Fatores de risco e de proteção para o desenvolvimento da criança durante a transição para a parentalidade
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. === Made available in DSpace on 2012-10-22T12:21:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 227416.pdf: 1018054 bytes, checksum: e0be9c685a6bb1ec3a14b942510db753 (MD...
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Florianópolis, SC
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufsc.br-123456789-886792019-01-21T16:07:09Z Fatores de risco e de proteção para o desenvolvimento da criança durante a transição para a parentalidade Wendt, Naiane Carvalho Universidade Federal de Santa Catarina Crepaldi, Maria Aparecida Psicologia Crianças Desenvolvimento Familia Organização Pais e filhos Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Made available in DSpace on 2012-10-22T12:21:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 227416.pdf: 1018054 bytes, checksum: e0be9c685a6bb1ec3a14b942510db753 (MD5) Realizou-se este trabalho com o objetivo de investigar os fatores de risco e de proteção para o desenvolvimento infantil presentes na transição familiar decorrente do nascimento do primeiro filho. Para tanto, caracterizaram-se a configuração, identificação dos fatores de risco e de proteção e identificação dos fatores que concorrem para a adaptação e reorganização familiar durante a transição para a parentalidade em dez famílias cujos pais viviam juntos e cujas crianças estavam com seis meses de idade. Fundamentou-se a pesquisa na Teoria Sistêmica, que ancora a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano e os estudos sobre desenvolvimento familiar. Utilizou-se delineamento quanti-qualitativo e os seguintes instrumentos: Teste de Triagem do Desenvolvimento Denver-II, Inventário Home para Observação e Medida do Ambiente, Escala de Avaliação do Ambiente (Abipeme), Roteiro de Entrevista para Identificação de Riscos e Recursos Biopsicossociais na História de Vida da Criança, Entrevista Semi-estruturada para Confecção do Genograma Familiar. Analisaram-se os dados quantitativos por meio da estatística descritiva não-paramétrica e submeteram-se os dados obtidos durante a confecção do Genograma às análises gráfica, clínica e do discurso. Os resultados apontaram que todas as famílias possuíam fatores de risco e de proteção, sendo estes manifestados por meio dos atributos pessoais dos bebês, como apatia, timidez, desatenção, curiosidade, tendência para engajar-se em interações individuais e grupais, presença ou ausência de antecedentes mórbidos, simpatia, extroversão, dentre outros. Os fatores familiares manifestaram-se por meio do alto, médio ou baixo risco nos processos de interação pais-criança, tais como envolvimento materno, responsividade emocional e verbal da mãe, participação paterna nos cuidados e lazer da criança, conflitos familiares e nas variáveis contextuais e temporais, como provisão de materiais, organização do ambiente, relação trabalho-família, classe socioeconômica, freqüência e interrupção de interações e eventos vitais. Observou-se que os fatores de risco e de proteção presentes tanto nas crianças quanto nas famílias estavam estreitamente relacionados às relações conjugais parentais e que estas têm o potencial para afetar positiva e negativamente o desenvolvimento da criança e vice-versa. A magnitude e a direção da influência do bebê no relacionamento marital variam de acordo com o ajustamento conjugal anterior que, por sua vez, prediz a adaptação e a reorganização familiar após o nascimento. Da mesma forma, as famílias de origem influenciam e são influenciadas direta e indiretamente pelo nascimento das crianças. 2012-10-22T12:21:05Z 2012-10-22T12:21:05Z 2006 2006 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88679 227416 por info:eu-repo/semantics/openAccess vii, 186 f.| il., tabs., grafs. Florianópolis, SC reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina instacron:UFSC |
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227416.pdf: 1018054 bytes, checksum: e0be9c685a6bb1ec3a14b942510db753 (MD5) === Realizou-se este trabalho com o objetivo de investigar os fatores de risco e de proteção para o desenvolvimento infantil presentes na transição familiar decorrente do nascimento do primeiro filho. Para tanto, caracterizaram-se a configuração, identificação dos fatores de risco e de proteção e identificação dos fatores que concorrem para a adaptação e reorganização familiar durante a transição para a parentalidade em dez famílias cujos pais viviam juntos e cujas crianças estavam com seis meses de idade. Fundamentou-se a pesquisa na Teoria Sistêmica, que ancora a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano e os estudos sobre desenvolvimento familiar. Utilizou-se delineamento quanti-qualitativo e os seguintes instrumentos: Teste de Triagem do Desenvolvimento Denver-II, Inventário Home para Observação e Medida do Ambiente, Escala de Avaliação do Ambiente (Abipeme), Roteiro de Entrevista para Identificação de Riscos e Recursos Biopsicossociais na História de Vida da Criança, Entrevista Semi-estruturada para Confecção do Genograma Familiar. Analisaram-se os dados quantitativos por meio da estatística descritiva não-paramétrica e submeteram-se os dados obtidos durante a confecção do Genograma às análises gráfica, clínica e do discurso. Os resultados apontaram que todas as famílias possuíam fatores de risco e de proteção, sendo estes manifestados por meio dos atributos pessoais dos bebês, como apatia, timidez, desatenção, curiosidade, tendência para engajar-se em interações individuais e grupais, presença ou ausência de antecedentes mórbidos, simpatia, extroversão, dentre outros. Os fatores familiares manifestaram-se por meio do alto, médio ou baixo risco nos processos de interação pais-criança, tais como envolvimento materno, responsividade emocional e verbal da mãe, participação paterna nos cuidados e lazer da criança, conflitos familiares e nas variáveis contextuais e temporais, como provisão de materiais, organização do ambiente, relação trabalho-família, classe socioeconômica, freqüência e interrupção de interações e eventos vitais. Observou-se que os fatores de risco e de proteção presentes tanto nas crianças quanto nas famílias estavam estreitamente relacionados às relações conjugais parentais e que estas têm o potencial para afetar positiva e negativamente o desenvolvimento da criança e vice-versa. A magnitude e a direção da influência do bebê no relacionamento marital variam de acordo com o ajustamento conjugal anterior que, por sua vez, prediz a adaptação e a reorganização familiar após o nascimento. Da mesma forma, as famílias de origem influenciam e são influenciadas direta e indiretamente pelo nascimento das crianças. |
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