Summary: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação === Made available in DSpace on 2012-10-21T14:14:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 === Da constituição de subjetividades de um processo escolarizador. Como se constroem as diferentes formas de sujeito segundo mecanismos que auxiliam na sua regulação, na sua conduta e que constituem o seu modo de viver, atuam na experiência de si. A disciplina, o biopoder e as formas de governo como técnicas que surgem para formar o sujeito, incorporá-lo a determinados padrões, fixá-lo pela identidade, prescrevê-lo em uma certa cultura, definir a sua territorialidade. O processo escolarizador, como hoje está organizado, é produto de precisas e investidas formulações culturais, resultantes das relações de poder-saber, jogos de verdade. A escola nacional é a derivação de estratégias militares, tema de segurança. Essa produção de subjetividades capitalísticas fabrica a relação com a produção, com a natureza, com o corpo, a relação do homem com o mundo e consigo mesmo, bloqueando os processos de singularização. Possibilidades de resistência e de criação de espaços de liberdade num eu anônimo que não se institui nem no isto nem no aquilo, através de uma maneira diferente de pensar. A pesquisa de campo traduz algumas impressões da cultura escolar, marcas de governo e terapia, mas também indícios dos sobressaltos da diferença.
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