Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Florianópolis, 2008 === Made available in DSpace on 2012-10-24T00:23:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
275847.pdf: 489430 bytes, checksum: e2c4f7bc22f98c92a1ad7efb9a35839e (MD5) === O presente trabalho aponta algumas opções hermenêuticas para o imobilismo no conjunto dos Fragmentos que compõem o Poema de Parmênides, Acerca da Natureza, relacionando-o com alguns capítulos da Física de Aristóteles e com o procedimento de Nietzsche para com os gregos. Basicamente três vias são ensaiadas: (i) uma contextualização dos fragmentos, (ii) uma comparação de análise estrutural a partir da Física, (iii) e uma apresentação interpretativa de ordem subjetiva, por assim dizer. Trata-se de buscar a complementação dessas três vias para a produção de uma exegese capaz de esboçar a radicalidade do imobilismo parmenídico relegado a uma esfera da interioridade imaginativa do intérprete. A última via por sinal, classificamos como uma espécie de interpretação imanente e, em sentido bem restrito, o esboço de uma fenomenologia do imobilismo. A dificuldade aqui apontada nas leituras do Poema passa pela comparação da possibilidade de análise estrutural do texto aristotélico, por contraste, e pela interpretação artística nietzschiana.
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