Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental === Made available in DSpace on 2012-10-21T21:49:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
208788.pdf: 2539900 bytes, checksum: abeb1e94cc91a87fc445edfcd3b71ab4 (MD5) === O lançamento de esgotos domésticos sem tratamento prévio nos corpos receptores afeta seu uso posterior, pois representa um problema de saúde pública devido a elevada densidade de microrganismos patógenos presentes no meio. Além disso, a maioria dos sistemas de tratamento de esgotos no Brasil, como exceção dos sistemas de lagoas de estabilização, são insuficientes para remoção destes microrganismos causadores de doenças de veiculação hídrica. Este trabalho de pesquisa teve como objetivo determinar a dosagem mínima e segura de dióxido de cloro necessária para atender os padrões de lançamento de esgotos tratados em águas superficiais e seu reuso, posteriormente, realizou-se um estudo econômico do custo de implantação, operação do processo de desinfecção e um estudo de caso para 35.000 economias atendidas. Os resultados obtidos demonstram que a dose mínima foi de 2,0 mgClO2/L, pois com esta dose houve eficiência de 99,94% (3,23 log) na remoção de coliformes fecais num tempo de contato de 15 minutos e também atendeu todos os padrões de lançamentos de esgotos tratados em águas superficiais e seu reuso, conforme determina a ABNT. O custo de implantação do sistema de dióxido de cloro é menos oneroso em relação ao sistema de desinfecção por ozônio e também ao sistema de desinfecção por radiação UV. O custo de operação do dióxido de cloro a R$ 0,073/m3 aproximou-se do hipoclorito de sódio R$ 0,089/m3, enquanto que o custo de operação do ozônio mostrou ser de todas a opção mais cara R$ 0,091/m3. O estudo de caso realizado para 35.000 economias atendidas apresentou custo estimado com valor total mensal de R$ 1,38 por economia mês, incluindo os custos de aquisição do gerador, de operação e manutenção do sistema.
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