Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-graduação em Educação Fisica === Made available in DSpace on 2012-10-23T19:54:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
251455.pdf: 829828 bytes, checksum: 212c7365433768717f3d30ece58880cf (MD5) === Este estudo de cunho exploratório teve como objetivo analisar as características dos impactos advindos da aterrissagem da técnica do Jump Kick em professores de Body Combat considerando as características da prática. Os dados foram coletados nos locais de prática e no laboratório de biomecânica da UFSC, para as quais utilizou-se uma entrevista semi-estruturada, com índices de clareza 100%, validade 95% e fidedignidade 100% e um acelerômetro triaxial da Brüel & Kjaer tipo 4321, respectivamente. Fizeram parte do estudo oito professores de Body Combat da grande Florianópolis. Para a análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva bem como a ANOVA two way, com post-hoc de Tukey, com significância de 0,05. Os participantes apresentaram média de idade de 27,3±6,5 anos, a altura média de 171±6,12 cm; média de peso de 68,38±9,04 Kg e tempo de prática no método do Body Combat, de 45±30,33 meses. 5/8 ministram suas aulas sobre pisos de madeira e 3/8 sobre pisos mais rígidos como cimento ou cerâmica; 7/8 dos professores preferem utilizar tênis com solado que garanta o amortecimento dos impactos e um prefere utilizar calçado de futebol de salão; a média de aulas ministradas foi de 4,5 aulas por dia, havendo uma variação entre três e nove aulas; há uma variação de 50 a 60 minutos no tempo médio de ministração das aulas; os métodos mais ministrados pelos professores são o Body Pump e o RPM e o menos ministrado o Body Balance. Os maiores valores de magnitudes de impactos foram na articulação do tornozelo nos três eixos (x 18,97±9,08g; y 11,18±2,77g e z 9,71±5,61g). Os maiores valores de tempo de impactos foram na articulação do joelho nos eixos x (0,0405±0,007s) e z (0,0332±0,006s). Os resultados para as post hoc tanto dos tempos quanto das magnitudes dos impactos, nos sujeitos, eixos e segmentos apontam para poucas diferenças significativas. Já as correlações entre tempo e impacto não apresentaram relevância estatística, assim como a relação entre impacto e massa corporal e impacto e estatura tanto para o segmento do joelho quanto do tornozelo. Conclui-se que: a) os professores em termos de estatura e massa corporal são homogêneas; b) a maioria dos professores ministra suas aulas em tablados de madeira e utiliza calçados que são os recomendados para a atividade; c) ministram um número médio de 4,5 aulas por dia com duração média de 50 minutos e ainda ministram outros métodos ginásticos; d) não encontrou-se correlação entre tempo e impacto; e) a massa corporal e a experiência interferiram nas magnitudes e tempo de impacto f) as magnitudes dos impactos foram baixas e heterogêneas; g) o tempo dos impactos também foram heterogêneos; h) os valores obtidos tanto do impacto quanto do tempo não estão em níveis causadores de lesões; i) mesmo que as magnitudes e os tempos dos impactos não estejam em níveis causadores de lesões o número de impactos aos quais são submetidos os professores ao dia, ao mês e ao ano são certamente suficientes para causarem lesões, principalmente a longo prazo.
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