Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia === Made available in DSpace on 2012-10-23T03:57:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
246851.pdf: 7531135 bytes, checksum: 9852220b757448bc05c97cee2f0ee1e7 (MD5) === O presente trabalho trata do processo histórico de conflitos pelo coco babaçu e pela terra em municípios da Microrregião do Médio Mearim no Estado do Maranhão, particularmente Pedreiras, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Lima Campos e Esperantinópolis, com foco nas quebradeiras de coco babaçu. O objetivo principal é analisar como estas pessoas superaram as limitações e restrições sociais a que estavam submetidas e conquistaram juntamente com suas famílias não só a terra como o acesso a esta #dádiva da natureza#. Neste processo são analisados ainda alguns elementos específicos como a modificação na estrutura funcional familiar dos trabalhadores agroextrativistas, na qual as ditas mulheres são integrantes, bem como a formação das duas principais associações de quebradeiras de coco: A AMTR (Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais), de caráter regional e o MIQCB (Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu), de caráter interregional. O referencial utilizado será o conceito de Formação Sócio-Espacial. Dentre algumas das conclusões desta dissertação temos que foi o latifúndio que criou as condições materiais para o início das lutas pela terra, e as quebradeiras de coco foram as primeiras a tomarem essa iniciativa. O MIQCB surge do desejo das quebradeiras de coco de congregar todas as quebradeiras da área de babaçuais, e por outro, de uma lacuna não preenchida pelas outras organizações então criadas que não conseguiam ainda atender às demandas específicas dessas mulheres. Todas essas organizações têm por alvo a reinvidicação de políticas públicas para a totalidade das famílias residentes no campo que executam essa mesma atividade. Dentre essas reinvidicações hoje se destaca o Projeto de Lei Babaçu Livre.
El presente trabajo se trata del proceso histórico de los conflictos por la tierra ocurridos em los municípios de la Microregión del Medio Mearim en el Estado de Marañon, particularmente Pedreiras, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Lima Campos y Esperantinópolis, con un grupo social muy característico de Marañon y de esa microregión en particular, donde la formación social desarrollada a lo largo del siglo XX potencializo la conquista de la tierra via reforma agraria. Tiene por objetivo principal analizar como las quebraderas de coco babazu superaron las limitaciones y restricciones sociales que estaban sometidas y se volvieron personajes destacados de los conflictos por la tierra en los años 1980. Al mismo tiempo se analizaran algunos aspectos específicos como la modificación en la estructura funcional familiar de los trabajadores agroextrativistas en la cual las mujeres son integrantes asi como la fomación de las dos principales asociaciones de quebraderas de coco: La AMTR (Asociación de Mujeres Trabajadoras Rurales) que actua en cuatro municipios del Medio Mearim y el MIQCB (Movimiento Interestatal de Quebraderas de Coco Babazu), que se organiza en Marañon, Piauí, Pará, Tocantins. Por lo tanto, nosotros utilizaremos el concepto de Formación Socio-Espacial que se liga al concepto de Formación Economico-Social utilizado por la ciencia económica debido a la necesidad de una localización espacio-temporal de los eventos sociales. Dentro de algunas conclusiones de esta disertación elencamos: Fue el latifundio quien creó las condiciones materiales para el inicio de las luchas por la tierra y las quebraderas de coco fueron las que primero tomaron esa iniciativa. El MIQCB surge, por un lado, del deseo de las quebraderas de coco de congregar todas las quebraderas de coco en toda el area de babazuales. Por otro lado, de un espacio no llenado por las organizaciones ciradas en ese entonces que no conseguian aun atender las demandas específicas de las mujeres. La consolidación de esa organización de las quebraderas de coco tiene como objetivo la reivindicación de políticas públicas para la totalidad de las familias de las mujeres que jecutan la misma actividad. Dentro de estas reivindicaciones hoy se destaca el Proyecto de Ley Babazu Livre.
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