O super-herói (nem tanto) também adoece

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-graduação em Serviço Social === Made available in DSpace on 2012-10-22T23:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 246036.pdf: 880569 bytes, checksum: 81ad6447af53ae246564f80962d95430 (MD5) === Esse es...

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Bibliographic Details
Main Author: Ely, Fabiana Regina
Other Authors: Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Florianópolis, SC 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89590
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-graduação em Serviço Social === Made available in DSpace on 2012-10-22T23:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 246036.pdf: 880569 bytes, checksum: 81ad6447af53ae246564f80962d95430 (MD5) === Esse estudo investiga a saúde dos trabalhadores pertencentes ao Departamento de Polícia Federal (DPF), tendo como lócus da pesquisa as unidades do DPF situadas no Estado de Santa Catarina. O objetivo foi traçar o perfil do adoecimento a partir das referências teóricas do campo da Saúde do Trabalhador. Trata-se de um estudo exploratório, com abordagens quantitativas e qualitativas - foram mapeados dados relativos às Licenças para Tratamento de Saúde (LTS) e aplicadas entrevistas, privilegiando a escuta dos trabalhadores. Na análise, realizou-se a leitura desses dados, articulando categorias empíricas com as reflexões encontradas na literatura. Concluiu-se que há a predominância de Doenças Osteomusculares e do Tecido Conjuntivo, de Transtornos Mentais e Comportamentais e de Lesões e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas. Destaca-se a hipótese de que, nesse meio, as mulheres adoecem mais que os homens e que as Licenças para Tratamento de Saúde são mais freqüentes em grupos com idades mais avançadas e com maior tempo de serviço na instituição. Evidenciou-se, ainda, a presença de sofrimento no trabalho, cuja invisilibilidade pode potencializar o risco para incidentes com armas de fogo. Tudo indica que a função policial propriamente dita não é determinante no adoecimento desse grupo, que seria, então, muito mais condicionado pelas relações que se estabelecem no cotidiano organizacional. Por fim, destaca-se que não existe neste ambiente, assim como não há no serviço público em geral, uma política efetiva de atendimento à saúde do trabalhador, deixando exposta mais uma face dessa problemática.