Encruzilhadas ao desenvolvimento

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. === Made available in DSpace on 2012-10-23T00:55:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 251934.pdf: 1512244 bytes, checksum: c52fbe93bb918fa17aadcf231b13ff33 (MD5) ==...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gonçalves, Diogo Alvim
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89645
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. === Made available in DSpace on 2012-10-23T00:55:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 251934.pdf: 1512244 bytes, checksum: c52fbe93bb918fa17aadcf231b13ff33 (MD5) === Este trabalho teve como objetivo analisar em que medida os problemas da pobreza e da degradação ambiental da região de São Joaquim, em Santa Catarina, vêm sendo gerenciados pelos agentes de planejamento e gestão do desenvolvimento regional. Para tanto, recuperamos a trajetória do desenvolvimento desde a colonização até hoje. A partir desta trajetória, investigamos os recursos (naturais e humanos) mobilizados para impulsionar as estratégias de desenvolvimento adotadas ao longo do tempo. Além disso, elaboramos um diagnóstico socioambiental da região, que traz elementos para a compreensão do quadro que se apresenta atualmente. Analisamos também o processo de elaboração do plano de desenvolvimento regional de São Joaquim, finalizado em 2005, a partir de uma parceria entre o Governo do Estado e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. As reflexões sobre o histórico e cenário atual da região levaram a conclusão de que os problemas destacados não representam uma prioridade nas agendas de planejamento do desenvolvimento regional. As conseqüências socioambientais do desenvolvimento regional são pouco estudadas e por esse motivo seus impactos não são pouco conhecidos. Ao longo da história, foram baixas a valorização e a gestão do patrimônio sócio-cultural e natural como recurso específico do território, as demandas sociais e ambientais ficaram em segundo plano. Sem uma compreensão aprofundada das causas e conseqüências dos problemas, os planejadores da SDR não têm como desenvolver estratégias realmente efetivas para a superação dos principais problemas. Além disso, existem varias ações ligadas a problemática socioambiental na região, que, contudo são desarticuladas ora por entraves logísticos e operacionais ora interesses políticos partidários divergentes, que acabam por se sobrepor as demandas socioambientais.