Summary: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. === Made available in DSpace on 2012-10-21T14:46:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
205134.pdf: 3804480 bytes, checksum: da4f60e8c6dbd391937a38f0a09d2ad4 (MD5) === O capital humano é tido como um dos fatores estratégicos às organizações, porém, um dos grandes desafios sob o ponto de vista do gerenciamento é o de melhor aproveitar o potencial dos trabalhadores, em face das dificuldades de encontrar formas de congruência entre objetivos de empresa e pessoas nela inseridas. Tal problema é normalmente uma decorrência de desenhos organizacionais que geralmente são elaborados a partir do binômio tecnologia e contingências ambientais, e os trabalhadores acabam tendo a alternativa única de se adequarem à forma de gerenciamento predefinida, com desajustes de toda ordem no controle desses recursos. Ocorre que, se considerados os elementos psicossociais e psicoculturais das pessoas, é possível elaborar-se desenhos organizacionais que melhor adaptem a forma de gerenciamento às características dos trabalhadores, um conceito da ergonomia organizacional, assim proporcionando uma maior satisfação no trabalho e o melhor aproveitamento da real envergadura dos recursos humanos. A auto-estima é, por conceito, um atributo que revela estes elementos em termos de atitudes e, potencialmente, um indicativo da forma mais apropriada de tratamento dos trabalhadores nas organizações, portanto, do adequado sistema de gerenciamento. Este é o foco da presente tese, ao propor um instrumento em que se investigue a possibilidade de a auto-estima estar relacionada às formas burocráticas de gerenciamento, a fim de se buscar a forma de gerenciamento melhor ajustada às características dos recursos humanos, partindo da suposição de que pessoas de baixa auto-estima provavelmente melhor se adaptam a organizações que adotam controle normativo.
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