é possível notar trocas, mesmo que indiretas, entre brasileiras e argentinas, mas principalmente a influência de teorias produzidas na Europa e nos Estados Unidos, apesar das especificidades encontradas em cada país. Por meio de uma história comparativa torna-se possível perceber que a imagem das almejadas redes, ainda incipientes nos anos 1970, vai se tornar mais nítida e difundida a partir de meados dos anos 1980, não só na Argentina e no Brasil, mas em um âmbito transnacional mais amplo.