Os Panoramas perdidos de Victor Meirelles
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. === Made available in DSpace on 2012-10-23T03:22:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 247607.pdf: 2800291 bytes, checksum: 0c2cb05858a0009810deb386c114c104 (MD5) === V...
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufsc.br-123456789-898502019-01-21T16:08:45Z Os Panoramas perdidos de Victor Meirelles Coelho, Mario Cesar Universidade Federal de Santa Catarina Flores, Maria Bernardete Ramos Leenhardt, Jacques História Pintura brasileira Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. Made available in DSpace on 2012-10-23T03:22:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 247607.pdf: 2800291 bytes, checksum: 0c2cb05858a0009810deb386c114c104 (MD5) Victor Meirelles de Lima (1832-1903), professor, retratista, pintor de paisagens e batalhas, enveredou para a pintura de Panoramas, introduzindo no Brasil uma modernidade ligada às Exposições Universais. O Panorama foi inventado no final do século XVIII. Esta imensa tela, com mais de 100 metros de comprimento e 14 metros de altura, era exposta na rotunda, uma edificação construída especialmente para esta forma de espetáculo. Pintura e arquitetura faziam parte de um conjunto que associava ainda fotografia, figuras de cera e uma economia voltada para o entretenimento do público cada vez mais numeroso das grandes cidades. Meirelles expôs o Panorama do Rio de Janeiro em Bruxelas, na Exposição Universal de 1889 em Paris e finalmente no Rio de Janeiro. Na mesma rotunda, ele expôs um acontecimento republicano: o Panorama da Entrada das Forças Legais. Seu terceiro Panorama foi comemorativo aos 400 anos do Descobrimento do Brasil. Doados pelo pintor à República, os Panoramas foram perdidos e vistos pela última vez em 1910, abandonados no pátio do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista. Não havia interesse, naquele momento de transição e afirmação da República, em preservar as obras de um pintor identificado com a Monarquia. Há um registro de correspondências documentando este processo final de perda dos Panoramas. De qualquer forma, no final do século XIX, a arte dos Panoramas havia entrado em decadência, provocada pelas imagens em movimento e encaminhando o público para outra forma de percepção visual, o cinema. Foi o fim de uma forma expressiva, da qual Victor Meirelles foi o maior representante brasileiro. 2012-10-23T03:22:38Z 2012-10-23T03:22:38Z 2007 2007 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89850 247607 por info:eu-repo/semantics/openAccess 167 f.| il. Florianópolis, SC reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina instacron:UFSC |
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